Amanda Sanches
Nós mulheres, estamos sempre á procura de um amor, alguém que nos proteja, que nos entenda, alguém para completar aquele espaço vazio na cama e no coração. Idealizamos a 'futura pessoa amada' e saímos à procura, em quanto muitas vezes, tem alguém maravilhoso ali do nosso lado, disfarçado de amigo, louco para nos fazer feliz, só esperando uma oportunidade e muitas vezes a gente nem percebe, ou até percebemos sim, mas a idealização pelo 'homem perfeito' não nos deixa aceitar aquele amigo como uma chance de ser feliz. Então a gente continua nessa procura incansável, muitas vezes quebramos a cara, achamos que é o príncipe mais é apenas mais um sapo, e quem sempre nos consola é aquele velho amigo, que sofre conosco todas as nossas dores. Nós mulheres, temos que aprender a parar de procurar lá fora o que muitas vezes está ao nosso lado, temos que aprender a amar quem nos ama, nos respeita e nos valoriza. O amor não é essa idealização do cara lindo, perfeito. O amor é mais que isso, não é aparência é sentimentos, o amor se constrói aos poucos, dia após dia, ao lado de um homem que te ame de verdade, que pode até não ser lindo de aparência, mas que é extremamente maravilhoso de caráter, que sabe tratar uma mulher como um homem e não como um garoto.
Eu não jogo, que isso fique claro! Odeio ter que usar mil disfarces pra tentar segurar alguém por mais tempo. Não sei viver pisando em ovos, planejando os meus passos, calculando a próxima jogada. Não sei. E nem quero aprender. Sou muito verdadeira comigo e com os meus sentimentos. Não vou me fazer de difícil, fingir que não te quero pra você me querer. Não vou me fazer de santa, pra ganhar mais valor depois. Não vou e ponto. Tem que me respeitar e me valorizar pelo o que sou. Sei bem que eles adoram uma sonsa, adoram um joguinho de sedução e toda essa coisa. Tenho preguiça dessa hipocrisia. Não vou me sujeitar a interpretar um papel, só pra ver se ganho um pouco mais de afeto. Essa não sou eu. Comigo as coisas são bem claras, verdades em pratos limpos. Só fica do meu lado quem quiser, quem me aceita como sou, com neuras e dramas. Caso contrário, a porta está aberta, adeus. Nunca precisei usar máscaras para conquistar alguém, ser fantoche das próprias regras friamente calculadas é vazio demais. Cada um tem suas armas, não to aqui pra julgar quem sabe e gosta de jogar. Mas eu prefiro ver alguém indo embora pelo meu excesso de sinceridade, do que ter alguém do meu lado e viver medindo as minhas palavras, as minhas atitudes.
Meus olhos não brilham para a futilidade. Eu não quero carro se não tiver amor, eu não quero dinheiro se não tiver respeito.
Eu já quebrei muito a cara acreditando em tudo o que me falavam. Já me iludi muito com frases feitas, com clichês baratos. Foi me perdendo em palavras vazias, que eu me encontrei. Foi apanhando muito da vida, que eu amadureci. Ainda que certas palavras me doam, o silêncio me machuca ainda mais. Gosto de sinceridades, de olho no olho. Gosto de gente que não se esconde, mas também não mente.
Só um aviso: O carnaval já passou, os cafajestes já podem tirar as máscaras de bom moço. Agradecida.
Se você quer muito alguma coisa, entregue nas mãos de Deus, peça a Ele e tenha fé, que o melhor irá acontecer.
A melhor forma de desabafar é escrevendo. Escrever é a forma mais bonita de aliviar a dor e compartilhar alegrias. Quem escreve, não esta só se auto-aliviando, esta aliviando o coração de quem lê, o coração de quem esta passando pela mesma situação e encontra nas suas palavras um apoio, uma ajuda para continuar.
