Carlos Alberto Brumm
Ser fraco é impor limites contra a sua própria capacidade em vencer os desafios desta vida e para qualquer questão buscar culpados não assumindo tuas imperfeições.
Onde o ego, a insegurança e a indiferença obscurecem a luz de qualquer vínculo, há um tecido profundo de conexão que espera ser redescoberto.
Com serenidade em um novo pensar, a satisfação floresce, e a cerca de nós o bem-estar eleva a harmonia sob sua incumbência.
Na dúvida criei a esperança, na decepção desacreditei no próximo e assim moldei-me pensando no que pode ser melhor, dia após dia.
Quando andei só me encontrei, porém contestei por não ter iniciado esta caminhada há tempos atrás...
E quando for recomeçar olhe para seu passado e recorde-se de teus erros, não sinta-se mau e muito menos envergonhado pois só assim, recomeçará ciente de que erros passados não lhe trarão nada de bom para este renovo.
E quando passares a olhar ainda mais para seu interior e utilizar o que sabe, não será mais necessário dizer que sabes de tudo.
As vezes o que você recebe é o que realmente precisava, não o que você queria e tampouco almejava...
Antes que a morte nos tome...
Quando a morte chega, fria e implacável,
E leva quem amamos ao reino insondável,
É então que o coração, em pranto se curva,
E entende o valor que a vida dali pra frente será oculta.
Em vida, deixamos passar o brilho no olhar,
O riso que encanta, o dom de amar,
Mas é na ausência, no vazio que se expande,
Que percebemos o quanto o amor nos prende.
Cada palavra não dita, cada gesto esquecido,
Transforma-se em lamento, em pesar contido,
A dor nos invade, o arrependimento persiste,
Por não termos amado com o fervor que insiste.
A morte revela o que a vida, em sua pressa, esconde,
Que o tempo é frágil, e o amor, que responde,
Deve ser vivido com toda a devoção,
Antes que a morte nos tome pela mão.
Ficamos com a lição, melancólica e severa,
Que o valor do amor só se vê quando a dor impera,
Aprendemos, tarde demais, na sombra que consome,
A dar valor à vida, antes que a morte nos tome.
Dedico este poema ao meu pai Waltairo Brumm , ao meu querido primo Marcelo e a tantos outros familiares e amigos que se foram.
"Na pressa da vida, esquecemos que o tempo não pede desculpas quando leva todos aqueles que amamos."
"Na maturidade tentei buscar sabedoria e então, não bastava apenas saber, dali em diante, precisei sentir e de forma profunda, viver."
"O verdadeiro amor não busca posse pois ele nasce em liberdade e como uma chama ele queima, alimentando-se de compreensão, sacrifícios e maturidade."
O fracasso é só um passo a mais na caminhada para o sucesso, todavia, que o mesmo sirva-lhe de lição.