Anderson Fabiano
Não estou nem aí para o que as pessoas dizem, mas para o que fazem. Sabe por quê? Porque quem faz é a essência, mas quem diz o que faz é a pessoa. E as pessoas mentem paca...
Sempre desconfio das verdades muito absolutas. Afinal, a vida tem nuanças demais para permitir sempre linhas tão retas.
Envelhecer tem lá suas vantagens. E uma delas é que a gente começa a acertar mais por falta de opções para errar...
Todo poeta é um cínico contumaz. Afinal, amar, fantasiar e sonhar, todo mundo faz, mas só o poeta confessa...
Diante de algumas memórias, ficamos sabendo pra que serve o passado: pra aprender com ele, guardar as experiências que nos fizeram melhores no presente e acumular as sabedorias que nos farão ainda melhores no futuro.
Muito me intriga ser chamado de “doutor” em certos ambientes sofisticados, onde não me pedem um diploma ou currículo. Tenho sempre a sensação que se descobrirem que não passo de um simples escritor, serei expulso do ambiente...
Os melhores silêncios são vozes paridas por nossas almas. São eles que conhecem (e, vez por outra, revelam) nossos melhores sons.
O melhor dos poemas, é que eles não têm prazo de validade. A emoção que os gerou pode passar, mas a beleza das letras permanece.
O tempo tem suas artimanhas e nós sempre duvidamos se devemos ir em frente ou se, simplesmente, precisamos nos sentar e esperar...