Arnobio Verde
MÃE DE TODAS AS HORAS
Ela ouvi a nossa voz,
E nos livra das mãos do algoz.
Ela nos escuta amorosamente
E sabe do sentimento da nossa mente.
Nos momentos de escuridão,
Ela nos reconhece corporalmente.
Mãe, é guerreira, forte e valente,
Tem dentro de si um imenso coração,
Para defender o filho na hora da aflição.
Um pintor, um artista não deverá ser escravo de uma cópia do já pronto, pois o mesmo deve ser mestre da sua inspiração.
O pincel de Arnóbio Verde desliza sobre a tela como um poema silencioso, dando vida às cores e formando um mundo onde a beleza é eterna.
PABLO PICASSO
Na tela vasta do mundo, Picasso moldou sua visão,
Um cosmos de formas e cores, uma nova dimensão.
Em linhas e cubos, ele desvendou segredos profundos,
Revelando a alma humana em seus contornos fecundos.
Sua arte é um espelho, refletindo a diversidade,
Capturando a essência da nossa própria verdade.
Cada pincelada, um eco do caos e da harmonia,
Numa dança de luz e sombra, em perpétua sinfonia.
Do azul melancólico ao rosa tão vibrante,
Picasso explorou os matizes do ser, num instante.
Na guerra e na paz, sua tela era o palco,
Onde a vida se desdobrava em cada traço, em cada facho.
Entre minotauros e mulheres em chamas,
Ele desafiou convenções, rompeu com as tramas.
No abismo da mente, ele mergulhou sem temer,
Revelando os mistérios que só um gênio poderia entender.
Picasso, visionário, mestre do olhar novo,
Em suas telas, o universo encontra o seu renovo.
Sua cosmovisão, um convite à reflexão,
Sobre a beleza e a dor, sobre a vida em expansão.
EDVARD MUNCH
No crepúsculo sombrio da alma, Munch mergulhou,
Em um oceano de angústia, onde o tormento fluiu.
Entre gritos silenciosos e rostos distorcidos,
Ele pintou a agonia de um mundo dos reprimidos.
Em cores vibrantes ou em tons de sepultura,
Munch retratou a fragilidade da nossa ternura.
Em cada tela, um eco da dor existencial,
Um reflexo da alma em busca do transcendental.
Nas noites em claro, entre sonhos e pesadelos,
Ele desvendou os mistérios mais belos.
Onde a morte dança com a vida num eterno abraço,
E a melancolia se mistura ao viço do espaço.
Entre o amor e o medo, ele traçou seu caminho,
Explorando os abismos do humano sozinho.
Em cada pincelada, uma viagem ao desconhecido,
Onde o destino se revela no olhar mais perdido.
Munch, poeta do desespero, da solidão,
Em suas telas, encontramos nossa própria aflição.
Sua cosmovisão, um espelho da condição humana,
Num mundo onde a beleza e a dor giram numa dança insana.
A arte é o espelho que reflete a alma de uma sociedade, revelando suas verdades, dilemas
e aspirações.
A arte é a luz que brilha nos tempos sombrios, oferecendo consolo, reflexão e esperança aos corações aflitos do mundo sofrido.
A arte na política é o eco das vozes silenciadas, o palco onde as ideias desafiam os poderes estabelecidos e as emoções se tornam manifestos de mudança.
A arte sacra de um artista é a expressão de sua devoção, uma ponte entre o divino e o humano, onde formas e cores se tornam cânticos silenciosos da fé.
A arte do rabisco é mentalista e surge na dança da imaginação, onde traços e cores se entrelaçam para criar um universo íntimo e único, revelando os segredos do inconsciente.
A arte mentalista retrata o destino, pintando nuances ocultas da vida humana, revelando verdades escondidas e mistérios que ecoam na alma de cada indivíduo.
Um verdadeiro artista cria em sua arte umas epopeias, para as pessoas interpretarem, mas o verdadeiro artista é aquele construtor de uma ideologia e de um cosmo teológico que explicita o céu, o inferno e o purgatório.
Que cada obra, cada verso e cada melodia de Novo Ano nos lembre do poder transformador da arte e da cultura em nossas vidas.