Bruno Fernandes Barcellos

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Intelectualizar a vida não a torna mais inteligível, nem tão pouco, mais interessante.
É preciso um limite entre teorizar a vida e viver a vida.
Pois, em todos os campos teremos um quantum de 'não-saber'.
-
Ainda bem!

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O que é demasiadamente humano é atemporal.

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Tem dias que sentimos orgulho apenas por sermos nós mesmos.

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Me impressiona o poder da fé.
Não necessariamente a fé dos dias santos, mas a fé dos dias ordinários.
Aquela fé que, muitas vezes, se manifesta vestida de confiança.
Essa capacidade de acreditar em si e nos outros que me assombra.
Todos os dias, sem perceber, estamos utilizando uma faísca de fé.
Seja na contratação de um serviço, na aposta de um até breve, ou na certeza do sucesso.
As vezes recorremos a alguns intermediários, as vezes não.
Mas, em todas essas possibilidades há fé.
Inclusive quando dizemos que algo não existe ou é impossível, ainda assim há fé.
Pois até mesmo afirmar a não existência de algo também é acreditar.
Por isso renovo minha fé em mim, nos meus próximos e na humanidade toda vez que vejo realizar a minha crença de um dia melhor.
Amém.

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O labirinto só existe quando um sujeito se encontra/perde nele.

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O amor não é aonde se chega, onde se está ou com quem caminhamos.
O amor está em um labirinto aonde a gente sozinho se perde e, mesmo assim, se acha.

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Hoje acordei um pouco alterado.
Menos pessoa, mais poema.
Um poema que não terminei de escrever.
Mas que é lido e relido e resignificado a cada leitura.
Sou guarda-chuva, guarda-segredos, um guarda-amores.
Um mobile solto, um letreiro neon, um vinil arranhado.
Sou conversa, prosa e verso de um texto manuscrito.
Percorrendo passado, presente, e futuro em um único momento.
Sou colo e sou saudade, sou medo e segurança, força e fragilidade.
Sou criança e um pouco velho.
Tenho amigos, mas já fiz guerras.
Tenho mágoas, mas já doei sorrisos.
E envelhe-sendo a cada dia vou buscando minha humanidade.

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João Solidário
É um excelente candidato
Em sua campanha na internet fez do vídeo um viral
Doou fone a um funkeiro e camisinha para grávida
Capacete e joelheira para a velhinha na calçada
O buraco na rua tapou com terra e uma enxada
Para o mendigo esfomeado, deu um pão e uma cachaça
Para um amigo muito próximo arrumou vaga no hospital
O então veterinário, agora é diretor geral
É chamado de excelência, nobre e de doutor
Já foi candidato a prefeito, a deputado e agora a senador
Um delegado desconfiado começou a investigar
Mas com um convite para um churrasco começou a relaxar
Em uma outra viagem a praia sua dúvida foi retirada
O delegado muito justo vai ganhar uma mesada
Coletividade é importante e muito prestigiada
Desde que seja para beneficiar o primo, o filho a amante ou a cunhada.
Se eleito prometeu, disse que ajudará a todos
Os amigos anunciaram que não vão se fazer de tolos
Já pediram uma boquinha, e até ganharam dentadura.
Os inimigos acreditam que o melhor é a ditadura.
João Solidário pouco se importa,
Diz que tudo é inveja e que o povo o adora
Posta foto o dia inteiro apresentando suas obras
Inaugura obra inacabada, cemitério e chafariz
Mas o povo bate alma com um vermelho no nariz

Inserida por brunobarcellos

Nuvens grisalhas com lágrimas geladas
Mãos trêmulas e voz baixa
Assim o frio me acalenta da saudade que tenho de ti
Olhos nublados e boca trincada
Procurando em você a minha morada
Assim o frio me acalenta da saudade que tenho de ti
Solitário andar nesta cidade
Com a lembrança ficcionada dos nossos corpos cansados
Do calor assombroso que vinha de ti
Da falta que faz o desejo velado que ao relembrar me faço existir

Inserida por brunobarcellos

Hoje assisti a uma cena hilariamente triste.
Um rapaz, com seus 30 e muitos anos escolhendo um par de alianças para pedir a sua amada em noivado.
Enquanto olhava as alianças e questionava preços se viu indignado quando a gentil vendedora lhe contava os valores.
E resvalou a seguinte questão: "Mas e se a gente terminar o que vou fazer com as alianças?"
A vendedora olhou um pouco espantada, mas respondeu com o padrão: "Você está vindo comprar alianças pensando na possibilidade de terminar?"
Ele então contou: "Eu já fui noivo, e não deu certo, vou fazer essa loucura pela segunda vez."
A conversa continuou, a vendedora era persistente, a pesar do cliente impertinente.
Pobre rapaz, ainda não entendeu a dinâmica da vida.
Ficou buscando garantias nas alianças diante do impossível da vida.
Buscando uma segurança no ouro, já que no outro não se há garantias.
O que existe na vida é o que se constrói, o que se investe, o que se faz com o que se deseja.
Fui embora, enquanto a vendedora tentava convencê-lo de que seu desejo valia a pena.

