amauri valim
O psica me falou: que eu poderia ter quantos problemas eu quisesse, que bastaria eu acreditar; qualquer dor, mal, tristeza, crença ou azar.
Pelo dinheiro a humanidade segue lutando, transgredindo, corrompendo e banalizando, Em um País completamente laico não se faz obrigatório ao indivíduo a religiosidade, o “Deus seja louvado” em notas de reais, o crucifixo na sala do julgamento. Emancipação, laicidade é liberdade é exclusão; ainda que sejamos alienados.
A prática do desapego é uma maneira de livrar-se daquilo que não possui. Se algo no pensamento não puder deixar de existir ainda é possível regulá-lo.
A felicidade consiste em um momento de não querer passar para próxima fase. É quando torso para que o momento não acabe, desatrelada a uma meta.
Pensamento Niilista
Por Amauri Valim
Na medida em que o homem frequenta o mundo advoga por saberes dogmáticos mitológicos que assentam sobre si, são concepções da verdade superior impregnada em uma corrente genética humana. Há uma absurda necessidade de remédio milagroso dado por mãos sagradas de entes mortos para o fim de toda a impertinência.
Norteado pela supremacia dogmática cristã o ser humano é geneticamente submisso sob uma concepção divina. Desprovido de privilégio pelo êxtase da fé e da promessa de salvação também adota o estado de pobreza como prova de fé. A norma cristã é uma vontade de poder onde o oprimido não se da conta da opressão que corrompe naturalmente os homens de mentalidades comuns. A ética religiosa parece cuidar bem da moral dos defensores de uma perspectiva de vida melhor para o futuro; após a morte.
A morte é um plano de Deus. O sentido da vida é um plano humano. A fé é o fruto da sustentação do homem corrompido, como recompensa o milagre ou a vida eterna.
Quando eu não entendia sobre gente, acreditava que eu tinha problemas. Mas, agora que entendo, vejo que realmente tenho muitos problemas.
Desisti das coisas que me deixavam pra baixo.
Comecei a me livrar das coisas que não pude tornar saudável.
Parei de acreditar que o que eu tinha pra falar tivesse tanta
importância. Isso tornou minhas noites mais tranquilas e
minhas manhãs renovadas
Responder uma pergunta com uma pergunta é mais inteligente do que dar resposta a uma pergunta como verdade única.
As religiões não matam, mas as pessoas morrem por causas delas. Milhares de mortos, sendo hoje 717 mortos, é um sinal de que DEUS não estava presente nem domina seus seguidores, por ser negligente ou por não existir. No cristianismo, a “inquisição”, “idade das trevas” milhares de pessoas foram mortas por uma espécie de tribunal religioso.
Tudo isso é por DEUS?
Os apaixonados são nostálgicos, de raciocínio básico, argumentam sobre o passado. Mas, há uma solução acordar para a realidade.
A verdade que carrego como verdade não é única, filosófica ou mitológica para dar tanto sentido à morte.
Mesmo assim não corro no passado, não vivo o futuro. Pois aqui vejo, sou, vivo o presente que sonhei aos 18. Não há tanto o que se planejar. Há muito que se viver. Um dia por dia.
Se os homens produzissem grãos em metade do tempo em que produzem fé, e, se a política não tomasse parte da distribuição das sementes, seria suficiente para acabar com a fome no mundo.
Se não acredita em Deus, será considerado Ateu. Se disser que falou com Deus será considerado louco. Um ser humano por maior que seja a sua fé, ainda fará coisas estúpidas.
A religião faz com que pensemos religiosamente. É hipocrisia pensar que: “aqui se faz aqui se paga”, transgressão. A religião explica tudo, isso nada explica. Há sempre uma frustração para cada explicação, para cada coisa que se queira ou que se consiga.
Não há nada tão verdadeiro que possamos estar seguros quanto aos dogmas religiosos. As verdades são apenas leis sagradas, guia para a moral dos hábitos, fundamentos apenas humanos, ideias, opiniões, talvez possamos não conhecer nada do mundo das verdades. Para Nietzsche
...No Cristianismo, nem a moral nem a religião contactam em ponto algum com a realidade. Somente causas imaginárias («Deus», «alma», «espírito», o «livre» ou também o «não livre-arbítrio»); só efeitos imaginários («pecado», «salvação», «graça», «castigo», «remissão dos pecados»). (NIETZSCHE, Friedrisch. O anticristo. P. 15).
Não pretendemos ser apenas céticos criando meios para criticar ideias filosóficas sobre as verdades. Os filósofos talvez pretendam ajudar as pessoas a encontrar algo em si como verdades e acostumá-los com a ideia das verdades, verdades que estão muito além do controle. Então acreditamos que nada na vida é garantido ou verdadeiro. Emancipamos das expectativas sobre as verdades em relação ao advento e a existência da piedade, e não atê-los sobre todas as coisas. Assim, evitaremos o desespero quando as verdades não acontecerem.
O cético acredita com desconfiança sobre as verdades e sustenta dúvida sobre um juízo geral ao indiscutível, “Deus, piedade divina”. Assim, todas as verdades são apenas afirmativas que também seja passível de provas contrárias.
Para o cético é necessário que todas as verdades sejam movidas por questões, dúvidas frequentes, suspensão do juízo, oposições, não aceitar, mas também não rejeitar. As verdades devem ser considerações dadas sempre que possíveis, até que sejam possíveis outras verdades.
Portanto, uma oposição, dúvida ou questão faz-se necessário e não pode ser absoluto. Todo saber, toda a verdade é opinável e pode ser muito má, como vício, ódio, amor capaz de tornar o homem imoral.
A.Valim
A busca do saber não pode ser apenas por um ponto de verdade que se entenda como doutrina religiosa, imutável das verdades, mas para todo o saber um contínuo de discussões.
Ao repetidor de rituais cabe a gloria do grande Mestre, e a compreensão dada pela sociedade. Ao transgressor a punição Diabólica já desamparada pelas relações sociais e religiosas.