Andréia Loureiro
Perceba, nós amamos e odiamos ao mesmo tempo, sorrimos e choramos com os mesmos olhos, com as mesmas mãos, jogamos pedras e construímos pontes.
Fazemos amor na guerra e guerra no amor.
Às vezes nós remoemos antigas mágoas e desprezamos recentes alegrias.
Todos nós sentimos prazeres e dores, mas isso não é motivo ou desculpa para não controlarmos nossos comportamentos!
Entenda, só viveremos em paz quando aprendermos a respeitar as "diferenças diferentes" das nossas!
Plante ideias em vez de críticas.
Plante esperança em vez de desilusão.
Plante soluções em vez de problemas.
Plante futuro em vez de nada.
Vemos a dor causada por erros e descuidos humanos atingindo famílias do mundo todo...
A humanidade está em dor: dor da instabilidade, dor da fome, dor da exploração infantil, do mau-trato aos animais, do abandono de idosos, dor da saúde precária, da educação ineficiente, dor do bullying, dor das críticas corrosivas aos semelhantes, dor do preconceito, da alienação... da morte.
Dores que são diferentes, mas que se fazem as mais doídas para quem as sente nesse momento.
Sinto vergonha ao ler tanta "indignação" sobre a dor alheia; a dor do outro pode ser sua, mas isso não te dá o direito de causar mais dor a quem quer que seja, culpado ou inocente a dor maior é de quem sente...
Uma palavra ofensiva não traz de volta uma vida perdida, se teu pensamento não é ALENTO cale-se.
Me pergunto se pessoas com tão pouco preparo mental ou conceitual para as questões morais estão afinal qualificadas para discuti-las.
O mundo pode ser novo...
Quando eu mudo a direção do meu olhar...
Quando eu entro na vida de alguém,
Ou deixo alguém entrar...
No meio do caminho não havia mais a pedra!
No meio do caminho só havia o caminhar ou simplesmente uma vontadezinha de descansar...
O que falta mesmo entre as pessoas é tolerância e um controle remoto emocional para mudar de canal quando algo não agradar!
Olhe para fora... não adianta você achar que branco e preto são as cores tradicionais do mundo!
Entenda: existem mais nuances do que você vê no seu espelho!
Não me encaixo nesses moldes porque não sou massa de modelar! Até onde me contaram, nesta vida eu sou da espécie humana, isso significa que tenho uma característica comum a todos desta espécie, eu sei pensar!
As lágrimas rolam
enquanto eu imploro:
"me deixem esquecer!"
esquecer que sou tua
mesmo depois de não ser.
Às vezes meu pensamento se eleva
e a memória me traz você
meticulosamente eu refaço meus passos
me jogo em seus braços
até me perder....
Que nada se repita além do
hábito da felicidade
passageira (já descobrimos que passa, mas volta)
e
enquanto
passar
passe sempre (comigo) a vida inteira!