Eu não me permito entristecer por nada nem ninguém. Quando ameaça doer invento uma história engraçada pra distrair, uma piada boba que me faça rir. Ligo o som bem alto, danço e canto junto. Qualquer coisa que expulse a nuvem negra parada em cima de mim. Não me permito entristecer por coisas pequenas, pessoas menores ainda. Faço da felicidade a minha morada, onde a tristeza não tem lugar.
Por que não existe nenhum conto de fadas baseado na vida real? Baseado nas milhares de histórias que eu e você já ouvimos por aí.
O conto de fadas moderno, seria mais ou menos assim:
- Cinderela dos Tempos Modernos
Era uma vez uma linda moça chamada Cinderela (Cindy, para os mais íntimos), que conheçeu um lindo rapaz em um festa. Os dois trocaram olhares, até que o rapaz chegou em Cindy. Após algumas palavras, eles deram o primeiro beijo, ele estava com um bafo horrível de cerveja, mesmo assim ela havia gostado. O rapaz deu mais dois ou três beijos em Cindy, pediu seu telefone e disse que iria pegar outra cerveja e já voltaria. Cindy ficou esperando, mas é claro que ele não voltou. No outro dia também não ligou.
Passaram-se dias e dias, ele já havia ido em muitas outras festas, beijados dezenas de mulheres, quando lembrou de Cindy e resolveu ligar para ela. Para a sorte dele, o celular dela era da mesma operadora, o que possibilitava ele conversar com ela por horas, por apenas 25 centavos.
Eles marcaram de se encontrarem. Cindy passou horas se arrumando, escolhendo roupa, sapato e maquiagem. Já o rapaz, se enfiou dentro da primeira camiseta amassada que viu em sua frente.
Depois de vários encontros e algumas indiretas de Cindy, ele à pediu em namoro, e como já esperado, Cindy não pensou duas vezes antes de aceitar.
Cindy estava apaixonada, tinha certeza que havia encontrado o seu príncipe. Já o rapaz, estava apenas curtindo ficar com ela, afinal, ela era simpática e gostozinha.
Após algumas semanas de namoro, Cindy estava completamente envolvida, fazendo planos para o futuro (mania chata que as mulheres tem de romantizar tudo). Enquanto isso, o rapaz não se aguentava mais, estava subindo pelas paredes, os hormônios estavam todos à flor da pele. Mas como menino esperto que era, sabia que não seria tão fácil ter o que ele queria, pois Cindy ainda era virgem. Então ele tentou de tudo, desde "Eu Te Amo" até jantarzinho romântico. Até que um dia aconteceu, Cindy não resistiu aos seus encantos e se entregou à ele.
Eles continuaram juntos por mais alguns meses. Cindy sempre por amor, ele sempre por prazer. Até que em uma dia qualquer, ele já cansado da vida calma, resolveu terminar com Cindy e voltar para a farra com os amigos.
Cindy sofreu muito, não aceitava a separação. Foram longos meses de sofrimento, choro e soluços abafados pelo travesseiro. Ela que acreditava ter encontrado o seu príncipe, viu ele se tranformar em um sapo asqueroso, que só queria brincar com ela.
Depois de muito tempo, Cindy conseguiu superar. Entendeu que se alguém havia perdido ali, era ele. Ela levantou a cabeça, sacudiu a poeira, enxugou as lágrimas e seguiu em frente. Conseguiu um emprego, terminou a faculdade, se divertiu muito. Arrumou um namorado novo, que não era um príncipe, mas ao menos não era um sapo. E apesar de todas as dificuldades de um relacionamento, conseguiu ser feliz e envelhecer ao lado dele.
O rapaz continuou com a vidinha vazia dele de festas, bebidas, mulheres, amigos e muita pegação por anos. Iludiu outras meninas, mas se achava muito esperto para se envolver com alguém. Quando finalmente se deu conta de que precisava de alguém para ser verdadeiramente feliz, era tarde demais. Ele se arrependeu muito por todas as meninas que ele havia feito sofrer, principalmente por Cindy. Se casou com uma mulher que igual à ele, todo mundo já havia 'pegado'. Ela não tinha o mesmo encanto que Cindy, e nem o amava tanto quanto um dia Cindy o amou, mas foi com ela que ele passou os restos dos seus dias, quase todos infelizes. FIM.
