Bruno Fernandes Barcellos
E se der errado?
Você já deve ter duvidado ou conhecido alguém que duvidou, que por medo não arriscou. Ou até tentou com pouco empenho, pois não acreditou.
Seja no esporte, no trabalho ou no vestibular. O medo de fracassar, de ser incompetente ou incapaz, sempre participa quando tudo depende apenas de você.
Então fica a dica, não alimente sua crítica, não fortaleça seus medos, eles existem mas não são maiores que você.
Fracasso não é uma tentativa sem êxito, fracasso é a ideologia que te guia, quando você não se vê capaz de acreditar em você.
Insucesso é quem deixa a vida passar pela janela, sem ousadia de buscar, de sonhar, de tentar e errar.
Incapaz é quem só tenta o que pode dar certo, optando pelos menores riscos e as menores jogadas, pois este não desenvolveu a capacidade de amar.
Amar (se) é se arriscar a dar errado, é investir no que te motiva, no que te afeta, é buscar razão para estruturar uma paixão, é assumir os riscos e tentar se preparar para eles, é ter consciência do desafio e não recuar, ainda sim e somente assim, valer a pena!
Nomear é limitar.
Sempre que dizemos o que aquilo é, estamos delimitando seu existir.
Um nome é uma definição, e tudo que está definido está limitado.
Mas o limite é apenas uma palavra, que não dá conta de segurar todos os sentidos do mundo.
E o sentido às vezes é tato, às vezes é som, às vezes uma temporária conclusão.
No entanto o nó é tanto, que algo sempre escapa.
A capa de chuva que já foi usada.
Algo sempre ultrapassa.
A uva do natal que ficou guardada.
Algo sempre amarela.
O amor que em mim escapa, e ultrapassa as definições na direção dela.
Acolher não é encolher.
Acolher é dar colo, amparo, suporte, carinho, cuidado... É abrigar o outro em seu peito.
Ao longo da vida todos precisamos de colo, de alguém a quem buscar para suportar os mal-tratos da vida.
Mas é muito importante escolher bem a quem vai evocar, a quem vai pedir ajuda. Assim como é um desafio ofertar colo sem que caiamos na armadilha de queremos ser tutores do outro.
Por isso, cuidado para não permitir se encolhido pelo outro, que em sua tentativa de acolher, lhe pode as ousadias, lhe nomeie incapaz, lhe corte a capacidade de arriscar de novo.
Por isso, cuidado para não fazer do abraço um moedor de sonhos, que na tentativa de ajudar a superar, o ajude a desistir, a não tentar, a ter horizontes mais curtos.
A vida pode ser longa ou curta dependendo da intensidade do caminhar. Das formas que se levanta dos tombos que a vida nos da. Colo é abrigo, mas diariamente precisamos sair ao sol para semear, capinar, flor e ser...
Uma boa estratégia inclui os danos.
- Estratégia é a ferramenta mais eficaz para evitar improviso.
- Improviso é uma maneira criativa de contornar problemas.
- Problemas são os desafios que estimulam nosso desenvolvimento.
- Desenvolvimento são as habilidades que construímos para alcançar nossas metas.
- Metas são os sonhos que realizamos com esforço.
- Esforço é a capacidade de persistir no plano mesmo com os erros.
- Erros são decisões, medos e riscos que nos levam a desenvolver uma estratégia.
Marketing para Psicólogos.
Desenvolva parcerias para que possa complementar habilidades, ampliar seu alcance e compartilhar conquistas. A aliança é mais forte que a concorrência.
Ter metas em etapas é fundamental.
A maioria das pessoas possuem boa capacidade para fazer planos, porém não estabelecem prazos.
Quando estabelecem, é para a obra completa:
- Caso em 2 anos.
- Monto meu negócio em 6 meses.
- Final do ano eu me mudo.
Todo projeto precisa ter etapas curtas, médias e longas.
Definir as prioridades do dia, da semana e do mês.