Inserida por brunobarcellos

Respeito só existe se houver limites.
Quem pode definir os seus limites é você mesmo.
Amor sem limite é domínio e posse.
O respeito está para o amor, como uma boa terra para a flor.
Dizer não, não deve ser ofensa, nem vergonha.
Pois dizer o que se deseja é um ato de amor à você.

Inserida por brunobarcellos

Caiu sobre ti uma gota de céu
Azul, tão azul que não podia nomear
Viraste nuvem branca e esfumaçada
E pelos raios dourados do sol foi coroada
Com o vento soprando o seu destino se pos a voar
Passeando sobre vales, montes e mares
Não podia mais voltar
Da saudade virou chuva, que regou muitos jardins
Inundou lagos, escorreu em rios, reinventou margens
Sobre a terra aconchegou-se, sob a folha cobriu-se
Agora não era mais nuvem, não era mais chuva
Não era...
Sugada por uma semente, se preparava para uma nova jornada
Guiada aos brilhos de luz, com raízes fincadas no chão
Renasceria em instantes em uma flor amarelada

Inserida por brunobarcellos

Como começar um bom dia?
Acordando sem pressa
Ouvindo uma suave melodia
Abrir a janela e sentir o calor que o sol erradia
Olhar para você e perceber que em silêncio me olhava e sorria.

Inserida por brunobarcellos

Adoro o cheiro das manhãs ensolaradas.
Com grama molhada e brisa no ar.
Pássaros cantando, cachorros correndo.
Um café no bule e um pão quentinho com manteiga.
Lembrar que é domingo e que não há compromissos.
E que tenho o dia inteirinho para eu me fazer feliz.

As vezes a vida cansa;
Como criança que não deseja parar de brincar;
Fico esmagado, moído e exausto;
Querendo um atalho, um caminho menos árido e mais gentil;
Queria uma vida menos criança e mais vó, cheia dengo, doce e risada;
Encaramelada de tanto amor;

Inserida por brunobarcellos

Redescobrir o valor das vivências ou resignificá-las é o maior tesouro do tempo e o maior desafio do homem.

Inserida por brunobarcellos

Parece que a Vaca teve bronquite e para respirar melhor foi pro brejo, mas não pára de tossir.
Por azar encontrou uma Cobra com dependência química, que se livrou do crack, pois é possível vencer, mas não pára de fumar.
O veterinário cubano tentou ajudar, mas chamou mais médicos pra auxiliar, que aguardam a chegada de equipamentos para poder examinar.
O Jegue sabido de economia não conseguiu vaga para trabalhar no mercadinho, decidiu mudar e fazer um cursinho.
Agora trabalha de guia turistico, carregando no lombo meia duzia de gringo.
Foi ideia da Cigarra, que é amiga do Bicho Preguiça, da Tartaruga e do Tatu.
Estão sempre falando de se encontrar em algum evento, mas não são bons em macar nenhum.
O único que chama é o Tatu, mas é sempre pra uma furada.
São colegas de partido o PN-Partido da Natureza, defendem o direto dos bichos e se encontram sempre em protestos e manifestações, discutindo a noite toda até varar a madrugada.
Quem mais trabalha é a Formiga, o ano inteiro na chuva e no sol, atualmente só no sol.
Acorda cedo e dorme tarde, carregando até 10 vezes o seu peso para alimentar a macacada.
Cansada e com poucos direitos, até reclama com a Cigarra que canta o dia inteiro pra causar inveja nas recalcadas.
Até falaram que iam ajudar, fazer túneis e ponteis e que a vida ia melhorar.
Mas agora tão sem jeito, reclamando da pobre Vaca, já se esparramaram no leite, mas agora não sai mais nada.
E à noite a coisa ta feia, pois os Vagalumes que iluminavam o brejo, agora pedem aumento.
E a água que o Sapo trazia, dele não se sabe faz tempo.
Sem luz e sem água o brejo vai ficando seco.
O Cão que era o vigia, ate rosna e ladra, mas não morde, não corre e não quer fazer nada.
O Canguru que veio passar uns tempos aqui lançou moda com sua Bolsa Família, mas já disse que desse jeito não fica nem na Bahia.
Uma crise ta surgindo, mas ninguém sabe de nada.
Agora o Morcego que é cego já fala que é o brejo que tem vivido de cabeça virada.
Vamos ver se tem auxílio, milagre e salvação.
Pois aproveitar até faz parte, mas se não cuidar o brejo acaba e com ele um sonho de nação.