Tenho pena desses homens que para falar precisam abrir a carteira. O cara não sabe nem o seu nome, mas já deu um jeito de te mostrar a chave do carro. Ridículos. Mulher não é mercadoria. Não estamos em um leilão: quem-dá-mais-leva. Tem muita garota por aí que até aceita esse tipo de 'suborno', fica quase escrito na testa delas: "vendo o meu corpo em troca de mordomia". Lamentável! Me irrita esses caras sempre com o mesmo papo: "Oi, tá acompanhada? Quer beber alguma coisa"? Não. Eu não quero beber nada, e se eu quiser, eu mesma compro. Tem cara que é até bonitinho, mas quando abre a boca, desanima. É sempre a mesma conversa e eu morro de preguiça. Mas tem garota que aceita, e ele paga uma, duas, quantas bebidas ela quiser, em troca é claro, de alguns beijos e dependendo até algo à mais. Odeio ser confundida, e odeio ainda mais quem taxa todas as mulheres de oportunistas. Eu não sou negociável, que isso fique claro. Se eu quiser ficar com você, eu fico com ou sem dinheiro. Não precisa mostrar a sua conta bancária, porque eu não estou a venda. Meu valor não se mede à dinheiro. Peninha de vocês que precisam abrir a carteira e mostrar o carro que o papai deu, para conquistar alguém. Homem que é homem, conquista na raça.
Bonito. Romântico. Apaixonado. Poucas vezes na minha vida conheci um cara como ele. Acho até, que foi o único que gostou de mim de verdade, até hoje. Ele era diferente dos outros, não tinha medo de se expor, de gostar, de demonstrar. Deu a cara à tapa por mim e, eu não soube dar valor. Perdi um cara incrível à troco de nada. Troquei amor por liberdade e acabei ficando sozinha. Eu inconsequente, queria me divertir e só, não pensava em mais nada; namorar definitivamente não estava em meus planos. Deixei escapar a oportunidade mais linda de ser feliz que eu já tive. Ele era quase um príncipe, quase um anjo, um personagem de conto de fadas real na minha vida. Me lembro de como ele me olhava, e hoje eu sei, ninguém nunca me olhou daquele jeito, ninguém nunca me quis daquele jeito. Ninguém. Só ele me entendia e soube esperar o meu tempo que nunca chegou. Seu jeito de falar, de me tratar, de me tocar, não sai da minha cabeça. Meu arrependimento grita alto toda vez que eu lembro que tudo poderia ter sido diferente. Te fiz mal, mas não foi por mal, me desculpa. Hoje está tudo invertido, é você quem sorri por aí, enquanto eu não acho mais graça em ser feliz sozinha. Nossos tempos em desalinho, nossas fases sempre diferentes, não nos deixou ficar juntos. Agora eu sei, você foi o cara certo, na minha hora errada.
Olha, eu não quero tomar muito do seu tempo não, eu só quero algumas respostas para as milhares de perguntas que não me deixam em paz. Eu ando meia desorientada, mas tenta me entender, há muita bagunça aqui dentro e só você pode me ajudar à arrumar. Eu sei que as vezes o meu jeito te assusta, mas eu quero que você saiba que eu to aprendendo a fazer menos barulho, não quero ver você longe de mim. Vem cá, me diz uma coisa, o que eu faço para te ter por perto? Ou pelo menos para te ter um pouco mais de tempo? É que eu preciso te convencer à ficar. Eu preciso encontrar um meio de te fazer enxergar todas as coisas bonitas que eu vejo quando estou ao seu lado. Me desculpa por ser assim: afobada, por querer tudo no meu tempo; mas é que um dia parece uma eternidade sem notícias suas. E eu ainda não aprendi a me desapegar das coisas, principalmente das pessoas. Não sei jogar fora as lembranças, esquecer os momentos, colocar a saudade no bolso e esquecer o passado. Não sei. E agora a gente só tem duas saídas: ou você me ensina a me desfazer de toda a nossa história, ou eu te ensino a ficar, sem armaduras e sem bloqueios. Porque eu já to cansada de você e dos seus medos. To cansada de esperar por um sinal de vida seu. Eu nunca sei o que fazer, eu nunca sei o que vai ser, eu nunca sei quando você vai aparecer. Essa brincadeira já perdeu a graça, a gente não tem mais idade para brincar de esconde-esconde. Então por favor, vamos ser sinceros uns com os outros: eu não vou mais te esperar; e você? Vai vir pra ficar?