Conheço pessoas que marcam data do casamento e depois procuram aonde morar; Pessoas que abrem um negócio e depois tentam se capacitar; Outros que compram ou alugam um imóvel sem um plano de como pagar...
Planejar é considerar cada parte do processo com data de início e fim de cada degrau da sua escada.
Ter um deadline, uma data limite, para cada etapa é fundamental. Assim como ter metas possíveis. Então planeje com cuidado cada ponto do seu plano, definindo cada etapa que precisa ser vencida para concluir sua grande meta.
Escolha com cuidado seu teto (financeiro, emocional e de habilidades) de investimento. Tenha pressa, mas com responsabilidade e busque focar no que pode e deve resolver primeiro.
E se for desenvolver este plano com alguém, as ideias devem ser compartilhadas e desenvolvidas em parceria.
Pular degraus exige muito mais esforço e você ainda pode se quebrar. Quem não encara a realidade, não desenvolve condições de modificá-la.
A gangorra entre a lágrima e o sorriso.
A capacidade de transitar entre um instante de epifania e outro de melancolia não é privilégio de nenhuma patologia.
A vida, em seu fluxo contínuo, nos impõe atravessamentos de alegria e amor, de tristeza e de dor.
Às vezes trocados em segundos, em palavras, silêncios, imagens e ausências.
Dos polos dos afetos, o centro é o mais distante, e que quando alcançamos estamos sempre de passagem.
O equilíbrio não está em um vida regular, mas em suportar a irregularidade constante entre sofrer e amar.
#brunofernandesbarcellos
Não há prêmio no final.
Se dedicar a construir relações profundas, impactar pessoas, transmitir valores ou ser útil, são algumas propostas interessantes para uma vida qualificada.
Porém, é preciso considerar que vencer todos esses desafios não te dará uma medalha ao final da jornada. Não fará de você um ídolo, ou mesmo não te livrará da dor de algumas perdas, de algumas derrotas, e de algumas muitas decepções.
Ao final da jornada da vida, iremos envelhecer, possivelmente cultivar algumas viroses, artrite ou artrose, um medo de estimação, e será divertido falar na fila do banco sobre corrupção.
Não sei se é um final honroso, se é rico de cerimônias, e brilhante como a pele bronzeada de jovens despreocupados.
Mas não se mede a vida pelo fim, não se pode avaliar o esplendor de uma história por alguns episódios.
A vida tem valor no instante de ação, na hora que dedicamos a cantar para uma criança, a ouvir as repetidas histórias de um idoso, a inspirar e incentivar sonhos, a dizer para alguém que acredita nela, mesmo que a vida nos coloque cheios de dúvidas.
São esses dias, esses momentos que dão algum valor a nossa jornada. Pois serão estas as memórias que iremos ter orgulho de repetidas vezes contar.
#brunofernandesbarcellos
Quem te inspira?
Minha vó já dizia, é junto dos bons que ficamos melhor. Por isso se atente a quem você admira, conheça a trajetória e as escolhas de vida.
Não adianta se desmotivar, dizendo que ninguém consegue, almeje aquele que foi além, que persistiu, buscou recursos e hoje está aonde você um dia também estará.
E antes de desistir, tenha a convicção que tentou com o seu melhor.
#brunofernandesbarcellos
Saúde é mais que ausência de doença.
Saúde e persistir na vida, usufruir os momentos, e alcançar algum bem-viver mesmo com as nossas dores.
#brunofernandesbarcellos
Ter ideais não é defeito.
A clínica nos oferece a possibilidade de conhecer os mais diversos perfis, nas mais variadas áreas de trabalho. Um perfil que é comum é o "idealista ambicioso", aquele que se propõe a crescer ao máximo e alcançar o sucesso.
Um dos impasses deste perfil é estar sempre buscando uma ideia melhor que a outra, algo original e inovador que impacte e alavanque sua carreira de forma rápida. Então sonha, sonha, sonha... E continua sonhando.
