Antony Valentim
Extremismos alimentares a parte, o que você come interfere diretamente e significativamente em sua estabilidade espiritual.
‘Pessoas’ são o instrumento mais usado para evoluir ‘outras pessoas’, pelo amor ou principalmente pela dor. O melhor, contudo, é quando uma pessoa ‘desafio’ vem, aprendemos a lidar com a situação e quando vemos, ela se transformou em ‘aliada’. Isso sim é excelência na administração de nossas emoções.
Se você quer muito algo, já sabe o que precisa fazer para alcançar, mas não está disposto a fazer, então você não quer o suficiente.
Se você está disposto a fazer um tratamento holístico esperando que ele resolva todos os seus problemas sem que haja de sua parte qualquer disposição em agir de forma coerente com o tratamento e crendo que não há a menor necessidade de você fazer a sua parte, melhor economizar seu dinheiro.
‘Sou assim e não mudo’ é um dos maiores e mais graves atestados de ausência de inteligência emocional, e um dos maiores sabotadores de felicidade do ser humano.
Perdoe quem não consegue compreender o seu ponto de vista ou as suas motivações. Você certamente já esteve nessa posição também, e dificilmente poderá garantir que nunca esteja nela novamente.
Não avalie a inteligência ou a bondade de alquem pelas suas palavras, mas sim, pelas suas atitudes com a coletividade, principalmente nos momentos de crise mas não apenas nestes. A ação revela mais do que a verbalização.
Nossa vida não é aleatoria. Ela está regida por um contrato positivo, particular e bem fundamentado. Ter acesso a ele é a forma de nos prepararmos para cada fase da vida de forma coerente e segura. Naturalmente nem todos estão no degrau evolutivo adequado para o acesso ao mesmo, e nisso mal algum haverá. Para certos planos de vida, ‘não saber’ é importante para fazer acontecer.
A esmagadora maioria das pessoas que cruzam nosso caminho na vida atual, são as mesmas personagens que em outras vidas animaram nossos sonhos ou medos. Raros são aqueles que se achegam pela primeira vez.
Há reencontros de alma que nunca serão compreendidos pelos convencionalismos humanos. Claro que isso não deve ser uma desculpa para a irresponsabilidade de prejudicar planos que talvez levaram décadas de preparação, mas almas intimamente ligadas jamais se desconectarão de verdade. O tempo vai passar e o pensamento sempre vai alertar o ser de que uma parte de sua história milenar está vivendo uma vida no mundo.
A graça e a luz de um professor não está apenas no seu conhecimento acumulado, mas também e principalmente em sua didática. Conhecer muito sem saber transmitir esse conhecimento adequadamente transforma o aprendizado em algo dificultoso.
Quando você escolhe uma das profissões elencadas em seu contrato reencarnatório como as mais auspiciosas para o desenvolvimento de seu plano de vida, as realizações se manifestam com mais intensidade e mais consistência do que se escolhida uma profissão aleatoriamente ou apenas pelo dinheiro que ela possa proporcionar.
A música tem o incomparável poder de agredir ou harmonizar nossa alma. Há canções e melodias que representam um poderoso recurso de restauração ou de destruição - ainda que lentamente e gradualmente. Obviamente não devemos interferir no gosto musical de quem quer que seja, pois cada um tem seu nível de percepção, mas tanto quanto queiramos cura e paz, melhor conectados estaremos às forças que nos auxiliarão a tê-las se usarmos o recurso da música elevada.
E vez por outra, de tempos em tempos, as coisas do mundo de ilusão sempre tentarão nos convencer de que são sólidas, fazendo-nos ter o desejo de vivenciá-las também. E muitos de nós nao resistiremos às suas tentações. O problema está é em agir levianamente ou adotar a ‘ilusão esporádica’ como estilo de vida. Quase sempre isso gera dor e sofrimento.