E, de repente, ele apareceu do nada na minha vida. Eu não estava esperando, quando olhei para o lado e dei de cara com ele. Eu já tinha até me esquecido de como era bom sentir saudade, de como era bom ficar pensando o dia todo em alguém que não me faz sofrer. Depois de tanto tempo, eu voltei a sentir a leveza de me interessar por outro alguém, sem o peso do passado, o medo de dar errado e sem as minhas paranóias. Me vi liberta e ao mesmo tempo presa. Mas dessa vez é diferente, eu sei. Eu não to sozinha nessa história, somos nós, nós que não apertam, nós que não desatam. Criamos um laço, que ninguém consegue desfazer. É tão bom essa sensação de liberdade, de deixar tudo o que me fez mal ir embora, para dar espaço ao novo. É uma felicidade simples, entende? Não to surtando, nem planejando um futuro lindo e coisas do tipo. Sem planos, sem expectativas, sem decepções. Agora o meu sorriso é verdadeiro, sem nenhuma obrigação e sem motivo aparente também. Ele me faz bem, me faz querer ficar por vontade própria e não por algum tipo de interesse. Não estou com ele para me distrair, ou tentar adormecer a minha dor. É pele, é olho no olho, é arrepio; a gente dá boas gargalhadas juntos, e isso já é motivo pra eu ficar. Faz pouco tempo que lembrei como é dormir e acordar feliz. Faz pouco tempo que as coisas voltaram a ter sentido. Faz pouco tempo e, ainda assim, parece que nos conhecemos à anos, quem sabe.
Faço parte da tribo das mulheres que nasceu com a sinceridade à flor da pele. É quase uma maldição ser assim no mundo de hoje. Tenho a total desvantagem de não saber fazer doce, e ser sempre direta em meus relacionamentos. Quando eu vejo, já falei demais, já demonstrei demais, já fui muito eu. Estraguei tudo, sem reparos. Essa minha mania de ser direta já me fez perder muitas coisas, em contrapartida, tenho a total certeza que só perdi o que não merecia ficar ao meu lado. Mas eu prefiro ser assim direta, sincera e falar tudo na cara sem rodeios ou meio termos, do que me fazer de sonsa. Sonsa que por sinal eles adoram. As sonsas são sempre sucesso, as mais pedidas, e as mais rodadas também. Elas adoram se fazer de boazinhas, já pegaram todos e já fizeram de tudo, mas juram de pés juntos que tudo o que falam ao seu respeito é mentira, e você acredita, claro! Dignos de pena, ela e vocês que caem nessa conversinha porque é mais cômodo ficar com alguém que finge ser o que não é para te agradar, do que aguentar o tranco que é se relacionar com uma mulher que não camuflas suas vontades e, muito menos usa máscaras e mil truque para conquistar e segurar alguém. Gente como eu, tem no sangue o respeito por si próprio e em cada poro a natureza de ser o que é, custe o que custar. E pago caro por isso. Pago com juros a saga de ser verdadeira e não me submeter a jogar qualquer jogo dizendo amém para todas as regras. Mas eles adoram um doce, um charme, uma submissa. Azar o deles. Aprendi a ver em cada fim, um recomeço mais digno, mais cínico. Aprendi a me jogar na vida, em vez de ficar elaborando joguinhos com alguém que não está disposto a ser de verdade também. Sorte a minha de ser assim: intensa, verdadeira, sincera. Sorte de quem tem a chance de me conhecer por aí. Azar de quem não consegue valorizar gente de verdade e acaba virando fantoche no jogo vazio dos outros.