Um olhar debochado.
Levar a vida a sério é muito importante.
Ter responsabilidade, prever algumas consequências, se colocar no lugar do outro para buscar não ser tão insensível, são algumas condições para uma vida organizada.
Mas, pode economizar no drama.
É, economiza, essa história de arrancar os cabelos, de ficar desesperado por algo que alguém disse sobre você, ou o temor de ser mal-visto, não está ajudando.
Em primeiro lugar, você em algum momento foi, é ou será desagradável, chato mesmo, inconveniente bêbado ou sóbrio...
Em segundo lugar, o Aécio.
Em terceiro lugar, você vai ser mal-compreendido, vai fazer um enorme esforço para dizer palavras doces e alguém vai distorcer tudo...
4° (abreviando por preguiça), você não é uma pesso boa. Não, não... Esse papo de querer o bem, ajudar o próximo, não desejar mal a ninguém é um conto, bonito, mas mentiroso. Você vai ter momentos em que vai desejar enforcar alguém, dizer alguns palavrões e até vai conseguir, mesmo que se arrependa depois.
5° Você pode amar o que faz, mas sempre espera alguma coisa. E você pode dizer que estou sendo radical, mas é isso. Você quer um dinheirinho, um olhar de respeito ou admiração, um aplauso ou aquele elogio gostoso.
6° A vida é injusta, isso, a vida é injusta e você pode fazer o que for que em algum momento vai dar merda.
7° Seus pais te amam, mas não o tempo todo. Assim como você ama seus pais ou aquele amiguinho chato, mas se pudesse tirava férias da relação de vez em sempre.
8° Não vai adiantar ganhar muito. Se sua meta é achar um trabalho que te dê muito dinheiro, você está assumindo um enorme risco de viver mal. Aff, mas qual o problema em ganhar dinheiro?
Nenhum, o problema está em fazer do dinheiro o objetivo e não consequência de um trabalho bem realizado.
E ter dinheiro não é ganhar muito, mas sim gastar com coisas que valham a pena para você.
9° Facebook é para postar coisas alegres, momentos bons e gestos de carinho sim. É óbvio que ninguém vive somente disso, mas as tristezas e angustias você conta pessoalmente para um amigo ou me ligue para agendarmos uma consulta.
10° Rir da vida e com a vida, a deixa mais leve e mais suportável, encontre pessoas que não alimentem seu drama, mas sim sua alegria. Até porque, no final todos morrem... Rsrsrsrs
Bom dia.

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A importância das relações desnecessárias.
O campo da necessidade, é o campo da sobrevivência, é nele que nosso corpo funciona nos primeiros meses de vida.
Precisamos de aquecimento, alimento, precisamos dormir, e nos higienizar.
No entanto, nesse período não temos condiçoes de fazermos isso por nós mesmos, e o outro é necessário.
Alguém que nos alimente, nos aqueça, vigie nosso sono, nos limpe e seja nosso porta-voz, alguém que nos comoreenda e decifre nosso desespero
O outro é necessário, se não morreríamos nesse período.
Mas ao avançar do tempo e do desenvolvimento, começamos a ser capazes de nos posicionar, pedir e e conseguir o que precisamos.
E começamos uma travessia por um campo nebuloso, do querer.
Querer nem sempre é precisar, posso querer o desnecessário.
Posso querer o travesseiro do desenho animado, a bota do super-herói, a mochila da princesa.
Quanta coisas podemos querer sem precisar.
E outro?
O outro também é atravessado, e elevado à este novo campo.
O outro passa a ser querido, ele não é cabe mais no campo da necessidade, ele me quer e eu também o quero, nos queremos.
Mas querer não é poder, e então o medo vem.
E se o outro não me quiser mais?
Talvez ele ainda precise de mim... É, é isso, vamos voltar algumas casas e manter o jogo no precisar. Assim, o outro precisa de mim e eu preciso do outro e a gente não se larga mais.
Mas que chato, tudo o outro me pede, o outro não me larga, não me deixa sair sozinho, me segura, me aperta e me sufoca.
Mas não foi você que escolheu este modo de viver?
Claro que não, eu só queria alguém de verdade, alguém que eu tivesse certeza que gostasse de mim.
Esse é o problema, só temos certeza das nossas necessidades, mas das nossas vontades jamais.
Um querer só pode ser sabido, após sua realização.
Só depois posso confirmar minha aposta, antes não.
Não posso escolher alguém pela certeza de seu amor por mim, mas posso escolher alguém pela ousadia e a coragem de amá-la.

