Carlos Nepomuceno (Nepô)
Felicidade é um projeto consciente de cada pessoa, que visa manter uma sensação continuada de equilíbrio entre motivação, tranquilidade e criatividade.
Vivemos hoje a mais disruptiva, rápida e desconhecida alteração do ambiente de sobrevivência do Sapiens com a chegada do Mundo Digital.
Revoluções Midiáticas são fenômenos, apesar de recorrentes, raros e muito pouco estudados pelos cientistas sociais de plantão.
Diferente do que pensa o mainstream, temos que encarar a Felicidade não como algo que acontece, mas é criado.
Uma pessoa orgulhosa não é assim um problema, pois depende do tipo de orgulho que ela está praticando.
Muita gente é feliz, mas não inova. Muita gente inova, mas não é feliz. O desafio para quem inovar, é inovar e ser feliz.
Felicidade não é uma chuva, mas um chuveiro que precisa ser construído, instalado e, constantemente, regulado.
Viver é e sempre foi escolher. Quem não escolhe de forma consciente, acaba sendo escolhido inconscientemente.
A Felicidade e o Sucesso são dois lados da mesma moeda, que precisam ser operados juntos e em sintonia, pois uma depende da outra.
Não existe a possibilidade de pensar no sucesso, sem que antes você defina o que é felicidade para você e vice-versa.
Do ponto de vista do sucesso, uma boa vida é aquela que conseguimos desenvolver, o máximo possível, os nossos potenciais.
O primeiro passo para começarmos uma jornada em direção a uma vida mais feliz, é admitir que todos nós fomos, em alguma medida, traumatizados.
Um Sapiens mais sábio e mais maduro é aquele que se adultiza assumindo a responsabilidade pelos seus traumas.
Quando falamos de sucesso e felicidade precisamos entender que tais conceitos são fortemente manipulados.
O principal problema criado em sociedades mais centralizadas é o desalinhamento entre sucesso e felicidade.
Numa visão de sucesso e felicidade mais descentralizada, a pessoa não escreve um livro para ganhar prêmio, mas para desenvolver cada vez mais a sua capacidade de escrita.
Se a pessoa, por acaso, ganhar um prêmio pelo livro que escreveu, isso é consequência de um processo na procura da excelência e não o objetivo.
Nossa visão de sucesso tem que estar alinhada com nossos “cachorrinhos internos” de tal forma que eles balancem o rabinho e não fiquem mordendo a perna.