Batista Alves
O que é o amor?
Se um dia alguém te perguntar: o que é o amor?
Responda: O amor é o obscuro da alma, o temor da verdade e a mentira verdadeira
É o erro certo, o correr o risco
É o enfrentamento da sociedade
O desconcerto da família
O amor é tocar no corpo do violão e não nas cordas
È dançar sem ter musica
È sonhar acordado
È dormir em pé
e esquerever paulavrias
O amor é a humilhação que todos querem
É ser feliz sem ser
É tentar a morte
Apelar pra sorte
É casar com o marido e não com o amor
É pensar no suicídio
É amar para os filhos
Para Agradar os pais
O amor é o erro certo
Então quando erramos por amor
Não é pecado. É o verdadeiro amor
Às vezes me pergunto o que sou?
O tempo responderá
Quando não mais houver tempo
Quando as pessoas me virem deitado no leito eterno
Ai todo vão me conceituar
De acordo com o tempo que vivi com cada um
E pelo tempo que dediquei a cada individuo que me conheceu
Muitos dirão que não tivera tempo de me conhecer
Outros dirão que eu não resistiria mais ao tempo
Outros que eu deveria ter tido mais tempo
Alguns seguirão a lógica do tempo e dirão
Tão novo, tão velho, tão bom, tão traste
Fez tempo... Faz tanto tempo...
Só com o fim do meu tempo vou definir quem sou.
Quero renovar contigo
Quero voltar ao passado
Quero correr o perigo
Pois fui e sou mal amado
Quero lembrar o São João
A festa do algodão
E a rainha do meu lado.
Desta vez não posso errar
Na hora de escolher
Não posso te magoar
Posso ate não merece
Quero te amar novamente
Daquele jeito inocente
Que aprendi com você
Eu quero te garantir
Que vou saber te amar
Quero aqui me redimir
Para poder te beijar
Te darei meu coração
Te convido pro são João
Para agente se amar
Uma noite de são João
Uma fogueira acessa
Dançaríamos um baião
Pedia a tua gentileza
De dar um beijo em você
Seria o maior prazer
Reforçava minha certeza
Que eu posso concerta
O erro que cometi
Contigo iria dançar
Não deixava tu partir
Quero pedir um favor
Com você fazer amor
E iríamos ser feliz
Quanto mais eu imploro, eu sinto dor
Uma dor imortal dentro de mim
Quantas vezes eu falei que te amo
Certamente não podes acreditar
Mesmo assim eu sempre vou te amar
Por minutos, dias, meses e anos
Mas o medo de amar mudou seus planos
Colocando você longe de mim
Nosso amor teve inicio e não tem fim
Mas não tem a certeza do amor
Quanto mais eu imploro, eu sinto dor
Um dor imortal dentro de mim
Como o sol e a lua é nosso amor
Uma luta de dois corações triste
Só se mata a saudade em um eclipse
Ou em noite de um sonho sem pudor
Em me lembro quem em mim você montou
E me fez ser feliz ate o fim
Não se pode esquecer momento assim
Só me resta a saudade e o amor
Quanto mais eu imploro, eu sinto dor
Uma dor imortal dentro de mim
Sempre quis ter você como mulher
Mas só penso em você como menina
Seu olha ate hoje me fascina
Mas seu cheiro eu não sei mais como é
Seus cabelos com a cor de café
O seu beijo sabor de gergelim
Um abraço gostoso igual pudim
Recheado dos sarros de amor
Quanto mais eu imploro, eu sinto dor
Uma dor imortal dentro de mim
Infeliz de que ama e não possui
A pessoa que ama do seu lado
Estará para sempre condenado
Carregando para sempre sua cruz
Como foi atestado por Jesus
Só falou a verdade ate o fim
Só amou e sofreu e mesmo assim
Sepultou o pecado com amor
Quanto mais eu imploro, eu sinto dor
Uma dor imortal dentro de mim
Tu és mais muito estranha e sombria
Tenho medo de ti
Mesmo conhecendo-te... Não sei quem tu és
O que és afinal?
Saberias tu responder a ti mesmo?
Quero provar sua comida
Para saber o segredo
Provavelmente é o tempero
Que tempera teu segredo
Pude sentir no seu beijo
No toque sutil do dedo
Como temperou meu rosto
Pude sentir o teu gosto
Quero comer sua comida
Tempero da minha vida
Despi teu corpo e comer
Seus seios, quero beber
Temperado adormecer
E acordar com você
E descobrir o segredo
Do amor e seu tempero.