Inserida por brunobarcellos

O medo.
Qual a forma do medo?
Nenhuma e todas.
Por não possuir uma forma definida, pode assumir qualquer forma.
Já nascemos com medo?
Não, nascemos com a capacidade de sentir medo, mas o medo ele é uma articulação.
Articulação do quê?
Podemos pensar, para ilustrar, no medo em camadas, apenas para exemplificar que o medo é algo desenvolvido.
A origem do medo é sensorial, começa com o desconforto.
Desconforto em sentir fome, sede, dor e sono.
Com o avançar do desenvolvimento aprendemos que este desconforto pode ser apaziguado. Para a fome e a sede, alimento, para o sono, domir e para a dor?
Para a dor, amor.
A dor é parcialmente desfeita pelo colo, abraço, aconchego e claro, alguns medicamentos, mas que ainda não fazem sentido para um universo infantil.
Registramos apenas que abraço cura, beijo alivia, amor cura.
Com isso, podemos pensar que temos a origem do medo e do amor, um existindo em relaçao ao outro?
E aí desenvolvemos a primeira camada do medo, entre a dor e o amor, o medo.
O medo da dor, da fragilidade, do desamparo.
1 camada - medo da vulnerabilidade.
Ausência da mãe ou do pai, sozinho no berço, no colo de um estranho.
2 camada - medo sem forma.
Bicho Papão, Boi da Cara Preta, Monstro do Armário, ou em baixo da cama, Homem do Saco...
Seres sem forma descritiva, que assim podem facilmente representar o medo da dor, da fragilidade que somos e revelar a nossa vulnerabilidade.
3 camada - medo amoroso.
Ser esquecido, abandonado, mal-visto, criticado em especial pelos pais. Medo de perder o amor do outro, de ser trocado.
4 camada - medo racional.
Após ter vivenciado ou assistido algum assalto, receio de passar em um lugar deserto, medo de um tiroteio, prevalecendo a iminência do perigo e pontual, diante de um ocorrido ou de algo que está para ocorrer. Receio de algo real que oferece risco real.
5 camada - medo irracional.
Medo de barata, medo de trovoada, medo de escuro, medo de gato, medo de cachorro (independente do seu porte ou ferocidade), medo de ficar em casa sozinho. Medos que são recorrentes e que são apazoguados com medidas pouco eficientes, como falar ao telefone enquanto está sozinho. E são objetos sem risco efetivo.
O medo busca sempre um objeto no qual ele possa ser representado, porém, o medo não é do objeto. Não é medo do avião, medo da barata, medo do Bicho Papão... É medo do que estas coisas representam, por isso todo medo é uma articulação das diversas camadas, mas que possui uma raiz, o medo da dor e da própria finitude, tanto quanto ser vivo, como ser social. Cair em uma vergonha pública para alguns é a morte...
Fora o medo do medo, que paraliza.
E também os medos que não sabemos, ou não percebemos, mas que estão sendo utilizados para nos boicotar, desistir de um trabalho, de um relacionamento, ou de uma ideia.
E este medo se disfarça de crítica.
O desemparo inicial, que se enrosca em diversos nomes e precisa ser encarado, para que cada um, em sua singularidade, possa desvendar as suas próprias articulações, e assim colocar o amor (vontade) maior que o medo.
Todos tem medos, eles só não precisam ser maior que você.