E muitas vezes se mantém sonhando não por falta de conhecimento do que pode ou deve fazer, mas por não conseguir se convencer de que vale a pena fazer aquilo que pensou.
É comum a queixa da dúvida, de vislumbrar duas opções interessantes e não conseguir escolher, de hoje estar muito empolgado com uma ideia que para ele ou ela é genial, mas na próxima consulta ter desanimado pois viu algum impedimento para sua realização.
Ter cuidado, cautela, planejamento, pesquisa, fazer articulações, buscar se capacitar é muito bom, e recomendável, porém, até quando?
Qual é o ponto da virada entre a preparação e a execução?
Quanto precisa saber para fazer e quanto precisa fazer para, então, saber?
Criatividade, originalidade, conhecimento técnico e pesquisa de mercado nunca fazem mal, mas a questão é que para materializar os sonhos se precisa de uma boa dose de coragem e outra boa dose de renúncia.
O ótimo é inimigo do bom e quem tudo quer, nada tem. Conselho de vô, mas que tem muito valor.
Nem sempre faremos as coisas com toda a qualidade que poderíamos ou com toda a assertividade que deveríamos, mas boa parte das grandes ideias, e grandes profissionais não nasceram prontos. As grandes soluções se desenvolvem no caminho, então, vá.
Busque sim, se preparar, se capacitar, se inspirar em pessoas com êxito, mas defina a hora de partir, de por em prática os planos. E com medo, sem se sentir totalmente preparado, mesmo que a ideia não esteja totalmente pronta, vá e viva.
O maior laboratório do mundo é viver.
#brunofernandesbarcellos
Provocações.
Ontem recebi uma mensagem que dizia: "Qualquer pessoa que te encoraje a crescer intelectualmente, profissionalmente ou emocionalmente é alguém que vale a pena ter por perto."
Lembrei de uma frase que já ouvi e disse algumas vezes na vida: "pensar dói".
Manter relações que nos provocam, que nos questionam, nos colocam contra a parede é de um esforço enorme.
E se isto for exagerado pode ser muito desgastante, pois também é preciso a pausa, a paciência, a parada para relaxar e curtir.
E assim se relacionar se torna uma grande alquimia, em que cada um busca a sua dose na mistura entre provocação e tranquilidade. Errando algumas muitas vezes, mas se valer a pena, tentando diariamente.
E por mais que a calma e a harmonia sejam partes importantes de qualquer relação, a gente só se sente gente quando encontra um outro pela frente.
#brunofernandesbarcellos
Não preencha todos os espaços.
Lembro de um documentário sobre o Oscar Niemeyer, em que ele comparava a arquitetura e a natureza e dizia que a beleza de uma floresta era a distância entre as árvores.
Esta é uma lógica simples e importante, algumas coisas para serem percebidas precisam de algum espaço.
Observe as vitrines e araras de roupas das lojas, quanto mais sofisticadas menos peças dispostas, pois vale mais destacar alguns exemplares do que poluir a visão com toda a coleção apertada e sem brilho.
Lembre-se também quando visita à casa de alguém cheia de objetos de decoração, porta-retratos e esculturas, não sei você, mas sou muito estabanado e sempre fico pensando no meu potencial em derrubar boa parte da decoração, ando com braços rentes ao corpo, respirando calmamente e atento para não esbarrar em nada e na minha mente um único objetivo que é alcançar um sofá e ficar ali comportado sem causar muitos danos... Rs
Agora pensa em um relacionamento, como podemos nos sentir acolhidos e amados se não houver espaço para as demonstrações do outro?
Quantas vezes assumimos a postura de ser quem cuida, de ficar atento, de oferecer auxílio sem nem mesmo o outro pedir...
E quantas vezes nos pegamos questionando a falta de reciprocidade, de preocupação e zelo por parte do outro?