Quando uma rosa deixa de ser rosa
Vira flor
Perde o todo
Vira flor
Jamais rosa
A grandeza esta na rosa
A beleza esta na flor
Só os grandes foram rosa
Os modelos serão flor
As essências são as rosas
As falências sempre flor
A beleza é ser rosa
A decadência é ser flor
Troco uma palavra sua
Por dez das minhas poesias
Use o tempo da lua
Que eu poesio de dia
Preciso ouvir tua voz
Falando um pouco de nós
Me de essa alegria?
A Morte de um poeta
Este momento é pra mim
Difícil e doloroso
Um momento desgostoso
Que decidi por um fim
Não faço mais poesia
O que era alegria
Virou tristeza pra mim
Descrevi vários momentos
De um verdadeiro amor
Algum me emocionou
Mexeu com meu sentimento
Sempre escrevi a verdade
Sem nenhuma falsidade
Demonstrei meu sofrimento
Mas não consegui convencer
Talvez por não ser poeta
Mas chegou à hora certa
De minha poesia morrer
Esse é meu ultimo escrito
Não quero escrever bonito
Nem tão pouco aparecer
Quis te mostrar que um dia
Eu te amei de verdade
Eu Nunca usei falsidade
Pensei que você ouvia
Fizeste a escolha certa
Aqui jaz este poeta
Aqui jaz minha poesia
Quero morar em recife
Me tornar Pernambucano
Sei que algo ainda existe
E ainda ronda meus planos
Refazer a minha vida
Cicatrizar a ferida
Advinda há muitos anos
Eu não matei a minha poesia
Assassinei a inspiração
Fiz poesias para uma pessoa
Que não as reconheceu seu verdadeiro sentido
Reconheceu o sentido literário, isso pra mim é insignificante
Hoje,volto a me inspirar,no passado,pois esse pode se tornar presente.
O MEDO!
O teu medo é suficiente grande para aflorar sua coragem, és corajosa o suficiente para enfrentar o teu medo, inexoravelmente tu afrontas teu medo, reduzindo com sua coragem a vontade de enfrentá-lo.
Tramas para ti teu maior medo, carregas contigo seu teatro, encenando dia a dia.
Sua peça “o medo” é traduzida e encenada para o publico, que aplaudi de pé sua coragem, reconhece seu trabalho, mas não conhece o seu medo.
Sofres com medo de deixar esse teatro, às vezes à vida no prega peças, e temos que encená-las, são roteiros produzidos por outros que temos que seguir, isso dar medo! Pois o publico presente reconhece e aplaude os atores,
Quando não somos os autores, viramos meros coadjuvantes dos palcos da vida, e tememos o sair do palco, a retirada da maquiagem.
O medo de ser autor nos torna atores perante um publico criador de medos,pois só os que tem a coragem de ser autor de sua própria vida não precisa do medo.
O sertão ta secou e a chuva não chega
Mais um ano difícil para o sertanejo
Esperando a chuva, ele faz o manejo
O sonho acaba a fartura da mesa
O milho resseca o feijão fraqueja
O filho mais novo se Poe a chorar
Só come no almoço não tem o jantar
Do verde do mato só fica a lembrança
Acaba a comida fica a esperança
Cantando galope da beira do mar
A luta é constante por sobrevivência
E o sertanejo tem força tem raça
Esquece os lamento tomando cachaça
Pra enganar a mente e cria resistência
Apela pra deus espera a ciência
Falar se o inverno já vai começar
Se Ha previsão pra chuva chegar
Ele faz uma festa chama um violeiro
Faz a cantoria e Le paga em dinheiro
Cantando galope na beira do mar
Dizem que em todo o mundo
Todo mundo é racional
Uns mundos pensam o bem
Outros mundos pensam o mau
E o mundo de todo mundo
É esse mundo anormal
Para cada um, um mundo
Em cada mundo só um
Um infinito de mundos
Plágios mundos incomum
Um mundaréu de infinitos
Um só mundo e seus alguns
Quero que vejam meu mundo
Quero o mundo me veja
Quero viver para o mundo
Quero o mundo da certeza
Quero que o mundo viva
Mundo mostre sua beleza
Amigo é ter amigos/Que pouco importa onde está /Pouco importa o modelo /Pouco importa o moldar /O que importa amiga /Mesmo que tenha partida /Continuo a amigar