Armeniz Müller.
Voltando a enxergar!...
""" Almas turvas...
...Corações ressentidos!
Quantos de nós sinceramente gostaríamos
Que não fôssemos assim em tantas ocasiões?...
Mas que, bem ao contrário, limpidamente sinceros e amorosos Aplicássemos em prol de nosso próprio estado de espírito!
E de tantas outras criaturas sofredoras...
Todas as nossas assustadoras
e quase inacreditáveis energias mentais...
...Aliadas a bons sentimentos!
Sentimentos tais que quase certamente ainda os possuímos
Mesmo que algumas vezes sob a malignamente ameaçadora interferência de um certo limo interior...
- Limo esse ruim, espiritualmente escorregadio e desanimador -
...Que estranhamente tanto insistimos em cultivar
Nos mais profundos recônditos!
Destas nossas almas melancolicamente turvas...
...E corações quase sempre duros e ressentidos.
Felizmente, nosso Bom Deus sabe a dosagem exata
Dessas nossas energias mentais e bons sentimentos
Aplicáveis em caridosas missões humanitárias!
No seu divinamente estipulado tempo.
Assim aplicando-os sempre e sempre em prol de alguém
Que sofrida, mas pacientemente
Souberam esperar até que mudássemos um pouquinho que seja para melhor...
...Quem sabe assim também contribuindo para humanizar-nos verdadeiramente.
Doravante, amorosa e quase divinamente espiritualizados
- E então profundamente transformados -
De almas límpidas e corações amorosamente translúcidos
Passaremos a enxergar clara e afetuosamente ao nosso redor...
...E também dentro de nós mesmos!
Quiçá mesmo, assim melhor compreendendo nossa breve passagem por esta vida secular... """
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.
Acordes angelicais!...
Quando a vi...
...Ali tão alegre e maravilhosíssimamente sorridente!
Quase menina ainda...
...Bem logo percebi!
Que aquela felicidade toda...
...Oh vida, oh céus!
Bem poderia ali estar...
...Antecipando nossas próprias vidas!
Vidas futura, compreensiva e vitaliciamente vividas a dois...
...Vidas sonhadoras!
Enquanto vidas incrivelmente amorosas.
União conjugal perenemente segura,
pois então uma união dia após dia alicerçada
Em vidas condignamente colaborativas!...
...Enquanto amorosamente realistas.
Vidas que assim vividas, certamente serão coroadas!
E multiplicadas no ponto mais valorizado...
...Do caminho mutuamente escolhido.
Caminho esse quase misteriosamente traçado....
...Para levar a enlaces divina e eternamente naturais.
Assim premiando ambas as almas...
...Que se uniram livre e apaixonadamente!
Sob acordes retumbantemente angelicais...
...Perante o Altar da inquestionável vontade do Senhor.
Solitária independência financeira!...
""" Deveras, uma tristonha independência...
...Mas isso poderia assim acontecer?!?
Então...
...Por que será que amiúde assim ocorre
com tantas pessoas
“Escolhidas” por inesperadas independências financeiras
Seja através de seguros e pensões por morte de entes queridos...
...Ou até mesmo de remotas premiações lotéricas!
Entretanto, vemos que muitas dessas
Nem sempre verdadeiramente afortunadas (?) pessoinhas...
...Parecem apenas sobreviver assim
como tantas frágeis plantinhas!
Tristemente abandonadas entre as ervas daninhas
Que invadem tudo através do descaso,
incompreensão e anestesia precoce do amor
Em certos jardins e ambientes familiares...
Quando ambos deveriam ali mesmo continuar
Perenemente belos, floridos, refrescantes e assaz convidativos!
Pessoinhas que repentinamente veem-se livres como os pássaros
mas não felizes e cantantes como eles!
Quando tantas vezes sonham, sonham...
...Até mesmo acordadas sonham!
Em retornar aos seus antigos “cativeiros” sentimentais...
...Onde ali eram algo assim
como pessoinhas intermitentemente felizes!
E assim bem logo despertam abruptamente...
Quando tal súbita e quase impositiva independência
Muito além das nuances puramente materiais...
Ameaça fazê-las sucumbirem quase até o chão da vida...
Diante de tantas e tantas inopinadas
e não antes buscadas liberdades
Entremeadas por alongados períodos
Da mais completa carência afetiva!...
...E da mais aflitiva e entristecedora solidão.
Mais triste ainda, quando tais inopinadas independências
escancaram-lhes tantos caminhos ilusoriamente possíveis...
...Em direção da verdadeira e preciosíssima felicidade!
Felicidade essa que independe de quaisquer fatores
ou engessadas condições de convívio...
...Mas apenas de mentes límpidas
e corações amorosamente sinceros!
Mentes e corações amorosamente receptivos
e predispostos a fazer o bem...
...Sem ao menos olharem a quem. """
Armeniz Müller
...Oarrazoadorpoético.
Melhoras (de saúde...) conjugais!...
""" Minha sempre e sempre amada,
e mais ainda temidamente obedecida babezinha!
A você que ora se encontra um tantinho adoentada...
Desde o mais profundo recôndito amoroso
deste meu velho (e etariamente desfavorecido...)
Mas jamais endurecido coração!
Da tua saúde amorosa, emocional, física,
laboriosa, mental e familiar (ufa!)
Aqui desejo ardentemente...
...O mais pronto e completo restabelecimento!
Até mesmo para que então naturalmente saudável,
dedicada e bem-disposta
Preste-se ao que der e vier!...
Enquanto novamente assaz resolutiva
e assim-assim durona de roer!
Heheheaiaiaiaiiii...
Alicerçados neste nosso
mais que provado amor-quarentão
Juntos, juntinhos e inseparáveis!...
Possamos voltar a brigar, espernear
e ranzinzar normalmente. """
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.
Quinze maneiras de afastar as pessoas do nosso convívio...
