Bruno Resende Ramos

⁠Se Deus tivesse plano para todos, crianças não morriam no ventre.

A riqueza é um fardo quando se descobre que se perde na sua busca o que nos faz mais feliz. ⁠

A caveira também sorri, mas está morta.⁠

⁠Não virá um tempo novo num mundo que reprisa seus instintos bélicos.

⁠As guerras só confirmam a ineficiência do homem no uso da razão.

Morre-se antes de saber o porquê de tudo.⁠

⁠Eles sempre estiveram aqui. Só não achavam tão fácil enredar as pessoas em suas teias.

Um corpo inerte é, no final de tudo, ⁠o único resultado de todos os seus esforços na vida.

⁠⁠Há tantas religiões como interpretações para a morte; mas, independente de sua opinião, todos morrem como também os fundadores de cada religião.

⁠O Amor construiu tudo. Sem Ele, nada subsistirá.

⁠Na terra fria, não há semeadura que tenha êxito.

⁠Uma inusitada, pedagógica e profética cena é a dos músicos no Titanic quando o navio afundava. Um ensaio do que nos sucederá. Escolha seu último drink! O show não pode parar!

O ateu não é um cético. Ele só não crê na existência de Deus a partir do que vê nas pessoas.⁠

Quando ouvia as batidas ⁠contra meu claustro, sabia que os outros é que viviam maiores prisões

⁠Quando percebermos que o menor ato contra o amor é um ato que confronta as funções do primeiro átomo, entenderemos o porquê das tempestades, destruições, doenças, tragédias e mortes no mundo.

⁠Todo ato de desamor tem efeito astronomico.

⁠O planeta, dada a grandeza do homem, está em suas mãos. Mas dada a baixeza de suas inclinações e intenções está, do mesmo modo, ameaçado por ele.
Irônico, não?

⁠Quando cientistas prenunciam catástrofes na linha do horizonte humano, só constatam o descuido desse com seu próprio destino.

⁠Há corações de vidro estilhaçados pelo mundo que só nos abraçam pelo prazer de dividir sua dor.

⁠Os sonhos acabam e têm que acabar, porque são, de fato, apenas sonhos.

⁠Diz-se do homem que é humano errar. Só não se diz que, sendo humano amar, não amar é desumano.

⁠Quem nunca aporta morre no mar

Há pessoas como drogas:
Ou te ensinam
Ou te matam

⁠O mal da serpente é, sentindo o domínio, a versatilidade e a rapidez com que domina suas presas, não saber que sobre ela dominam as águias; as quais sequer pode ver.

⁠Ainda no terceiro milênio, usa-se da guerra como método de submissão e humilhação de oponentes. E há quem acredite em nova era. Se descemos das árvores como alguns acreditam, estamos longe de pôr os pés no chão. Na guerra dos novos macacos, a crueldade nega haver uma raça humana.


Por ocasião da Guerra Israel x Palestina
10 de 2023