Antonio Carlos V O Motta (acvom)
Quem valoriza e ama os seus, independente do que podem oferecer na estrada da vida, tem garantido o amor no final dela também.
Onde não existe equilíbrio e a noção e o reconhecimento dos pontos negativos daquilo que se acredita, existe fanatismo claro.
A verdade deixou de ser a prioridade e a maior busca de quem quer a todo o custo apenas defender aquilo que acredita.
O tempo pode nos consumir por fora, naquilo que não deve nos interessar, mas jamais destruirá a nossa essência, nosso presente divino, que permanece intacto para toda a eternidade e em evolução.
O despertar da consciência plena de um grande erro é pior do que a idéia da própria morte e "justifica" outra péssima e recorrente idéia.
Toda a forma de controle passa pela leitura sistemática e repetitiva, de um texto dúbio, imaginário e que submete.
Se existiu algo para possibilitar a nossa existência, então existe algo para possibilitar a nossa continuidade.
O desconhecimento do "mal" nos mantém num mundo leve, cômodo, mas também suscetível a grandes decepções. As escolhas e as dores do crescimento.
Aquilo que não conseguimos gerar, introduzir e manter em nosso casulo doméstico, jamais será fora dele, por que é fruto apenas do nosso porão escuro e empoeirado.
O cárcere mental, para muitos, é lugar comum, de acomodação, de "ilusão morfínica" e até, pasmem, de conforto. Dependem dele, o defendem.