Em tudo que toquei, coloquei amor.
2020, 21h, tinha uma borboleta nas minhas roupas.
Existe um Universo de coisas que transcendem aquilo que nos é realmente mostrado.
Ouço músicas, é nesse momento que entendo das palavras, da profundidade delas.
Críticas é carência disfarçada.
O mundo precisava saber disso, o amor sempre vence.
Está frio aqui fora, porém lembrei que eu sou calor.
Mergulho profundo dentro de mim.
Quem gosta do que faz, ama, quem não, apenas se engana.
Era uma vez, um dia em que as pessoas pararam, o mundo parou, todos se uniram, muitos se doaram, aqueles que mais lhe eram negados foram enfim recompensados, a aparente humanidade foi surpreendida por aquilo que seria estratégico, pois lhe foi um dia negado por amor. Foi um tempo, em que a tal paridade parecia por fim existir. Em que a paz de espírito salvou muita gente. Era tudo muito diferente, parecia bom. A natureza se recuperava, os pássaros e borboletas voltavam a brilhar, o céu era a única e mais bela estrela, e todos olhavam enfim para ele.
A loucura mais louca e improvável, eu fiz.
"Acredita" em Deus, mas não sabe quem, o que, é ele.
Quantas pessoas eu encorajei hoje?
Foi com ele que eu revisitei todo o meu baú de músicas.
É como se eu tivesse encontrado a minha alma gêmea e ela tivesse ido embora por um tempo.
Vai ficar na história, tudo fica.
Eu fiz, isso, eu fiz, eu fiz um juramento em plena quarentena de 2020, para o céu, para as pessoas, para mim.
Eu contando para minha mãe e imaginando e vendo a reação dela ao falar que conversava com Deus.
Agradeço de onde vim, onde fui criada.
Parece que fiz tudo errado, mas foi tudo tão certo.
Tão clara como a luz do dia em dia de Sol.
Vivo numa floresta, ela se chama vida.
Se não for para conquistar tudo o que quero, nem quero.
Como conseguir ter paz em guerra.