Inserida por brunobarcellos

Planos ou desculpas?
Com frequência recebo pessoas que falam de prazos, metas e limites.
Prazo para mudar de um trabalho.
Prazo para um relacionamento "funcionar".
Comparando com relações de conhecidos, e mais ainda com as relações dos desconhecidos.
Muitos se colocam em testes e com um limite de tempo:
-"Se não melhorar até tal data eu vou embora."
Quase sempre passamos da data, do limite pré-estabelecido, com a constatação de que ainda não foi suficiente e um novo prazo e uma nova meta são estabelecidos.
E ficamos anos nessa brincadeira de criar desculpas disfarçada de planos.
Planejar é bom, ter metas é excelente, mas elas só servem se estão relacionadas ao que você quer.
Muitas pessoas criam metas sobre o que não querem:
-"Se acontecer outra vez eu me demito."
-"Se falar assim comigo mais uma vez eu vou embora."
Então o plano está em torno do dano, do acontecer de novo. Mas o que você quer?
-"Ué, eu quero que me respeite, que me trate com dignidade."
Então, isso não deveria depender do acontecer de novo. Respeito e dignidade deveriam ser cosntantes e não momentâneo.
Me pergunto, por quê você deixa que façam isso com você?
E se o que você quer não acontece agora, o que está esperando?
Os ciumentos não querem ser traídos, e aí perseguem.
Os medrosos não querem perder, e aí não vivem.
Os valentões não querem ser agredidos, e aí agridem.
Os dedicados, não querem ser desrepeitados, mas se submetem a tudo.
Os preguiçosos não querem ter trabalho, mas dão trabalho aos outros.
Os perfeccionistas não querem ser criticados, mas criticam os outros.
Quando vivemos focasos no que não queremos, nos tornamos mais algozes do que mocinhos em nossa própria história.
Aproveita hoje para se dedicar ao que você quer e a planejar atentamente o que precisa mudar para conseguir.
Não adianta sonhar com um carro sem carteira de motorista.
Com casamento sem relacionamento.
Com trabalho, sem dedicação.
Com conhecimento sem estudo.
Com amor, sem dor.
Com a vida, sem riscos.

Inserida por brunobarcellos

Viajar para quê?
Viajar é sair de si e ao mesmo tempo se encontrar.
Enquanto sujeitos da rotina, por vezes nos cristalizamos em pequenas certezas.
Certezas sobre preferências, capacidades, e limitações.
Criamos verdades sobre quem somos quando engaiolados no nosso cotidiano.
No ir e vir do trabalho, dos estudos, na programação da tv, na vida doméstica.
Mas alguma ruptura se faz necessária, para que possamos nos ver em outros olhares.
Para que possamos enfrentar outros desafios, como estar em um ambiente completamente estranho, com estilos diferente, sons, tons e sotaques específicos, com cores e aromas marcantes.
E neste espaço diferente, podemos nos reinventar, confirmar algumas ideias ou descobrir novas possibilidades.
Viajar é di-ver-gente, com seus hábitos, prazeres e angústias.
É desconstruir o mundo confortável das convicções medianas da nossa rotina.
Para quando voltarmos a ela a percebermos em sua singularidade.
Pois nenhum dia é igual, nenhuma paisagem é fixa, e os climas são variáveis.
E acima de tudo, nada está sob total controle.
Vamos rever o ambiente ao nosso rodor, pois o ambiente é a gente.
Somos a ambiência que queremos ou deixamos ser.
Suportar o imprevisto, inventar saidas criativas, rir dos desencontros e apreciar as surpresas do desconhecido.
Então viaje-se para o íntimo que ainda não sabe que existe fora de você.

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As unhas de uma mulher.
Dia desses ao encontrar uma hóspede em uma instituição que trabalho, brinquei com ela elogiando seus novos óculos e seu cabelo preso.
Ela sorriu, e me mostrou suas unhas.
Entendi que ela me mostrava a cor, e assim comentei que era um vermelho muito bonito.
Mas não era esta a sua intenção, esta hóspede não fala em consequências de AVC's, se alimenta por sonda e não anda.
Ela pegou seu caderno e escreveu com grande esforço utilizando sua mão esquerda, sendo ela destra: "não gosto unha curta sou mulher".
Eu ri e perguntei se eu havia compreendido o que li: "você não quer que cortem muito sua unha, quer deixar ela um pouco comprida porquê você é mulher?"
Ela abriu um grande sorriso, acompanhado de um sinal de

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As unhas de uma mulher.
Dia desses ao encontrar uma hóspede em uma instituição que trabalho, brinquei com ela elogiando seus novos óculos e seu cabelo preso.
Ela sorriu, e me mostrou suas unhas.
Entendi que ela me mostrava a cor, e assim comentei que era um vermelho muito bonito.
Mas não era esta a sua intenção, esta hóspede não fala em consequências de AVC's, se alimenta por sonda e não anda.
Ela pegou seu caderno e escreveu com grande esforço utilizando sua mão esquerda, sendo ela destra: "não gosto unha curta sou mulher".
Eu ri e perguntei se eu havia compreendido o que li: "você não quer que cortem muito sua unha, quer deixar ela um pouco comprida porquê você é mulher?"
Ela abriu um grande sorriso, acompanhado de um sinal de

