O meu coração é um verbo que arde sem pensar.
O Natal é alma branca da luz divina.
Se pudesse...
Dar-te-ia um beijo nos lábios
com os lábios dos meus olhos.
Sinto que o corpo
me come a alma, quando
passo por ti e não digo, amo-te com a boca.
Antes de ti
a minha vida era
luz fria e uma paisagem triste.
Tenho tantas
saudades de ti, como tem
o sol, saudades de ver o céu sorrir.
Poesia é
a minha forma
de te sentir, em silêncio.
Hoje, gostava de
ter nascido sol, para te
dar beijos de luz nas pétalas.
Prefiro Nada
a não ser Verdade.
Não sei...
Talvez possa ser
engano, a luz que não
luz no sol dos teus olhos.
Não sei, Flor,
não sei, colher-te, não sei...
Tenho medo que me murches nas mãos.
Amo-te,
com o coração... humanidade.
Acordei, hoje,
uma vez mais, sem ti
nem o sol me sabe a luz.
O amor e a verdade
só se podem exprimir
de uma forma: em silêncio.
O amor não se constrói.
Ou é logo ou não é nunca.
Tive a certeza, na
primeira vez em que te olhei
que a minha alma já te conhecia.
Vi, pela vez primeira
no brilho profundo dos teus olhos
a forma clara, existência de eternidade.
Eu sei que me nascerás amanhã
e o amanhã será pai de todas as manhãs
em que te busquei, procurei, desisti e te encontrei.
Se não nascesses
não nasceria em mim
amor, flores no coração.
No canto do coração
a verdade é um amante
que nasceu amando a eternidade.
Esta noite
sonhei ser noite
para que pudesses dormir em mim.
Hoje é, uma
oportunidade única
de reviver cada segundo.
Se fosses uma flor
dar-te-ia a minha própria água
e morreria à sede, apenas para te ver florir.
Esta noite
o céu perdeu a luz
porque nada mais luz, quando
todas as estrelas brilham nos teus olhos.