Se não dermos espaço para o outro, se ocuparmos todos os cantinhos com nossa "a-tensão", estaremos retirando do outro a chance de demonstrar cuidado, de se preocupar e oferecer algo que nos falte...
Precisamos brincar de cuidar e ser cuidado, e para isso é preciso espaço.
#brunofernandesbarcellos
O retorno não é imediato.
É uma grande satisfação quando conseguimos fazer algo e ter um retorno do resultado imediatamente.
Seja em efetividade da ação ou reconhecimento do nosso empenho, seria muito bom se tivéssemos um feedback instantâneo.
Porém, se pensarmos na trajetória de vida, e analisarmos com atenção, podemos perceber que muitas decisões, tomadas sem muita pretenção em algum ponto do passado, contribuíram substancialmente para o momento presente.
Seja em termos positivos ou negativos, mas aquela semente, aquela escolha nos levou a fazer outras escolhas e assim chegamos até aqui.
Em uma carreira não é diferente, são as pequenas decisões, que aparentam não tem nenhum retorno imediato, às vezes até não parece ter retorno futuro, que somadas nos possibilitam subir os vários degraus de uma vida qualificada.
Por isso, tome cuidado ao desperdiçar uma oportunidade que aparente não ser interessante, nós nunca sabemos quem conseguimos tocar com nosso trabalho, palavras ou ações, e pode ser que lá na frente venha um caloroso retorno de alguém que sempre te observou, mas você nunca percebeu.
#brunofernandesbarcellos
O amor talvez não seja para você.
Uma vez, em uma entrevista ao Saia Justa, o Psicanalista Jorge Forbes afirmou: "pessoas inteligentes não casam."
Não se encha de orgulho se você se identificou com a parte do ser inteligente e nem se ofenda se você, assim como eu, casou.
A frase do Forbes está longe de um elogio, mas se coloca como uma inteligente crítica. Pessoas que se dedicam muito ao pensamento podem ter dificuldades para se entregar a uma relação afetiva.
Quanto mais pensamentos, mais dúvidas produzidos e se enxergarmos o amor aos olhos da razão, vai faltar sentido, lógica e explicação.
Recorro ao poeta para uma intervenção:
"Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?"
Poderia ser o autor deste poema, mas ainda estou na fase do Danoninho perto de Fernando Pessoa, que através de Álvaro de Campos escreveu o Poema em Linha Reta.
Existiria amor na nobreza? Amor para os campeões?
"Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida..."
Talvez o amor seja para plebeus e não para reis e rainhas, talvez não seja um jogo para se ganhar, mas para enfim se render.
Podemos encontrar em outras letras melhores elucidações, mas me limito a Pessoa, que não sabia nada do amor e por isso nos ensina tanto, Todas as Cartas de Amor São Ridículas:
"Todas as cartas de amor são ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas."
Talvez o amor esteja para os frágeis, para os que arriscam e se jogam no abismo desconhecido.
E assim deixo a minha contribuição, o amor talvez não lhe caiba, se em você tudo sobra, tudo se sabe e tudo se pensa.
O amor não é para profissional, o amor é para amador.
#amor
#fernandopessoa
#alvarodecampos
#jorgeforbes
#amador
#psicologia
#icarai
#niteroi
#rj
#brunofernandesbarcellos
Nada mais fácil que odiar o próximo. Em tempos de excesso de vaidade e carência de autoestima, ter um ódio de estimação acaricia muitos egos.
"Respeitar a dor do outro não deveria depender de compreensão, mas sim ser uma condição para a convivência."
Ódio em tempos de Likes.
A história da humanidade se constitui por guerras, invasões, ocupações e colonizações, há quem diga que também havia amor entre uma coisa e outra.
Se há algo de humano é a agressividade "gratuita", talvez não tão gratuita. Freud nos sinalizou que o ódio antecede o amor, que o desconforto está na origem e assim o ódio ao desconforto. O amor vem depois, quando encontramos algum aconchego.