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Por quê ir ao Psicólogo?
- Como uma pessoa que nem me conhece vai me ajudar?
- Então, o cara ou a mulher vai me dizer o que fazer?
- Eu tenho um problema, mas todo mundo tem...
- Se não vai me dizer o que fazer de que adianta ir?
- Eu já sei os meus defeitos, e vou mudar, só uma questão de tempo e força de vontade.
- Eu já vou ao Psiquiatra.
- Meu Cardiologista já me receitou um calmantezinho.
- Minha terapia é o trabalho.
- Minha terapia é uma gelada.
- Eu sou bem resolvido, as pessoas que reclamam demais.
- Eu sou apenas ansioso.
Bom, se já pensou, disse ou ouviu alguma dessas frases, você talvez não tenha a menor ideia do que faz um Psicólogo, não é?
E também não está fazendo muito esforço para descobrir.
Então vou oferecer a minha humilde contribuição.
Sabe, você tem razão quando diz que todo mundo tem problema. Todos têm algum problema mesmo, seja no trabalho, nas finanças, na família, nos amores ou na falta deles...
Mas do seu problema quem tem cuidado? Você? Mas está cuidando bem? Realmente as estratégias que você tem usado estão alcançando um resultado de melhora?
Não? Hum... Será que você já tentou mudar a estratégia? Já, mas mudou para uma outra que um amigo do primo da sua esposa te sugeriu?
Sei... E essa estratégia funcionou com ele, mas não com você? Talvez porque ninguém seja igual, né?
Esse é o ponto inicial da nossa conversa. Lamento te informar, mas você é único. Isso significa que as melhores soluções do mundo podem não servir para você.
Isso que dizer que um Psicólogo vai me dar a solução especial?
Ah, não, não mesmo.
Isso seria ótimo se fosse possível, mas não é. Então de que adianta?!
Essa é a parte legal da história, você está pensando que existe uma resposta pronta e que alguém vai te oferecer essa resposta em troca de alguns trocados. E essa parte da sua tese que está equivocada. Não se trata de alguém saber o segredo e te contar, o que a psicologia te oferece é a possibilidade de construir, sim, construir uma nova posição, uma nova estratégia e uma nova compreensão da sua própria vida.
Mas como que um Psicólogo vai fazer isso?
Em primeiro lugar, te escutando, afinal não disse que você é único? Portanto é preciso conhecer este ser singular e junto com ele perceber e tomar ciência dos seus conflitos e desejos.
Tá, mas vou saber isso e daí?
Bom, conseguindo se perceber melhor, você terá a chance de reavaliar suas posições, sua forma de lidar com os acontecimentos e entender a causa dessa sua reação. Ou você acha que sua ansiedade não tem um porquê?
Ah, não, não adianta pôr a culpa no seu chefe, no relacionamento, nos filhos, no trânsito. Não.
Você mesmo não disse que todo mundo tem problema? Então, a pergunta é porque esses problemas deixam VOCÊ (ser único) nesse estado?
Tá bom... Aí eu vou ficar pensando nisso e?
Pensar nisso é mais que uma simples reflexão, é um processo de pesquisa, de analisar as causas, influências, origens dessa sua forma de reagir.
E se eu conseguir entender isso tudo aí?
Então você terá oferecido a você a chance de construir uma nova forma de agir e reagir.
E isso com a ajuda de um profissional.
Que poderá com pontuações, observações, questionamentos e técnicas específicas auxiliá-lo a fazer as alterações que deseja.
Você sabia que para se tornar Psicólogo são necessários 5 anos na faculdade?
E nesses 5 anos, são apresentados conhecimentos de filosofia, biologia, neurologia, história, psicologia entre outros?
Além dos estágios supervisionados em vários campos.
E sabe uma coisa bem legal que os Psicólogos NÃO fazem? Eles não te julgam. Eles te escutam, te acolhem e te ajudam, mas respeitando sempre as suas posições, crenças e escolhas.
Se ainda não se convenceu, vou te fazer uma proposta, marque algumas consultas e tire as suas próprias conclusões. Filmes, séries, Google ou amigos não são tão confiáveis quanto a sua própria vivência.

Inserida por brunobarcellos