1. Falar demais...
2. Ser exageradamente sincero...
3. Mostrar-se por demais generoso com os "de fora"...
4. Ser frio e calculista demais...
5. Perguntar demais...
6. Mostrar-se negativo em quaisquer circunstâncias...
7. Reclamar de tudo e de todos sempre...
8. Viver choramingando necessidades...
9. Cumprimentar com olhar fugidio, sem manter os olhos nos olhos...
10. Oferecer aperto de mão frouxo...
11. Ser fofoqueiro...
12. Criticar demais...
13. Ser avarento...
14. Ser egoísta...
15. Pedir dinheiro emprestado e não pagar.
Aprendizado da sabedoria popular, com alguns pequenos acréscimos meus...
...Sem qualquer intenção de afastar alguém!
Heheheaiaiaiaiiii...
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.
Rascunho, não!...
Sejamos bem sinceros: Você escreve com aquelas letrinhas lindas e formosas das professorinhas, tão bem feitinhas que até fazem sonhar acordado, ou também rascunha assim feia, rápida e grosseiramente como eu?!...
Reconheço que careço de melhorar bastante, se pretendo seguir um pouquinho adiante...
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.
Envelhecidas tristezas!...
Só agora que me alistei efetivamente entre eles, os idosos, começo a entender sua tristíssima tendência de aceitarem forçosa, gradual e conformadamente a imposta solidão no âmbito familiar; ou de então emudecerem ainda mais tristemente a maior parte do tempo, e nas poucas vezes que venham a falar, quase gritem para serem ouvidos em seus amedrontados pleitos pessoais...
...Quando isso quase sempre ocorre, disso não tenho mais dúvidas! nem tanto pela natural surdez progressiva das suas idades longevas, mas pelo triste fato dos seus filhos e demais jovens e adolescentes não lhes darem mais ouvidos e consideração humana, nem os enxergarem familiar e comunitariamente.
Seria modernamente natural isso de nós, os idosos, sermos tratados cada vez mais familiar e socialmente como invisíveis, aos olhos e entendimento de quase todos os demais seres viventes que nasceram depois da gente?
Pessoalmente, não posso concordar com tanto descaso, desrespeito e desamor pelos seres humanos avançados em idade...
...Até mesmo porque muitos desses maltratados e desrespeitados chefes de família idosos, concordantes ou até mesmo circunstancialmente contrariados, seja por amor, compaixão ou em mera obediência aos bons instintos de humanidade, comumente aplicam seus parcos benefícios sociais tão dificilmente alcançados, no continuado sustento e apoio financeiro e educacional a tantos filhos maduros já em idade, mas ainda irresponsáveis e imaturos, enquanto temperalmente embrutecidos e desumanamente egocêntricos e egoístas.
E então, cadê o poeticamente tão decantado amor familiar?!?...
Armeniz Müller.
...O arrazoador poético.
Entregando os pontos?!...
Reconheçamos que algumas pessoinhas são mesmo de amargar!
Amargar... Amargar...
Adorando tudo e todos contrariar.
Assim, nem adianta mais brigar!
Brigar... Brigar...
Até um e outro, em pensamentos descabelar.
Ufa! Pois então, e aqui entre nós
Não são mais de quarenta anos de vida conjugal...
...Entre tantos amorosos conluios, briguinhas e cumplicidades!
Acertos, cumplicidades, chameguinhos e novos desacertos?
E sendo assim, nestas longevas alturas de nossa vida conjugal, vejam só isso...
De que nos serviriam ainda mais manhosos confrontos pessoais
Em busca de ineficazes soluções disto ou daquilo
- O mais das vezes apenas contrariedades pessoais... -
Adrede sabedores que esse amargor todo nunca vai mudar!
E que o mais racional seria deixar...
...Nossas próprias vidas se resolverem naturalmente.
Será que estou muito errado ao pensar assim?!?
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.
Socorro, mamãe!...
Cadê você, querida mãezinha! e aquele meu aconchegante colinho protetor?
Quem me dera poder voltar aos meus tempos de criança, mesmo quando ali então uma criancinha carente de quase tudo... Menos do amor, carinho e proteção de minha sacrificada mãezinha tão querida.
Que pecado! Logo ela, tadinha... Que após tanta dedicação e magnânimo afeto maternal, voluntariedade e sofrimento sacrificial, bem logo também passaria a ser gradual, desumana e egoisticamente desvalorizada, como tantas sacrificadas mãezinhas mundo afora... Será que sem ao menos perceber ou querer, eu também acabei sendo mais um desses quase monstros familiares, dentre tantos desamorosos filhos frios e mal-agradecidos, esses que “modernamente” tanto os vemos pelaí?
Por outro lado, eu sei, hoje isso mui bem sei!...
...Que a cada vez que autorizo meu passado a continuar assim vivíssimo em mim, mais e mais estou reafirmando esta minha já folclórica covardia e desalento para enfrentar os amedrontadores desafios do presente.
Sei também que de tais prementes e positivos enfrentamentos, sejam ou não vitoriosos e retumbantes, dependem minhas futuras performances...
...Performances tais, todas certamente aditivadas com suas próprias cotas de sacrifícios, mistérios, decepções ou galardões.
Como também não posso esquecer que o mero fato de aceitar conformadamente seguir vivendo no passado, oh vida, oh céus! Seja no âmbito mental, material, sentimental ou espiritual, isso tudo representa para mim uma espécie de zona de conforto, retrógrada e psiquicamente perigosa zona de conforto...
...Isso eu também sei.
Afinal, de uma ou de outra maneira, tudo ali no meu remoto passado já foi superado...
...E hoje trago gravados em caracteres de ouro provado em meu coração, ou mesmo a ferro quente nos lombos, ai, ai, ai, os seus benéficos ou maléficos resultados.
Primordialmente, almejando continuar a viver até o cumprimento natural do meu tempo secular determinado pelo Senhor...
