Andre Saut
Nós somos seres estranhos, pedimos à Deus porque acreditamos Nele e não nos preparamos para receber o que pedimos.
São os teus defeitos que te tornam único. É o teu carinho que te torna amável, é o teu amor que te torna humano.
Caminhando pelo centro
antigo da cidade enxerguei
em lembranças,
as saudades que debruçadas
em sorrisos e esperanças
espiavam por entre
as venezianas de janelas
entreabertas os namoros
escondidos e encontros
furtivos nas esquinas,
escutando os segredos
das ruas, praças e
passeios desta Porto
Alegre risonha.
Por quantas portas entrou
o amor e saíram abraços,
beijos furtivos e inspirações
para serenatas.
Quantas sacadas viram o sol
mergulhar no Guaíba
ou esconder-se atras das ilhas
que nadavam naqueles
alaranjados horizontes.
Quantos passarinhos
banhara-se em poças d’água
em meio a quentes paralelepípedos
que desenhavam rendas
como se fossem caleidoscópios
das ruas da cidade.
Porto alegre antiga
sempre guria,
Porto Alegre amada
e sempre faceira.
Comece pelo básico: Antes de ensinar, aprenda. Antes de ser amado, ame. Antes de viver, aprenda que a vida não existe sem amor.
Por mais forte que eu bata meus braços, sou menino, não passarinho, não vou voar. Mas se eu fechar meus olhos e o vento soprar meus sonhos para bem alto, por mais menino que eu sou, viro passarinho.
Nunca senti falta de você, nem saudades,
isto foi porque você sempre esteve comigo,
de um jeito, sem jeito, de um vazio preenchido pelo carinho da lembrança, talvez.
Nunca soube o que tu eras para mim,
meu amor, minha paixão, minha amiga, minha razão?
Não sei, nunca consegui saber o que tu és para mim.
talves ilhas, sim ilhas, onde após nadar milhares de milhas da vida, encontrei nas tuas areias o abraço que me deu folego para nadar até o próximo encontro, até o próximo talvez.
Só sei que nunca soube o que tu significa no meu oceano de incertezas. Mas tu sempre esteve marcada neste mapa da minha vida.
E no barulho das ondas deste mar, escuto teu caminhar, no vento tua voz a ecoar. Nas nuvens teus olhos a cuidar do tempo que não faz parar, não faz andar, que já não existe.
Ela era uma triste pedra à beira do rio, que passava os dias dando adeus às oportunidades, sentia-se pesada e, isso a tornava imóvel, apesar de as vezes até ficar balançada por algumas ondas mais convincentes. Mas permanecia firme, tristemente, pensava ela, firme. Então um dia de inverno, frio, chuvoso, onde o vento rude e convencido em arrastar o mundo, de surpresa pegou o pescador e sua família num frágil barquinho e os arrastou pelas ondas formadas pelo seu rude assobio. Foi, neste momento, de medo e apreensão que o pescador avistou a pedra, saltou na água e nadou até ela. Amarrou sua família a margem do desastre, ancorou sua vida a base daquela pedra que outrora, se sentia inútil, mas naquele momento foi o porto seguro para salvar aquela família.
Quem pensa que o palhaço é bobo não sabe quanto é necessário entender o coração do ser humano para conseguir, do nada, criar um sorriso no rosto de uma pessoa.
Tudo que tenho no mundo é uma coleção de sorrisos e abraços. Não vendo, não troco...Mas para quem gosta destes tesouros, eu dou!