Camila Custodio
Sagrado tempo. Sagrada vida. Sagrado aprendizado. Aceito de bom grado os novos e sagrados caminhos que se abrem.
Coadjuvante de uma história de mil facetas; por isso sou toda alívio. Compartilho a nobre coragem protagonista, de só desejar a felicidade.
Já faz tempo que a minha boca não fala mais de amor; ela não canta mais aquela dor. Sobrou apenas um pouco de pó, que eu recolho em canções
Que jamais deixemos cair no esquecimento, no véu escuro do monturo dos medos, os sonhos coloridos da nossa essência mais perfumada.
Outono, outro gosto. Sabor de folhas caindo ao chão. E aquela velha árvore de sombra distante? É na calada da noite que ela me cala.
Quando descobri que o medo mora nas minhas entranhas, o céu coloriu as nuvens e sorriu chuva em meus olhos
Quando o coração acorda junto com o sol, há uma certeza plena e iluminada de um novo dia, um recomeço, a paz extraída do próprio sorriso!
E junho chega... cheio de frio, pressa e promessa para meu coração. Rascunhos acumulados, finalmente serão concretizados.
E quando encontramos nosso próprio reflexo em outro olhar, dá vontade de ali ficar. É perder-se e encontrar-se no outro. É ressignificar-se.
A verdade é como poeira que fica circulando pelo ar. Às vezes só se enxerga quando há uma fresta de luz entrando pela janela.
Já faz tempo que a minha boca não fala mais de amor; ela não canta mais aquela dor. Sobrou apenas um pouco de pó, que eu recolho em canções.
Eu sei que dentro do seu silêncio corre um rio de pensamentos e que, em algum lugar, suas águas ficam mais claras ao encontrar as minhas.
E de surpresa em surpresa, o inesperado. E quando o inesperado lhe sorri, como não lhe sorrir de volta?
Gosto que o tempo passe para tocar o passado com o olhar maduro, feito fruta que teima, mas um dia cai do pé. Tudo sempre vai...e não volta.
A constatação matará o mistério e talvez tudo virará tédio. Talvez seja o remédio. Talvez seja a condenação. Talvez...matarei o talvez.
Talvez o segredo seja não olhar para trás...mas sim olhar para frente com os olhos cheios de brilhos estelares em esperanças renovadas.