...Finalmente reconheço que, mesmo assim respaldando-me saudosa e perigosamente no meu passado, dia após dia devo seguir reinventado a minha própria história.
Até mesmo porque viver o futuro do próprio passado, isso é relativamente fácil...
...Mas construir racional, corajosa e carinhosamente o nosso inexorável futuro, principalmente se isso for feito a partir de um presente assaz pedregoso e quase desalentador, isso sim confirmará em cada libertadora individualidade um esperado valor amorosa e humanitariamente evolutivo!...
Sigamos assim...
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.
Cadê administração pessoal?!...
Vaidade, sentimentos, ambição, saúde e alimentação. Serão vitaliciamente coroados de êxito, todos aqueles que souberem explorar racionalmente tais características dominantes da humanidade.
Racionalmente... pois haja fôlego para dominar as intromissoras emoções.
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.
Produtividade...
Porque, realmente, muitos “gênios da comunicação” falam ou escrevem demais, mas não dizem praticamente nada que seja de imediato objetivamente inteligível e profícuo para os seus interlocutores pessoais ou leitores.
Assim sendo, e será que eu mesmo não venho escrevendo um tantinho demais, nesta minha quase já natural prolixidade textual, muitas vezes dando também de dez a zero na concisão e na produtiva objetividade?!?
Sei que devo buscar melhorar nisso também...
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.
Um naquinho mais de meus três pontinhos...
E você, conte-me o que você tem feito em termos de vir a proporcionar incondicionais benefícios para a vida espiritual, sentimental e material de alguém...
...Adianto-lhe que muito me agradaria poder aqui registrar tais maravilhosíssimas façanhas suas.
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.
Em tempo:
Gente do céu! Eu não sou, ao que me alembro nunca fui, e jamais ao menos pensarei em vir ao menos intentar ser um arraz"A"dor, seja poético e menos ainda em termos pessoais e comunitários...
...Mas muito me esforço na tentativa de consolidar minha singela obra literária a partir de motes, eles que cotejo e desenvolvo quase autodidaticamente, no sincero intuito de provocar positivos e benéficos arraz"O"ados na mente e coração de meus amados leitores e leitoras, ou sejam, saudáveis e positivos questionamentos éticos, morais e cívicos. Isso ocorrendo positivamente, assim espero, na ultra necessária e importantíssima busca vitalícia de soluções e respostas corretas para tantas e tantas questões levantadas na vida social e no cotidiano de cada um.
Assim, por favor não me queiram mal por possível mero desentendimento linguístico ou idiomático...
...Quando aqui mesmo lhes prometo humildemente buscar melhorar bastante na minha virgulação.
Abraços.
Armeniz Müller.
...Oarraz"o"ador poético.
Irresistíveis inspirações lunares!...
Assim como a Lua...
Em todo o seu esplendor natural
...Nas românticas noites de luar!
A qual mesmo diante de tantas estrelas provocantemente brilhantes
Mesmo assim em sua satélite humildade...
Reflete todo o seu brilho!
Então exponencialmente cativante e passional...
Assim cumprindo seu belíssimo e extasiante papel
De musa imaculadamente sentimental!
Acalentando, apaixonando e passionalmente estimulando a todos...
...Indistintamente.
Por outro, digo “nosso” lado... A mulher apaixonada!
Ai, ai, ai, a mulher suspirantemente apaixonada...
- Muito além do seu natural amor quase divinamente maternal -
...Será certeira, irresistível e generosamente separada
e misteriosamente endereçada
A quem foi por sorte ou destino adredemente
escolhido!
Proporcionando-lhe então paixão sem limites,
bem-estar sentimental e segurança psíquica sem igual...
Assim como ostensiva evolução pessoal,
humanitária e espiritual
E correspondente progresso material.
Felizes aqueles que venham a merecer tal amor
Quase maternalmente passional (?!)...
Enquanto assim alicerçado e perenemente estruturado
Em impagáveis dedicação pessoal e amoroso desvelo.
Isso que nem mais se mostra misterioso...
Mas que mesmo entre aqueles casais
Intermitentemente amorosos,
ou perigosamente passionais...
Até mesmo pelos brilhantes aspectos dos seus semblantes!
Se fazem notar quase escancaradamente...
Os reais benefícios de um amor mutuamente estruturado
Em sonhos e realizações recheados de renúncias circunstanciais
e encorajamentos primordiais!
Enquanto assim capitaneados por esse que indubitavelmente
É o maior e mais precioso dentre todos os sentimentos humanos...
...Ele, o amor verdadeiramente incondicional!
Esse amor quase divinamente inspirado,
numa belíssima e irresistível noite de luar!
E no brilho maravilhosissimamente ofuscante...
...De dois olhares irresistível e perdidamente apaixonados.
Mas enquanto isso, infelizmente, o mundo desumanamente secular segue enredado em corrupções, egoísmo, sangrentas ideologias e ressentimentos letais...
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.
Filas, filas! Aparentemente intermináveis filas...
Evitemos olhar com indiferença ou desdém para as aparentemente conformadas pessoinhas que avançam vagarosamente numa fila qualquer.
Sim, sim, sim...
Até mesmo porque, exceto diminutas excepcionalidades fortuitas, os integrantes das mais diferentes filas circunstanciais, sejam essas de padarias, mercados, açougues, restaurantes e lojas; ou ainda, que maravilha isso!... Todos os felizes, esperançosos e quase sempre ruidosos integrantes das dinâmicas e mui recompensadoras filas das escolas, universidades e empresas, com suas reais oportunidades de trabalho - embora algumas destas reconhecidamente difíceis e demoradas pra dedéu -, somados aos alegres participantes da filas de lazer, cultura e demais eventos familiares, comunitários e da vida positiva e socialmente convivida...