Foi só mais uma conversa, nada demais. Ele queria saber como eu estava, e eu tive vontade de perguntar se ele realmente queria saber a verdade, mas deixei pra lá... Todas as nossas conversas sempre acabam com a gente discutindo sobre o passado; ele tentando me puxar um pouco mais pra perto mas sem ultrapassar a linha vermelha, eu querendo colar de vez nele. Dessa vez foi diferente, nenhum de nós tentou ressuscitar um passado morto e enterrado. Nenhum de nós. Uma pena, porque às vezes eu ainda sinto que a gente poderia dar certo; se ele tentasse de verdade, claro. Mas eu tô aprendendo a não dar ouvidos à esses sentimentos. Tô deixando passar abatida aquela voz interna que insiste em falar que essa história não acabou. Tô deixando, porque eu não tenho mais estrutura emocional para ser a protagonista de uma história de amor fadada à falência. Esperei por tanto tempo um apelo dele, sei lá, qualquer coisa, que ele me pedisse para ficar ao lado dele, pra sempre, talvez. Mas esse dia nunca chegou. Tive que me acostumar e aceitar que na minha vida ele é só um visitante; vem, fica por um tempo, e depois vai embora sem data para voltar. Eu já não posso mais assistir, fria, esse tipo de cena dramatizada, essa comédia romântica sem graça. Por isso que eu evito qualquer conversa que nos arraste para o passado. É mais fácil dizer à ele que eu estou bem sem nenhuma frase subentendida, é mais fácil fingir que eu não entendi as entrelinhas dele, e engolir a oficialização do fim mais uma vez. Tem gente que perde e nem percebe, tudo bem. É melhor que seja assim, que ele não perceba que eu estou indo embora, pelo menos eu me poupo de qualquer tentativa de argumentação, e meias promessas. Mas um dia ele vai ter que encarar os fatos e parar de fingir uma auto-suficiência que não tem. Vai ser tarde demais. Nesse dia, quem sabe, eu conto a ele o meu novo começo, e deixo o meu adeus, que ele vez em sempre morra de saudade, e um dia aprenda a ser dois.
É que eu abriria mão de tudo por você, e fico me perguntando se você faria o mesmo por mim. Nossas brigas nos desgasta tanto, sua falta de atenção comigo me deixa tão insegura e por mais que a gente converse e tente concertar o que está errado, fica sempre a impressão que só eu me importo com a gente, que sou eu quem sempre faz de tudo para essa história dar certo. Me lembro de quando te conheci, do inicio do nosso relacionamento e sinto uma saudade enorme. Lembra de como tudo era mais bonito, de como as coisas eram mais fáceis? Você era diferente, me dava o amor de que eu precisava, sempre tão carinhoso, atencioso, eu era tão feliz ao seu lado. E ainda sou. Mas agora tudo mudou, você parece distante, ta mais frio, e eu fico tentando me lembrar em qual parte do caminho a gente se perdeu. Eu fico aqui lembrando de tudo o que vivemos juntos e procurando um meio de fazer tudo voltar ao normal. Ainda gosto muito de você, e isso talvez nunca vá mudar. É por isso que eu não desisto de você, de nós. É por isso que eu ainda insisto na nossa história. É por tudo isso que eu queria esquecer tudo o que passou e recomeçar de novo, com você ao meu lado me dando a mão, fazendo questão tanto quanto eu faço. É tão difícil te ver longe de mim, nossas brigas são sempre tão dolorosas, a gente se machuca tanto por tão pouco, o meu ciúmes exagerado nos afastando cada dia mais. São tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo, tudo virou um amontoado de sentimentos, uma bola de neve gigante que eu não consigo me livrar, sair de dentro dela, me desfazer. Mas eu quero que você tente enxergar o meu lado também, se põe no meu lugar, tenta me entender, meu ciúmes tem motivos e você sabe disso, não sou só eu quem erra, quem extrapola, quem passa dos limites, as vezes suas atitudes me machucam muito. Mas mesmo assim, e por você, eu passaria por cima de tudo pra ficar ao seu lado, feliz como antes. E você, faria o mesmo por mim? Eu sei, não ta fácil assim, mas longe de você vai ser bem mais difícil.
