Aurilene Damaceno
As pessoas que atravessam nosso caminho; seja um amigo, um colega de trabalho, um familiar, tem mais a nos ensinar do que podemos imaginar. Nos faz refletir sobre nossas próprias atitudes e valores. Aprendi que uma pessoa pode ter títulos, diplomas, bens materiais, e ser uma pessoa vazia, pobre, sem absolutamente nada a oferecer, a não ser para si mesma. Como conheci pessoas que mal sabiam escrever seu próprio nome, mas que eram doutores na arte da vida, ricas em sabedoria e fonte inesgotável de bondade. Nosso valor não está no que adquirimos, mas na maneira como agimos com os outros. É o que fazemos pelo outro que mostra quem somos, prova nosso valor. O resto, o tempo apaga da história.
Só o tempo é capaz de amenizar a dor de perder alguém que amamos. A saudade e as lembranças são eternas, permanecem vivas, florescem e, como o amor, jamais morrem.
Até a tristeza é necessária: refletimos, amadurecemos, evoluímos. Faz parte da vida. É saber aceitá-la sem desespero. É deixá-la ir sem apegos.
Os pais se sacrificam tanto para serem bons pais, quando na verdade, tudo que um filho deseja é se sentir amado. É a única coisa que realmente importa. Isso não exige esforço nem sacrifício. É um sentimento.
Meu pai foi meu herói, minha fratura exposta, minha força. Foi minha inspiração, meu sorriso mais bonito e minhas lágrimas. E eu não desejaria outro pai que não fosse ele.
Sempre existirá alguém que irá ferir você. Você sempre irá magoar alguém. Não tem como evitar. Mas o perdão é uma escolha.
Na simplicidade dos momentos reside o descanso da mente, a paz no coração que nos aquieta por dentro.
Cada um é seu universo particular. Na sua maneira de amar, sofrer, sentir saudade: no silêncio que machuca ou no grito que ameniza a dor. Cada um tem sua história, sua fortaleza, medos e suas fraquezas. Não subestime a dor do outro.