Todos esses, esperançosos indivíduos integrantes de longas filas! Quiçá muitos deles até mesmo inexoravelmente avançarão, alguns quase imperceptivelmente, até onde queriam chegar quando estavam ainda lá, no agora distante início de fila. Sem esquecer que hoje em dia existem filas – e sonhos, planos e até consórcios... - até mesmo para nascer, viver e morrer.
Mas que tal de legal e acalentador isso de saber que todos eles, ali nas suas respectivas filas, avançarão naturalmente na direção dos seus objetivos, chegando até lá! Chegando ao topo da fila e solucionando suas pequenas ou grandes quimeras, e ou suas mais alongadas expectativas, isso muiiito antes dos tantos e tantos indecisos, zombeteiros ou soberbos que se recusaram a participar delas no devido tempo, ou até mesmo no alongado transcurso de suas próprias vidas?
Assim são as filas...
...Quem ficar de fora, ali mesmo, improdutivamente ficará: de fora!
E lembrar quantas e quantas excelentes filas eu já recusei, ao longo desta minha assim umtantoquanto dificultada vida...
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.
Em Tempo: Dentre os nossos sempre e sempre entusiasmados e dinâmicos filhos, nosso caçula, Anderson, o Químico da família, acaba de entrar para mais uma fila,
agora representada por mais uma excelente especialização na sua área de atuação.
E assim, abençoada e esforçadamente, sua vida segue...
Eh, mas que tal o amor?!...
Que tal mesmo, esses sofridos e idolatradores amores? Esses divinais e nem sempre perenes sentimentos humanos, bem que eles poderiam nascer no cérebro, nosso berço natural da razão, ao invés de assim quase naturalmente germinarem e tantas e tantas vezes nos fazerem sofrer, sofrer e sofrer, enquanto nascem e crescem frondosamente em nossos então amolecidos corações... Sofrer, sim, sim, sofrer! Sofrer, sofrer, e mais ainda sofrer, ao amarmos até ao ponto de chegar a idolatrar quase absurdamente alguém absolutamente comum aos olhos de terceiros. E que tal os processos de fundição, escultura, artesanato ou lapidação, onde os minerais e demais elementos naturais também sofrem as mais diversas agressões, até serem assim transformados em algo aparentemente melhor que seu estágio anterior?
Nas delicadas questões amorosas só não sofrem assim como as matérias-primas nas mãos de seus artífices, aqueles que recebem incondicionalmente o mais puro amor de alguém e que praticamente nada retribuem em termos sentimentais, pois os quase completamente bobalhões e bobalhonas que amam verdadeiramente e dedicam tal amor a determinadas terríveis pessoinhas egoístas e ambiciosas, quando não completamente gananciosas e até mesmo psicopatas, esses pobres seres humanos amantes pela própria natureza, ao se apaixonarem perdidamente por tamanhos canastrões ilusionistas sentimentais, tadinhos, nem percebem que ao invés de receberem de volta um naquinho que seja do seu devotado amor, mera e porcamente acabarão personificando aqueles pobres coitadinhos dos melosos dramas televisivos, isso que comumente tantas lágrimas vertem em seus sensíveis semelhantes sentimentais...
Sabe aqueles (bem mais ainda aquelas...) que são felizes, bem felizes! por um minutinho fugaz... mas que logo em seguida se desmancham feito manteiga ao fogo, em miserabilizantes e chorosíssimos ais, ais, ais, pelos próximos intermináveis cinquenta e nove minutos de cada horinha sofridamente sobrevivida?
Pois é...
Agora pensemos naquelas ciclicamente felizes, infelizes e enganosamente desinfelizes criaturinhas humanas, sempre e sempre desesperadoramente dominadas pelas escravizantes paixões carnais! Esses aviltadores sentimentos animalescos, tantas vezes desgastantes e empobrecedores, enquanto moralmente aniquiladores, fatais e mordazes, pois tantas e tantas vezes pré-moribundos e enlutadores... Mas pensemos também nas tantas e tantas vezes que nós mesmos as personificamos, ai, ai, ai...
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.
Falando em inseguranças emocionais...
Pensemos num hipotético e exultante grupo de jovens engenheiros e arquitetos coçando mãos e cabeças, todos doidinhos para incrementar mais algumas alterações e ampliações num recente projeto seu que estaria sendo já confortavelmente habitado por seus adquirentes, no intuito de aprimorar suas criações arquitetônicas, assim pensando em valorizar os imóveis e agradar seus recentes proprietários... Será que tais incrementações seriam aceitas pelos proprietários como normais?
Trazendo tais hipotéticos acontecimentos para o campo da criação literária, acreditem que eu também inúmeras vezes procedo assim em relação aos meus textos postados ou publicados. E pensar que muitos leitores conhecem até mesmo os meus rascunhos, aiaiai, todos em muito piores situações que aqueles trabalhos escolares de alguns impetuosos e inseguros alunos do Fundamental, todos ávidos por melhorar enésimas vezes o conteúdo e apresentação de seus trabalhos escolares, a ponto de malandrinhamente chegarem a retirá-los da mesa da professora para tal fim, impulsivos e imprudentes como só eles conseguem ser nessa preciosíssima idade, mas desbragadamente sonhantes em conquistar notas máximas com méritos escolares, e assim logo ver suas mesadas mais ainda melhoradas.
Complicado isso de tentar, tentar e tentar arranjar um jeitinho de merecer nota dez, fazendo acréscimos ou supressões tresloucadas em trabalhos já concluídos e encaminhados, não é mesmo?
Vixe! Nem bem acabei de postar esta minha reflexão atual, e confesso que já estou sentindo aquelas minhas coceiras emocionais, elas que sempre e sempre me levam a meter uma primeira edição de texto assim mesmo, de prima...
...Será que alguém entendeu o que eu quis dizer? Será mesmo que ficou bom assim? E será que isto vai ser útil para alguém que possa ser ainda mais inseguro que eu, nos seus momentos de tomada de decisões?
Sou assim, inseguro prá dedéu... Mas que fazer quanto a isso, não é mesmo?!?
