Barão de Montesquieu

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Qualquer povo defende sempre mais os costumes do que as leis.

O pior governo é o que exerce a tirania em nome das leis e da justiça.

Aquele que fala sem pensar, assemelha-se ao caçador que dispara sem apontar.

A liberdade é um bem tão apreciado que queremos ser donos até da alheia.

Nunca tive desgosto algum que uma hora de leitura não dissipasse.

Para que não se possa abusar do poder é preciso que, pela disposição das coisas, o poder freie o poder.

"A liberdade é um bem tão apreciado que cada qual quer ser dono até da liberdade alheia". Barão de Montesquieu (Charles Louis de Secondat) filósofo, escritor, FRA, 1689-1755

A liberdade é o direito de fazer tudo quanto as leis permitem: e, se um cidadão pudesse fazer o que elas proíbem, não teria mais liberdade porque os outros teriam idêntico poder

Quando se quer mudar os costumes e as maneiras, não se deve mudá-las pelas leis

Inserida por verazago

O estudo tem sido para mim o remédio soberano contra os desgostos da vida: nunca tive uma aflição que uma hora de leitura não tenha dissipado.

[A Teoria dos Três Poderes]
A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem.
Para que não possa abusar do poder é preciso que pela disposição das coisas, o poder freie o poder.
Quando na mesma pessoa ou no mesmo corpo de magistratura o poder legislativo está reunido ao poder executivo, não existe liberdade, pois pode-se temer o que o mesmo monarca ou o mesmo senado apenas estabeleçam leis tirânicas para executa-las tiranicamente.
Não haverá também liberdade, se o poder de julgar não estiver separado do executivo. Se estivesse ligado ao poder legislativo, o poder sobre a vida e a liberdade dos cidadãos seria arbitrário, pois o juiz seria o legislador. Se estivesse ligado ao poder executivo, o juiz poderia ter força de um opressor.
Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo, exercesse esses três poderes: o de fazer leis, o de executar leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar os crimes ou as divergências entre os indivíduos.

Um autor é um tonto que, não contente em aborrecer aqueles com os quais vive, insiste em aborrecer as gerações futuras...

Para se alcançar a vitória neste mundo, é preciso ou ser louco ou ser sábio .

Parece-me que a natureza trabalhou para ingratos: somos felizes, mas os nossos discursos são tais que parecemos nem sequer suspeitar disso. No entanto, encontramos prazeres em toda a parte: estão ligados ao nosso ser, e os pesares não passam de acidentes. Os objetos parecem em toda a parte preparados para os nossos prazeres: quando o sono nos chama, as trevas nos aguardam; e, quando acordamos, a luz do dia nos arrebata. A natureza é enfeitada de mil cores; os nossos ouvidos são lisonjeados pelos sons; as iguarias têm gosto agradável; e, como se a felicidade da existência não fosse suficiente, é ainda necessário que a nossa máquina precise de ser incessantemente reparada para os nossos prazeres.

Barão de Montesquieu
in Os meus pensamentos

A um homem que nada tem pouco importa, sob certos aspectos, em que governo ele vive.

Para se fazer grandes coisas não se deve estar acima dos homens, mas junto deles.

Nunca houve tantas guerras civis como no reino cristão.

Inserida por DavidFrancisco

Os parentescos se formam também pelas ligações de coração e de inteligência.

Para se dar bem você tem que ser inteligente, mas parecer louco.

Inserida por DavidFrancisco

Quando impomos um castigo não corrigimos, mas vingamos.

Inserida por DavidFrancisco

Ao homem não basta ser feliz, deseja ser mais feliz que os outros.

A tentação do poder é o abuso que ele incita.

Não há tirania mais cruel que aquela que se exerce à sombra das leis e com as cores da justiça.

Barão de Montesquieu
Dictionnaire raisonné des siences des artes et des métiers, par une société de gens de lettres (1715).
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Os encantos encontram-se muito mais no espírito do que no rosto, porque um belo rosto mostra-se logo e não esconde quase nada, mas o espírito apenas se mostra gradualmente, quando quer e do modo que quer; pode esconder-se para surgir de novo e proporcionar essa espécie de surpresa que constitui os encantos.

Inserida por Siby

⁠É preciso estudar muito para saber um pouco.