Pregar uma coisa e fazer outra. Levar pessoas a crerem em mecanismos que nunca comprovou por si mesmo. Atuar como Terapeuta sem preparo e sem bons anos de experiência formativa. Perder o emprego e ‘virar’ esotérico para pagar as contas. Ser amador e se fazer de especialista. Inventar lastro em vez de criá-los. Buscar resultados rápidos onde outros levaram anos para os alcançar. Fazer um curso via WhatsApp e achar que tem todo o preparo adequado. Entender tudo de física quântica sem nada entender de fato sobre ela. O obscurantismo tem dessas coisas.
Daqui 90 anos, não fará nenhuma diferença para sua vida se você hoje é rico ou pobre, se mora hoje numa casa simples ou numa mansão, se tem hoje um super carro ou se usa transporte público, se hoje come couve ou caviar, se fez 50 plásticas ou se não fez nenhuma, se teve um salário de mil ou cinquenta mil euros. Tudo isso é efêmero e sua vaidade não acrescentará nenhum benefício à sua existência daqui a quase um século. Mas o bem que você fizer hoje, o que produzir de construtivo, de edificante, o quanto você ajudar pessoas, o quanto inspirar os outros com exemplos positivos, o quanto você tiver um reto pensar, reto falar, reto sentir e reto agir, isso sim, fará uma estratosférica diferença não só para daqui 90 anos, mas também para muitos séculos de vidas e reencarnações sucessivas.
Muita gente se pergunta se é bom ou ruim adotar aquela postura comportamental específica em relação à outra pessoa. Para fazer juízo de valor correto, basta se colocar no lugar do outro: como você se sentiria se fosse você a ser alvo da questão? Não tem nada a ver com o ‘mas eu jamais faria isso’. Não interessa muito se você faria ou não faria. O que interessa é: e se fizesse? Como gostaria de ser tratado? Aí você encontrará a resposta.
Se todos nos déssemos à vida espiritual pelo menos 10% da importância que damos ao corpo físico e às efemeridades da vida, construiríamos um destino muito mais auspicioso e pleno.
Se você tem uma necessidade louca e incontrolável de se mostrar nas redes sociais, cuidado. Isso pode ser um mal sinal, e uma brecha perigosa se o seu contrato reencarnatório apontar a vaidade e o ego como inimigos. Há pessoas que já vem ao mundo com a prerrogativa da fama e da auto-exposição sem riscos, e outras que irão resvalar em terríveis quedas por causa delas.
Quando já sabemos o que fazer e não fazemos, ou o que não fazer, e fazemos, isso indica apenas que não queremos. ‘Ah mas é porque eu não consigo’. Esse é o ponto: sem uma honesta, legítima e firme vontade, ninguém consegue. Daí a inutilidade de alguém entregar receitas de bolo prontas sobre o que fazer ou o que não fazer, se não estamos dispostos de verdade. Pior ainda se vermos a coisa como ‘obrigação’, e não como ‘movimento inteligente a nosso favor’. Será melhor então ignorar o que temos que fazer e o que temos que evitar, e deixar se manifestarem as consequências dessa negligência, que terão seu preço. Aí sim, quando pagarmos o preço, e doer no ‘bolso da alma’, o aprendizado se engendrará profundamente em nós, e dessa maneira sim passaremos a valorizar (porque passaremos a querer valorizar profundamente) futuros sinais do que é mais auspicioso fazer, e do que é mais auspicioso evitar. E só então enxergaremos como aqueles movimentos são de fato uma manifestação de inteligência, e não os veremos como imposição ao nosso ego.
Ego bom é o ego controlável. Já o ego que assume o controle de nossa vida e se tranca na cabine de pilotagem de nossa aeronave pessoal, esse sim representa o perigo de fazer cair nossa aeronave existencial.
Há meios claros e precisos de saber se uma viagem é favorável, ou se uma mudança de país para aquele local específico vai trazer problemas ou felicidade. O problema é que pouca gente está disposta a mudar os planos de empolgação se ouvem que o movimento não será positivo, fazendo com que de fato seja inútil buscar a informação.
Nunca faça algo só porque todo mundo faz. O ‘movimento da onda’ nem sempre será compatível com o ‘movimento recomendado pelo seu contrato reencarnatório’.