Agora, imaginem eu falando em público, ali onde não se admite editar nadicadenada...
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.
O lado bom da inexorabilidade vital...
Até mesmo porque a vida não precisa ser vivida consensualmente escravizada pelas vontades alheias, ou pela própria inexorabilidade do tempo agindo naturalmente sobre todos nós...
...Assim, natural ou forçosamente, o que fazer quanto ao envelhecimento natural! Eu mesmo já aceito quase divertidamente ser tratado aqui e ali como ancião... E por que não aceitaria isso naturalmente se, afinal, sou mesmo já pelo menos um bem-postado (eu nem pensei em dizer dotado...) adolescente-ancião, assimmeioassim prá lá de sapecas ainda, nestes meus setenta aninhos incompletos? Mas, se assim aceito, e isto fique bem claro! que tal aceitação seja apenas e tão somente referente à minha idade natural. Pois jamais aceitarei lembrar e relembrar quase ininterruptamente – e dessa forma sofrendo solitariamente – tantas agruras sofridas e algumas causadas aqui, ali ou acolá, quer isso tenha ocorrido em tempos próximos ou já remota e esmaecidamente vagos... Ou ainda pior seria cotidianamente lembrar e relembrar tudo, hoje quase impotentemente, e assim reviver improdutivamente não apenas tantas minhas incontáveis ações, omissões, desistências e algumas reconfortantes atitudes proativas, todas tomadas no transcurso desta minha idade arrastadamente umtantoquanto avançada, mas que isso até vá lá!...
Agora, e isto digo mirando a ponta mais avançada do meu próprio bigode, aquilo que jamais aceitarei pura e simples conformadamente, sem ao menos um naquinho tentar mudar quaisquer situações resultantes de atitudes tomadas, nesta minha costumeira mania de sempre e sempre buscar melhorar, para só então reviver intensamente ou compartilhar naturalmente todas estas minhas vitalícias ansiedades comportamentais no mais sincero afã de assim fazendo quiçá mesmo vir a contribuir para o equilíbrio vital de alguém circunstancialmente mergulhado em situações análogas à minha, seria conviver por alongados períodos com pessoinhas que não estejam nem aí para a constante busca de melhorias pessoais e familiares legítimas, educação farta e consequente evolução pessoal, se possível trilhando os humanizadores caminhos do amor fraternal, e das suas “priminhas queridas”, ou sejam, as respeitáveis enquanto maravilhosíssimas simplicidade de conduta e humildade de personalidade, aliadas àquela característica humana eternamente agradável ao meu Senhor, Jesus Cristo, quer seja a sincera e ajudadora generosidade, alicerçada na fé e no amor ágape, e então emergindo diretamente de nossos divinos caracteres humanizadores, gravados no próprio coração, alma e espírito de cada um de nós, estes vitalícios aprendedores da vida, que fervorosa e proativamente vivemos nesta etapa da vida secular debaixo do Sol ardente, pressões, egoísmo e as mais diversas formas de opressões materiais e psicológicas, mas também circunstancialmente alcançados por valiosíssimas faíscas de protetivos amores e de consideração humana, certamente a parte mais bacana dos nossos sempre e sempre esperados milagres convivacionais.
Aqui finalizo mais esta “brasinha literária”, realmente torcendo para que estas minhas singelas, mas sinceras e objetivas palavras inspiradas na fé, na esperança e no Amor de Deus, possam vir a fazer eco, oh vida, oh céus! em alguns corações carentes, mas ainda assim humana e amorosamente receptivos...
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.
Em tempo: Acabo de criar este singelo texto, realmente inspirado em meus próprios pretensos valores humanos adquiridos com as bênçãos divinas ao longo da vida, mas também amorosamente acariciado pelos positivos acordes da excelente programação musical da Rádio Paloma, certamente uma das melhores emissoras de rádio online alemãs, e deliciosamente servido por uma regeneradora taça de vinho português da recente assinatura Wine desta minha sempre e sempre amada e beeeeem mais ainda obedecida babezinha (ao longo destes nossos últimos quarenta e três anos de amoroso e intermitentemente feliz consórcio conjugal...), ela que também não se cansa de continuar buscando aperfeiçoamento pessoal e técnico na sua área de atuação educacional. E assim, mais e mais eu gosto dela! e de todos a ela assim assemelhados nessa bendita ânsia de crescimento pessoal...
Abraços.
Reflexões! Nostálgicas, mas elucidadoras reflexões intimistas...
Eu sei, sei, mui bem sei! Ora, ora, se isso eu bem sei... Que a cada vez que autorizo meu passado a continuar vivo, vivíssimo em mim, mais e mais reafirmo esta minha incômoda e já folclórica covardia para enfrentar os amedrontadores desafios do presente. Sei também que de tais positivos enfrentamentos, sejam ou não vitoriosos e retumbantes, dependerão diretamente o meu futuro, com suas respectivamente naturais cotas de medo, ansiedade, mistérios, decepções ou estimulantes galardões.
Embora sobre isso, de aceitar conformado em continuar vivendo indefinidamente no passado, seja ele mental, material, sentimental ou espiritual...
Devo aqui confessar que mesmo assim umtantoquanto estranhamente, tal passado tem representado uma espécie de zona de conforto para mim. Uma zona de conforto ou fuga da realidade psiquicamente perigosa, reconheço. Afinal, tendo acabado bem ou mal, dolorido ou festejado, tudo ali já foi superado... E eu já conheço completamente os seus resultados.
Mas certamente esse não é o melhor modo de viver, mormente para quem deseja viver intensamente uma vida assaz dinâmica, produtiva e salpicada de resultados, sejam estes excelentes, bons ou circunstancialmente assimmeioassim...
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.
Ternura contagiante!...
