Beatriz Zanzini

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Tem gente que com um simples sorriso, um longo abraço ou suaves palavras, já consegue iluminar o meu dia.
São aquelas poucas pessoas que eu sei que posso contar nos momentos ruins, quando preciso de um empurrãozinho.
Aquelas poucas pessoas que me mostram que eu tenho de onde tirar forças quando não consigo tirar mais de mim.
Aquelas poucas pessoas que trazem calma para a minha alma, paz para o meu espírito e alegria para a minha vida.

Inserida por jeanrosana

"Não procure alguém que te complete. Complete a si mesmo e procure alguém que te transborde."

Desconheço a autoria desta frase e confesso que concordo plenamente com ela.
É impossível ser feliz ao lado de alguém quando não somos felizes com nós mesmos.
Se você não é capaz de completar a si próprio ainda, acredite: nenhuma outra pessoa será.
Nascemos inteiros em nossa totalidade e é preciso aceitá-la para viver em paz com o nosso coração.
Por isso, antes de almejar uma companhia, enxergue e valorize a sua. Acompanhe-se em todos os caminhos que possam te fazer ainda mais feliz e insista na presença de quem lhe faz bem, mas tenha sabedoria e amor-próprio o bastante para fazer tudo isso por si, sem dependências e sem apegos externos.
Apegue-se somente na ideia de merecer a felicidade, acreditando que ela é de sua inteira responsabilidade. O resto é consequência natural da vida.
Mas o mais importante não é encontrar uma boa companhia, e sim SER. Não só para quem está ao seu redor, mas principalmente para si mesmo.

(Que seu coração seja capaz de encontrar a paz que está dentro dele mesmo. E que outro coração seja capaz de transmitir-lhe uma paz ainda maior).

Inserida por savm

Que as dores são inevitáveis, todo mundo sabe. Tem fases em que o riso não sai, a fé fica pequenina - ou até mesmo nula - e a nossa força se esgota.
Cada um reage de um jeito nestas crises... Alguns soltam as lágrimas para aliviar, outros em uma tentativa de se afogar.
Alguns buscam outras saídas, sejam elas fugas ou um jeito mais leve de lidar com a vida.
Eu costumo mergulhar fundo na escuridão. Tranco a porta, fecho a janela e deito a cabeça no travesseiro de uma forma que o ouvido fique tampado para eu não escutar o barulho lá de fora (e muito menos o daqui de dentro).
É aí que eu percebo que não tem jeito: não consigo silenciar o que machuca o meu peito.
Então acolho a minha dor, não por querer a sua companhia, mas por saber que sem entendê-la e aceitá-la, ela não será capaz de ir embora de mim por completo.
Deixo os gritos saírem, a carne sangrar e o choro escapar. Parece masoquismo, mas é que eu preciso deixar o que me prende vir à tona para conseguir me libertar.
Mais uma vez, para a minha sorte, consegui quebrar as correntes (que já estavam enferrujando). Saí delas com certa dificuldade e muitas feridas - algumas com cicatrizes para que eu jamais me esqueça do que eu passei. E, para ser sincera, eu prefiro não esquecer para que assim eu me lembre também da minha capacidade de me reerguer, mesmo quando isso parece ser impossível.

Hoje eu consigo voar, o riso sai fácil e meus olhos não pesam mais por estarem encharcados. Talvez eles estejam até mais coloridos pela forma bonita de enxergar a vida, mesmo depois de tudo. Sei que não dá para ser assim sempre, só que agora eu também sei que quando outra tristeza chegar, por mais que ela insista em doer, eu só vou me render durante o tempo necessário para (depois) me regenerar.
Afinal, após toda aquela tempestade escura, sei que o sol também sempre vai voltar para me refazer e (de novo) me iluminar.

Inserida por PaulaFreitas

Fala muito de amor, mas esquece dele nos gestos mais simples.
Mascara o que diz, faz e é com frases prontas e poses planejadas.
A hipocrisia é evidente e as contradições se acumulam cada vez mais.

Não te reconheço e nem sei se um dia de fato te conheci.
"As pessoas não mudam, elas se revelam."
Hoje eu concordo.
Talvez minha ingenuidade tenha contribuído para eu não concordar e perceber antes, mas agora eu percebo claramente.
(Não foi fácil, mas foi necessário.)

... Mas, enquanto não posso voar, me mantenho distante do jeito que posso.
Não quero ouvir, ver ou saber porque já sinto o bastante.
Lamento em silêncio e respeito no afastamento. Porque o mais importante já foi embora depois de tudo e não há mais como voltar atrás.

Beatriz Zanzini

Inserida por PaulaFreitas