César Luiz
"A solidão pode ser ruim para alguns, causar danos a outros, mas ela ensina, molda e te leva a máxima do arquétipo humano. Nada mais gratificante que ser um elo do nada, pelo nada, para o nada". 11/16. César.
Acolher
Acolho-te com muito amor
Não saberias ser diferente com o trazes em teu Ser
Ajo com amor, para te fazer feliz, porque esse sorriso saí fácil de tua boca
Brota de te um brilho do olhar, um gesto que estende as mãos e me recebe
Não sei prever, porque não sou vidente, mas meu sentir tem o toque mágico do desejo e este me estimula a de ter em meus braços
Apenas te quero, quero, quero...
Sempre tive momentos tão sublimes a teu lado
Não abro mão do que vive contigo
Mas abro as asas do AMOR, do querer e te acolho em silêncio no românticos
César 28/03/2021.
Eu sou mistura de diálogo, polêmica e viajo das profundezas a tona
Vivo entre a cruz e a espada
Sou norte e sul, mas às vezes a deriva me pego no leste, oeste
Não sou de ninguém e de todos
Às vezes me faltam palavras e sobram sanções e reações
Noutras sou o próprio sentimento imbuído de afeto e amor
Ódio até tenho, mas não cultivo
Sou de guerra e paz, mas não me fogem as labaredas da sensatez em aquietar e evitar a tais guerras insensatas e sem causas
E as causas das guerras são as insanidades que se curam com reflexão e seriedade dos afãs desenfreados
César Luiz - Março de 2021.
Ser
Sou tempestade em tempos de calmaria
Sou a calmaria nos tempos de tempestades
Sou o próprio argumento dos sem causa e sou a causa sem argumentos
Saboreio do direito livre, do livre arbítrio
Sou aquele que vestes a farda e empunha a baioneta para salvar o oprimido
Sou filho do mundo e pai de ninguém
Sou tudo e nada, sou só a ilusão do amanhecer em tempos nebulosos, mas vibro uníssono para salvar a quem pede socorro
Eu sou o tudo e o nada!
César Luiz - Fevereiro 2021.
Vida
A vida é como uma peça de teatro
Tem um script para seguirmos
Nossos eternos rituais
Estudar, trabalhar, comprar, vender, ter e vencer- se conseguir
Tem platéia, nossos pais, parentes, amigos e tantos outros
Tem os atropelos, os erros, porque na vida não ensinamos é no improviso
A direção nem sempre nortea nossa caminhada
Nesse teatro, nesse espaço as luzes da ribalta nem sempre ilumina a caminhada
A equipe de apoio, às vezes é insuficiente para o suporte que necessitamos
O enredo muda com frequência e sem nos avisar
E pra que se não podemos ensaiar dignamente é tudo ao vivo, sem intervalo
E no fim nem aplausos temos, a platéia se cala emocionada