Armínio
Um ato que é inevitável por causa da determinação de qualquer decreto, não merece o nome de pecado.
Deus deixou Adão com autonomia, mas Adão ficou sem a assistência de Deus; pois Ele colocou diante de Adão algo como um triplo apoio, para que ele não pecasse e nem caísse. Ele lhe deu um preceito, para que Adão pudesse, com obediência, não escolher o pecado; Ele acrescentou uma advertência, para que Adão pudesse temer pecar, por causa da punição anexa e seguinte; Ele concedeu graça, para que Adão fosse capaz, realmente, de cumprir o preceito é evitar a punição advertida.
Cristo os guarda e não os deixa cair da Graça. De modo que não é possível para os eleitos serem arrancados da mão de Cristo.
Ninguém pode ser condenado por rejeitar a verdade, a menos que tenha sido chamado a ela. Ninguém é chamado a verdade, se Deus não quiser que essa pessoa venha a verdade, e todos os homens que serão condenados, o serão, porque “a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz”. Armínio – Um exame do tratado de Willian Perkins
O livre-arbítrio do homem em direção ao verdadeiro bem não está apenas ferido, mutilado, débil, inclinado, enfraquecido; mas também aprisionado, destruído, e perdido: E seus poderes não estão apenas debilitados e inúteis a menos que eles sejam assistidos pela graça, mas não tem poder nenhum exceto se excitados pela graça divina.
Afirmar que a autoridade das Escrituras depende da igreja, por ela ser mais antiga que as Escrituras é uma falsidade, um discurso tolo, uma indicação de múltiplas contradições e uma blasfêmia.
Obras de Armínio , Vol. 2, Pag. 23. CPAD