Quando os momentos da mais completa ternura se nos fizerem absolutamente necessários para evitar “modernos” embrutecimentos, desfaçamo-nos de toda agitação interior e atritosos momentos de convivência, para só então, abrandando o coração, a alma e o próprio espírito, possamos melhor recebê-la e dela desfrutar copiosamente e melhor ainda que isso, amorosamente compartilhando-a com nossos entes queridos e demais pessoas amadas...
Neste carinhoso filme “Nossas noites”, que pode ser visto na Netflix, protagonizado pelo carismático Robert Redford e pela adorável musa Jane Fonda, a cada vez que os revejo na telinha, busco ali
mergulhar profundamente naquela calma, harmonia, sentimentos, vivas lembranças e humanas atitudes de seus personagens, os quais se completam maravilhosissimamente quer psicológica, quer no seu amor absolutamente doador, pois então ali quase completamente platônico.
A cada ocasião que se deitam naquela cama, que ali parece recebê-los com a maciez e a leveza das nuvens que emolduram os céus dos corações palpitantes, eu também sinto sua ternura tomar conta de mim e dos meus singelos escritos literários.
E aquela sua “escapadinha” ao sonhado hotel na cidadezinha vizinha, então...
...Pensem na sensualidade, e nos cinematograficamente aguardados picos de ardente paixão, respeitosamente dando lugar à mais natural e irresistível expressão de interativa e amorosíssima ternura entre um casal da melhor idade, ambos condignamente amadurecidos pelo tempo, perdas naturais e bons sentimentos preservados.
E a riqueza humana dos diálogos, com seus corações abertos como os melhores livros, então?
Vejam ou revejam lá, e confiram esta minha singela resenha sentimental...
...Até mesmo porque o meu pequenino lado bom se extasia, a cada vez que os repriso amorosa e intuitivamente.
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.
O socialmente perigosíssimo fracionamento de produtos!...
Tomara isso, o crescente fracionamento de produtos nas prateleiras dos supermercados, não venha a caracterizar a chegada de possivelmente galopante miséria social brasileira, feito o que já ocorre nesses países cujas populações sofrem miseravelmente sob regimes de governo ditatoriais, esses mesmos pulhas que já no início do governo Lula começaram a posar de nossos “irmãos” ideológicos... Era só o que nos faltaria acontecer!
O triste fato é que ainda há pouco no mercado, e qual não foi minha mais recente surpresa, senão realmente deparar-me com o economicamente temido fracionamento de produtos ali ofertados, como caixas de ovos com dez e até seis unidades, penquinhas de bananas com meia-dúzia dessa nutritiva fruta, e até mesmo desmilinguidas embalagens de rolos de papel higiênico Jujubinha folha simples, com apenas vinte metros, vejam só isso! Para quem até dias desses comprava rolos e rolos de Neve 50 metros...
Agora só está faltando embalarem em saquinhos de 250 gramas os ossinhos suínos raspados até quase o cerne, assim como os pezinhos, sambiquiras, pele e carcacinhas das pobres galinhas em final de missão poedeira. Então, assim como aqueles coitadinhos referidos no início deste texto, estaremos mergulhados na mais absoluta miséria social, mesmo tendo ainda alguns níqueis na guaiaca.
Entretanto, buscando amenizar um naquinho o possível pessimismo contextual deste meu presente palavreado, alegro-me ao recordar meus saudosos tempos de criança e de adolescente ali na Lapa, meu amado e jamais esquecido torrãozinho-natal, onde minha santa e heroína mãe Chica, baldinho nas mãos, e bem cedinho lá estava na portaria do matadouro local, onde semanalmente ganha o nosso abençoado sangue de boi, isso que logo em seguida recebia o seu tempero dos céus e ajudava a matar nossa fome, enquanto assim nutria nossos corpinhos esbeltos de doer... E não é que até os dias de hoje eu e meu irmãozinho Carlinhos, ainda sentimos a “fortidão” daquele alimento, bem como os seus benéficos resultados em nosso daquela forma nutrido organismo. Sem esquecer alguns bons restos de comida daquela bendita churrascaria local, sofrido lugar de trabalho onde a sacrificada mãe e fervorosa filha de Deus ali deixava quase todas as suas poucas energias, destrinchando frangos e mais frangos desde as frias manhãs até altas horas da noite, enquanto nós ficávamos feito dóceis prisioneirinhos numa bendita meia-água de chão batido, naquela nossa amada favelinha campestre, onde ali havia bem mais frestas que tábuas, nas suas enfumaçadas paredes das duas pecinhas... Abençoada mãezinha Chica! e bendito sangue de boi e demais restos de mesa de churrascaria, aquilo que tanto contribuíram para nos trazer até nossa idade atual, praticamente sem necessidade de atendimento médico. Isso, a possibilidade de adquirir sangue de boi nas portarias dos grandes frigoríficos atuais para enriquecer as prementes necessidades nutritivo dos mais carentes, eu aprovaria sem medo algum de errar... Pois não sou então, um dos seus abençoados beneficiários?
Quanto aos humana, cívica e fiscal praticamente incontroláveis e “infiscalizáveis” programas sociais atuais, isso que deveria provocar suspeitas até mesmo nos folgados “bichos-preguiça” dos tristemente tradicionais currais eleitorais nos três níveis de governantes e legisladores, mormente o Programa Bolsa Família - onde o “bondoso” governo atual chega a pagar mais de meio salário mínimo para os não-simpatizantes do trabalho e do esforço e sacrifício pessoal pela própria sobrevivência -, mais um bom acréscimo financeiro às mamãezinhas (e papaizinhos...) por cada um dos seus novos bacorinhos, tadinhos dos inocentes, gerados nas alegres festanças libidinosas das classes beirantes das imaginadas desalentadoras linhas de miséria social brasileira, nisso tudo eu jamais colocaria minha aprovação, pois ainda prefiro cada centavo do dinheiro quase oficialmente “extorquido” dos contribuintes, eficaz e moralmente aplicados nos compromissos sociais permanentes de Estado, na Saúde, na Segurança, na Educação, na infraestrutura e conservação viária, e principalmente na geração continuada de empregos formais em todas as camadas da pirâmide social.