Em um mundo que já passou o ser e ultrapassou o ter, nos resta aparecer. E quando a vida, as circunstâncias, a sociedade, ou a família nos impede de nos vermos como gostaríamos, nos resta odiar.
Como diz Sandra Niskier Flander:
"Então, se, constitutivamente, o ódio vem primeiro, por outro lado ele desponta como o resultado da constatação de uma deficiência do Outro em suprir aquilo que o sujeito lhe demanda."
Cultivamos o amor a aparência, não só estética, mas a aparência de prazer, de sucesso, de satisfação. E quando o outro está mais à frente do que a gente acha que deveria estar, nos resta o ódio, a inveja e o rancor de não poder (se) amar.
Bruno Fernandes Barcellos
Psicólogo Clínico - CRP:05/39656
Atendimento para adultos e idosos.
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A história da humanidade se constitui por guerras, invasões, ocupações e colonizações, há quem diga que também havia amor entre uma coisa e outra.
Cultivamos o amor a aparência, não só estética, mas a aparência de prazer, de sucesso, de satisfação. E quando o outro está mais à frente do que a gente acha que deveria estar, nos resta o ódio, a inveja e o rancor de não poder (se) amar.
Para que querer quem não nos deseja?
Diversas pessoas se envolvem em relacionamentos sem reciprocidade, se doam, criam expectativas, e se apegam a discursos e possibilidades futuras.
Ficam com raiva quando o outro desmarca um encontro, não aparece, some e não dá notícias, mas a qualquer mensagem já está ansioso (a) para responder.
O curioso é pensar porque estas relações desniveladas são tão frequentes, porque será que algumas pessoas se aprisionam a isso?
Se há uma busca comum entre as pessoas, é a busca por ser e se sentir amado, porém algumas pessoas escolhem os amores mais difíceis e os mais improváveis para chamar de seu.
A tentativa de ser especial na vida de alguém, muitas vezes faz com que as pessoas se tornem mais uma e fiquem aprisionadas em um ciclo de investimento, frustração, aposta que pode ser diferente no futuro, novo investimento e nova frustração.
O problema não é gostar do outro, o problema é quando há uma dependência do outro para gostar de si.
Querer quem não nos deseja é uma excelente forma de reafirmar a nossa própria rejeição e buscar a psicoterapia é o primeiro passo para reformular a nossa forma de amar(se).
Bruno Fernandes Barcellos
Psicólogo Clínico - CRP:05/39656
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O problema não é gostar do outro, o problema é quando há uma dependência do outro para gostar de si.
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O jogo de ilusões.
Em um show de mágica temos ao menos 2 personagens, o mágico e a plateia. Um sustentando o outro, negociando atenção e interesse.
O mágico oferece sensações, surpresas, e a possibilidade de acreditar no improvável. A plateia oferece interesse, reconhecimento e se sustenta por querer acreditar no improvável.
Podemos substituir o mágico, pelo chefe, por uma pessoa atraente ou por uma proposta de negócio irrecusável, e a plateia pelo funcionário, por alguém em busca de um relacionamento ou de um dinheiro fácil.
Tirando as cores, roupas, luzes e sons, estamos em um jogo de sedução. Um quer seduzir e o outro quer ser seduzido e se esforça em acreditar no impossível.
Se há algo de verdade na ilusão, é que ela é atraente. Alivia dores, alimenta sonhos, afasta temores, cria sensações de segurança. E a realidade, muitas vezes é dura, fria, incerta e fugaz, trabalhosa e limitante.
Nas frustrações da vida, nas promoções que não saem, nos romances que não engrenam, nos negócios que naufragam no porto, a pergunta mais frequente é: porque escolheram te iludir?
Mas para começar uma mudança, talvez seja mais interessante perguntar, porque você escolheu a ilusão?
Bruno Fernandes Barcellos
Psicólogo Clínico - CRP: 05/39656
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