Bruno Fontes

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O foda, é que a maioria dos motivos que tenho pra gostar de você, fui eu mesmo que inventei.

Você tem que entender que um simples oi seu já me bagunça inteiro. É o efeito que você tem sobre as coisas, as minhas coisas.

Sem essa de pra sempre. É amor até deixar de ser.

Cara, toma um porre, um belo porre! Ouve um blues. Arruma uma garota nova. Só não fica aí.. tem tanto jeito bom de sentir falta de alguém.

Inserida por brunofontes

Gosto de quem consegue me fazer sorrir sem fazer esforço. Tipo.. a tequila.

Acho que eu tenho tudo o que quero.
Quando quero cerveja, bebo cerveja.
Quando quero vodka, bebo vodka.
Quando quero você, bebo vodka.

Não sei se é pra te esquecer que eu tenho bebido tanto. Pra lembrar tenho certeza que não é.

Se você acha exageradas as coisas
que eu escrevo pra você,
é porque você não viu as que eu apago.

O quarto é bagunçado pra combinar comigo.

O sorriso dela abre tanto, que os olhos quase se fecham. São eles tentando descer, pra ver ela rir mais de perto.

Bruno Fontes

Nota: Pensamento publicado no tumblr do autor em 31 de Março de 2014.

hoje eu acordei
sem saber que caminho seguir
a minha cama é o lugar mais seguro
ficarei aqui! até fazer sentido sair
preciso de um motivo para calçar os sapatos
e hoje eu não tenho
a cama é o mar
e eu me agarro aos travesseiros
para ver se ainda me salvo...

Seria melhor se fosse impossível, só assim pra desencanar de vez. É esse pouquinho de chance que atrapalha, essa esperança idiota.

Essa mania de achar que tudo é troca. Dar um abraço esperando um beijo, um elogio esperando um obrigado, fazer o bem querendo um prêmio. Carinho é exatamente isso, é entregar sem esperar nada. Depois que você deu, já não é mais seu. O beijo, o abraço ou a mordida, a gente dá, não empresta. Por isso eu te digo, tudo que você me deu, ficou comigo. Se quiser de volta, se quiser muito, podemos negociar. Olha nos meus olhos, vem buscar!

⁠sentei-me com a missão de escrever um texto que não fosse sobre você. Fracassei. Você já está na segunda linha. E agora, na terceira. E o texto, que não era sobre você, tampouco é sobre mim. Talvez seja sobre a saudade. Ou melhor, sobre a insônia, pois não há como dormir quando você faz isso: invade meu texto, o meu tempo e a minha noite. Não, definitivamente esse texto não será sobre você. Escreverei sobre qualquer outra coisa. As corujas. Sim! Será sobre as corujas. Lindas. Silenciosas. Com seus olhos gigantes. Sabe quem também tem os olhos gigantes?

Inserida por quemsouquemsomos