Será que devo continuar a escrever sobre este meu nadicadenada popular assunto arrazoador, ou seria melhor eu também aceitar tudo como está, absolutamente, e me espreguiçar preguiçosamente (?) enquanto os trens, jatinhos da FAB e jatões (entre eles o reluzente Aero Lula...) da alegria passam superhipermegalotados no horizonte distante da população “comum”, espalhando sei lá donde a alegada pouca grana oficial disponível?!...
Sinto muito.
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.
Uma breve comparação entre os túneis assustadoramente desconhecidos, e esses moderníssimos smartphones...
Quem sabe eu até mesmo esteja transitando há décadas na contramão da moderna educação literária, mas o psicologicamente empacador fato é que ainda prefiro gastar alguns bons neurônios em busca de um texto direcionador para os leitores somente depois do texto finalizado, ao invés de me escravizar e bem logo me irritar feito vestibulando na prova de redação em incontáveis bloqueios mentais, quando também me vejo obrigado a criar um texto em absoluta conformidade e cega obediência ao título previamente imposto àqueles pobres escribinhas de primeiras viagens redacionais, quando mais que certamente isso deveras culmina com o seu quase completo desencanto inicial pelo manejo das nossas teimosas e fugidias palavrinhas portunhosas.
E então, dá-lhes ciências exatas...
Por outro lado, olha o antagonismo aí, minha gente! Nem ao menos disso sabendo o real porquê, o estranhíssimo fato é que a cada ocasião que me vejo em vias de adentrar e atravessar um túnel desconhecido e breuzissimamente assustador, sinto pungentes calafrios, ao mesmo tempo em que também sinto-me invadido por verdadeiras marés de misteriosas energias, que percorrem desde minh’alma e coração, até o centro de comando cerebral, assim bloqueando-me quaisquer necessárias e urgentes tomadas de decisão, enquanto assim travo as mais amedrontadoras batalhas íntimas a me impedirem peremptoriamente de me deslocar por aqueles tétricos lugares. Isso poderia ser tratado como alguma conhecida fobia por lugares que nos metem medo? Mas por que tenho tanto medo assim do mero desconhecido? E se ali na entrada desses túneis existisse um interruptor de luz, feito os nossos aposentos de dormir? Por certo assim o medo sumiria como que por benéfica magia... Vocês concordam comigo nisso?!
Finalizando, imaginem só o meu sufoco psicológico, a cada ocasião que “tenho” de abrir meu nemtantoassim moderníssimo, mas ainda mais misterioso e assustador smartphone, quando então tenho a mais nítida e descabida impressão dele estar completamente devassado ou infectado por vírus, vírus e mais vírus ( quem sabe até mesmo esses terríveis vírus soviéticos capazes de alterar desde um simples resultado de dois mais dois, até uma disputadíssima eleição de condomínio, sei lá...), ou tantosetantosmais arquivo e vídeos malandramente maliciosos e espiões.
Enquanto isso eu, eu, euzinho aqui, ver os doces gingadinhos do “Tique-toque” e do Instagram, nessa minha tentadora telinha, então, nem sonhando acordado! meus amados leitores e leitoras.
Aliás, dias têm me ocorrido em que estou aqui no meu “baitão informatizado”, a escrevinhar sossegadamente estes meus palavreados cotidianos para abastecer minhas diversas colunas, e não há de ver que aqui nele também logo começo a escutar vozinhas estranhas? Será que isso poderia estar vindo desses danados seres alienígenas, esses tais que dizem viverem às escaramuças com os cientistas e as armadíssimas forças militares americanas, ou seriam apenas alegres gritinhos de cupins ou formigas de computador?!?
Pensem num velhinho arisco e assustado com todas essas amedrontadoras modernidades, heheheaiaiaiaiiii...
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.
Solução convivacional, ou mero luxo cotidiano?
Estando prestes a iniciar nossa compulsória passagem, partida derradeira, recolhimento à vida eterna, insólito retorno ao pó, ou mera inexorabilidade da morte... Quero acreditar, nisso preciso acreditar! que isso venha a ocorrer comigo segundo a velha e calejada expressão “desta para a melhor” ...
...Ocorre que ainda há pouco eu e minha amedrontadora e quase sempre obedecida cara-metade, a babezinha, concordantemente (será isso mesmo?...) decidimos passar a habitar em separado debaixo do mesmo teto. E então, alegres ou tristemente, cada qual tentará sobreviver da melhor forma possível, relaxados ou perigosamente mergulhados em seus próprios cheiros, fedores, ruídos próprios da idade, sonhos, decepções, pensamentos e dúvidas, muitas e muitas dúvidas a respeito de quase tudo e com mínima comunicação ou impertinência...
Será que isso possivelmente venha a caracterizar alguma adrede e necessária preparação espiritual para a decantada “vida melhor”, isso que ninguém pode afirmar categoricamente realmente vir a acontecer, fundamentados em inexistentes experiências próprias?!... Tomara isso assim fosse, principalmente no caso de certos casais sentimentalmente calejados após algumas dezenas de anos de afetiva, palpitante (ou imprecativa...) convivência inicialmente passional e amorosa, depois só conjugal mesmo, e beeeeem depois ainda, mera ou felizmente familiar.
Mas será que esse sou eu mesmo?!...
Armeniz Müller.
Toma lá, dá cá... Ou todos os poderes arregimentados contra os legítimos interesses do povo?!?
Alguém já disse que todos nós, estes que vivemos às voltas com os nossos quase sempre imaginariamente agigantados problemas cotidianos, deveríamos parar um pouquinho de fazer tantos dramas, onde talvez só exista realmente uma assimmeioassim aumentada realidade. Sei não...
