Arthur José Peres Vinagre
Critiquei-o, evitei e lamentei em nossos poucos últimos minutos, agora eu apenas imploro por seus hábitos que antes degredei.
Constantemente fico preso em um mundo de imaginações e criações, na qual eu desfruto de sentimentos como: tristeza, felicidade, raiva, ódio e por aí vai.
Sempre que saio dele, eu fico com altas depressões, pois nada do que eu desfrutei é real.
Em seguida eu gosto de ir até a janela de meu quarto e tomar um ar; A brisa gelada que bate em meu rosto seca lagrima por lagrima, o aroma de liberdade me refresca o com podre está a sociedade, o com cruel são as pessoas;
Em um momento em que parece que tudo está perdido eu olho para as estrelas e tudo se acalma, uma leveza se encontra em meu olhar, me fazendo desfrutar da calma que é o espaço inabitado pelo homem.
777
Cada vez que eu ascendo essa fogueira
Apago um fogo para outro poder brilhar
Não entendo como faço para me aquecer
Sinto tudo por um momento se apagar
A versos que me aqueceram ao escrever
De alguns eu tive que me gastar
Outros... Ainda irão nascer, espero não apagar
À Ana Luiza
Aguardo você, minha paisagem, lua com estrelas ao entardecer.
Nem toda poesia de C. Drummond poderia te descrever.
A sua voz me naufraga, seu olhar me derruba.
Logo todavia, quem diria, cê me inspirou a escrever.
Uchiha? Seus olhos... Quero ser seu plano da lua.
Íris cor de chocolate âmbar, seus olhos me viciam.
Zona do horizonte de eventos, és minha órbita pura.
Amo olhar para o céu, sua constelação me ilumina.
Kehillah
Kelvin, celsius, fahrenheit, nada vai mudar
Ela é um céu de entardecer
Incrível, fire, me aquece toda night
Linda, como faz meu coração acelerar
Alfim, descrevo como é enxergar você
Angelical seu sorriso
Marcante seu perfume
O seu olhar...
Veneráveis, dois horizontes de eventos que roubam toda luz
Ocilante com um som tão belo que traz paz
Colapsável, o brilho de tudo que a vida reproduz
Enrolado estou, quero ficar, únicas ondas que são atemporais
Sob a luz das estrelas
Sem ar, sufocado em sombras, engolido pela escuridão do vazio, enxergo não só uma mas várias luzes no fim do túnel, nelas enxergo o reflexo de uma água que escorre de duas estrelas, antes disso, o silêncio era ruidoso, porém agora tudo se cala diante dele, pequenas luzes que ofuscam até mesmo o sol e a vazio.
Brilha mais uma vez, com esperança o olhar
Esperando desabrochar, a flor de pitanga para me banhar
Já está na hora de mudar, movimente sua alma ao ventar
Brilha mais uma vez, as estrelas e o luar
Esbaldando vontade, para as estrelas que o céu vão rasgar
Começou a esfriar, começou a acelerar, acabou o ar
Aivil a alvorada
Com sua constelação de áurea
Localizada abaixo de duas galáxias escuras
Acima de uma nebulosa rosada
Forma-se uma Imensidão de beldade em toda área
Mato a saudade ao olhar para os céus
Estrelas e planetas não me satisfazem
Cosmos esse que troquei pelo sol
Vivo a me condenar, oh labéus
De encontro ao buraco negro
Gravidade é suprema
A rota é alterada singularmente
Memoro o beijo quente e lento
Vagando no vazio interestelar
Apenas com um resquício de luz
A dívida foi paga com karma
E a espera pelo reencontro me seduz
Ama andar
Ama andar, é conhecida como halley
É o cometa mais lindo e brilhante desta galáxia, mas esse inverno não poderá trilhar
Ainda não é hora de passar
Beirando a velocidade da luz, tudo ao redor é lento
Tem data certa para o céu rasgar e marcar
Perdi Neowise, lamento
Mas Halley ainda posso admirar
Sua trajetória irei calcular para sua beleza admirar
Sua composição entender
Seu brilho iluminar e suas partículas conhecer
Em um mar de estrelas nada me seduz
A não ser seu rastro que me conduz
Monalisa cósmica que o universo traduz
Me sinto só
Estou rodeado de pessoas e sorrisos
Mas por dentro sozinho
Coloco músicas altas à beça para competirem com as vozes em minha cabeça
O silêncio é alto de mais e ensurdece
A sombra me veste
As luzes no meu quarto são para impedir a escuridão
Até mesmo no meio de tanta gente começo a desaguar, não posso reprimir, sou um chorão
As noites tem sido uma solidão
Toda noite o mesmo padrão
Segundo Einstein sou insano então
Sou otimista positivo e não um pessimista negativo
Por isso eu nunca desisto
Desde os 13 anos eu resisto
Sempre caindo, porém eu levanto com um sorriso
Tenho uma chama que queima em meu coração
Transformo ódio em energia, tristeza em motivação
Felicidade em vontade e medo em dedicação
As estrelas me fazem sonhar, uma noite estrelada é de apaixonar
As noites são meu período de chorar
Vou para a janela e olho para o alto, basta apenas eu olhar, respirar e relaxar
Começo a me acalmar, não preciso me medicar
Com saudades acendi uma fogueira porém me queimei
Seu brilho e cor eram iguais, mas doía de mais
Apenas quente e doloroso, era simplesmente o fogo, nada mais que chamas ao vento
Diferente daquele rosto, quente e caloroso
O brilho da fogueira era apenas a mãe natureza
Já aqueles cabelos, brilhavam como o sol em uma galáxia inteira
A fogueira podia até queimar
Já ela podia me abraçar
Uma brasa que esquenta no inverno e não um amor de verão para me deixar