Benevides Garcia

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“Tem dia
que minha alma
se esquece
que a vida tem fim...”

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“Estava pensando em você...
Meu ontem, meu hoje, meu agora...
Companheira por esse mundo afora
Dádiva, lembrança,
Eterna canção...
Presença constante na minha saudade,
Um adeus no fim da tarde,
Solidão...”

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“Eu só sei ser sozinho
Restando-me um pouco pelos caminhos...
Há lembranças nas árvores
E no vento vadio
- restos de ilusões...”

(in “Jeito de ser feliz...”)

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“Ah, se eu fosse
rio que passa
ora em silêncio,
ora cantando,
trazendo esperança...
Flor pequenina
que nasce
nas manhãs douradas
para enfeitar o dia de alguém...”

Inserida por Benevides_Garcia

“Há uma certa magia
no ar
quando sinto
a tua presença.
Não importa o tempo,
nem a distância
eu sei que tu estás...”

(in “Sonho e magia”)

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“Sinto-me como a tarde que morre
Escutando o vento a chorar...”

(in “Apocalipse”)

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“Sinto que me entardeci
Já não estou mais na moda:
Falo e ninguém ouve
Escrevo e ninguém lê...”

(in “Anônimo”)

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“Entre nós
Nem mesmo uma nuvem,
Nem mesmo a paisagem,
Nada mais...”

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“É preciso olhar
Para dentro de si mesmo
Antes que venha a tarde...”

(in “Olhar”)

Inserida por Benevides_Garcia

Não me comprazem dias ventosos. Nesses dias, a morte campeia pelos mares, ares, pelos rios, ruas, pelas montanhas, colinas, prados, por todos os lados, à procura de alguém. Encontrando, leva-os todos, às dezenas, às centenas, aos milhares, para longe de nossas vistas e de nossas memórias.
Nessas horas não há alegria, nem esperança. Parece que o fim está ali, estonteante, mirabolante, entristecendo tudo e todos, numa agonia de dar dó.

Inserida por Benevides_Garcia