Por outro lado, que tal seria pensarmos misericordiosamente na quase certamente triste situação do presidente Lula, coitado, ele que nem bem foi libertado da prisão, atrelado nas tradicionalmente suspeitas pesquisas eleitorais brasileiras, e eleito num piscar de olhos do briguento Bolsonaro... Será que agora, nem bem recomeçando seu tradicional turismo mundial free, o pobre e velho estadista de esquerda estaria convivendo já com assustadoras multidões de fantasmas, justiceiros fantasmas morais?... Embora todos saibamos que os fantasminhas “quero-queros” do seu ombro esquerdo, esses tantos mui certamente ele os tira de letra, pois afinal são todos farinha do mesmo lado, ou saco...
Aliás, sabem aqueles tradicionalíssimos fins de noite e inícios de madrugada, morbidamente decisivos para as brasileiríssimas administrações políticas?!
Mas, sem dúvida alguma, os seus piores fantasmas serão sempre aqueles pousados no seu ombro direito, uníssonos e incansáveis a lembrá-lo que os indivíduos verdadeiramente inocentes, esses decrescentes grupos de cidadãos que ainda insistem em viver na mais correta e esperada acepção do termo cidadania, assim como os pouquíssimos funcionários confiáveis de alto escalão estadista, e os quase extintos políticos brasileiros moralmente aceitáveis, esses poucos representantes do povo que ainda tentam seguir legitimamente, mesmo suando a cântaros para ganhar seu próprio minguado pão, realmente esses poucos jamais se permitiriam quaisquer atos de roubalheira oficial e de ensandecidas vinganças indevidas.
Sem esquecer que o mundo inteiro tem percebido as estranhas e nadicadenada divertidas movimentações do tabuleiro oficial brasileiro atual...
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.
Xô, dores depressivamente contristadoras!...
Eis que finalmente eu mesmo sinto que estas minhas especialíssimas dores começam a me chegar com maior assiduidade e agudez... Geralmente, são dores variadas no seu aspecto físico, mas uma delas se me manifesta em caráter especial: Sabem aquela dor que adora atingir diretamente a alma dos seres mais sensíveis?
Pois é...
Quando sei que aquelas primeiras dores, as dores que nos remetem aos hospitais, médicos e farmacêuticos, elas realmente podem evoluir até a morte do corpo. Mas somente esta dor recorrente e terrivelmente depressiva, que chega a atingir o talo da alma situado ali nas misteriosas, sensibilíssimas e humanamente generosas cercanias que formam os naturais elos indestrutíveis entre a mente racionalmente dinâmica e saudável e os mais profundos recônditos sentimentais do coração, tal dor incessante e ainda cientificamente incurável em termos perenes, sou forçado a acreditar que ela tem a crudelíssima e mórbida capacidade de matar nossa consciência e bons sentimentos bem antes ainda que o corpo se entregue fisicamente... Mata, e mata murchando célere e completamente todos os amorosos portadores de boa alma e coração, esses que crédula e ou passionalmente se lançam de olhos fechados e corações escancaradamente apaixonados em todas e quaisquer relações pessoais que lhes aconteçam, bem tal como assim ocorre com os pequenos e indefesos seres naturais feito os animais e as plantas floridas que tanto alegram nossas vidas, quando tristemente perecem quase imediatamente ao serem abandonados sem água, luz, nutrientes e o primordial carinho dos seus então voluntariosos tutores.
Prestando um naquinho de amorosa atenção, cotidianamente logo vemos tantas e tantas pessoinhas de semblantes tristes e cabisbaixos, andando trôpegas pelaí, feito robozinhos em final de bateria...
...Quando então já perderam até mesmo o encantador viço pessoal e os alegres movimentos das humanas e amorosas interações dos seus antigos encontros convivacionais.
Também quase certamente, e isso se pode ver notoriamente nos seus olhos murchos e sem brilho, perderam já até mesmo a humanamente necessária garra pessoal, esperança, espontaneidade natural e férrea vontade de viver e lutar as boas lutas da vida produtiva e evolutiva... Deveras salutar é a disposição para lutar boas ou sacrificantes lutas! Mesmo que ora perdendo, ora vencendo, ora empatando, mas sempre e sempre legítima e voluntariosamente retornando aos desafiadores ringues da vida, isso que verdadeiramente vale a pena ser vivido e revivido muitas vezes neste nosso plano secular de vida que o Bom Deus a todos nós indistintamente nos deu para que a vivamos intensa, amorosa e produtivamente, mesmo assim, muitas e muitas vezes caindo e levantando, pois quase sempre insistindo em viver ao sabor dos nossos também divinamente recebidos livres arbítrios...
...Merecidamente!
Desde que também assim vivamos e convivamos com os naturais resultados das devidas e correspondentes responsabilidades por nossos atos, livres escolhas, atitudes ou omissões.
Xô! contristadoras e depressivas dores de alma e coração...
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.
A difícil questão do respeito liberal...
Tudo aquilo que primeiro nos entra pelos olhos, disso tenhamos a mais plena certeza, chega até as mais profundas confluências de nossa alma e coração. Portanto, cuidemos de nós mesmos e dos mais frágeis, procurando acima de tudo ser pessoas o mais próximo possível da decência humana, assim evitando a quaisquer custos enxergar sensualidade, pecaminosidade e luxúria, onde quase inacreditavelmente predominem a ternura, a confiança e a inocência natural.
Sejamos seres humanos moralmente decentes, e assim sendo permitamos que as crianças, adolescentes e jovens possam crescer e se desenvolver integralmente sob a proteção familiar e comunitária, e que todas as criaturas mais frágeis, no seu tempo natural, possam vir a se fortalecerem física, psicológica e socialmente.
Assim respeitemos a todos, inclusive aquelas pessoas naturalmente mais desinibidas que nós, delas aprendendo no seu devido tempo e atitudes de natural contemplação ou acolhimento...
Armeniz Müller.
...Oarrazoadorpoético.