É que faz falta ter alguém para compartilhar, sabe? Esses dias vazios me fazem sentir saudade de alguma coisa que eu nem sei direito o que é. Tenho preguiça desses lugares lotados de pessoas vazias. Cansei dessa gente que acha que tudo se resume à uma dose de tequila. Cansei de quem pega o carro do papai e trata as mulheres como mercadorias. Eu quero mais que isso, entende? Eu quero mais que um beijo sem compromisso em um babaca qualquer e, a promessa de ligação no dia seguinte. No fundo, eu só queria alguém que ressuscitasse as borboletas no estômago. Alguém que preenchesse o vazio desses dias chatos. Eu queria sentir de volta as pernas estremecerem, o coração acelerar e aquela ansiedade gostosa minutos antes de encontrar com a pessoa. Eu queria alguém para abraçar, e saber que toda essa demora valeu à pena; saber que ali é o meu lugar e que eu não preciso ter medo. Ter total certeza de que o sentimento é recíproco e verdadeiro. Eu quero alguém que me olhe de um jeito diferente. Alguém que eu possa conversar sobre tudo, que me faça rir e que ria do meu jeito meio estabanada, meio menina, meio confusa. Alguém que saiba pedir desculpas quando estiver errado, e que saiba perdoar quando eu estiver errada. Eu preciso de alguém que me proteja, e que mesmo entre as brigas continue do meu lado. Alguém que abra mão da liberdade e de todas as outras mulheres para ficar comigo. Alguém que entenda o meu jeito complicado e ache um charme os meus defeitos. Alguém que reconheça as minhas qualidades e saiba me valorizar. Alguém que não tenha vergonha de demonstrar sentimentos. Eu preciso de alguém que me tire desse tédio e me prove por A+B que o amor existe e que não é suicídio se apaixonar!
Lembro de quando te conheci, eu estava totalmente desinteressada em qualquer tipo de aproximação que colocasse em risco os meus planos de seguir sozinha. Pra mim você era apenas um amigo, alguém para me fazer sorrir, e nada mais. Eu não queria saber de romance e corria para longe de qualquer pessoa que tentasse me prender por mais de uma semana. Mas de você eu não conseguia fugir, você era diferente, você tinha uma alegria que me contagiava, só de vir conversar comigo já me fazia bem, levantava o meu astral, me deixava com cara de boba. Nunca tinha acontecido assim, tudo tão intenso mesmo antes de ser. Você chegou inofensivo e virou minha vida de cabeça para baixo. Com o tempo tudo mudou, quanto mais atenção você me dava, mais eu te via com outros olhos. Meu desinteresse do início foi mudando, se transformando em algo mais bonito. Minha vontade de seguir sozinha sumiu, e tudo o que eu mais queria era estar ao seu lado. Você foi ganhando espaço, passou por cima dos meus bloqueios, pisoteou os meus medos, jogou fora a minha insegurança, mexeu nas minhas coisas, mudou tudo de lugar. Trouxe outras cores para a minha vida preta e branca. Quando dei por mim era tarde demais, eu já estava completamente envolvida e entregue à esse sentimento. Você me tem nas mãos e sabe exatamente o que fazer de mim. Eu sou sua e absurdamente feliz. Tava destinado assim antes da gente se conhecer, você viria para me dar carinho, me trazer paz e mostrar que é possível ser de alguém sem se perder. Hoje eu sei, você é meu quase anjo, minha felicidade, a coisa mais bonita que me aconteceu.
Eu sabia que esse dia iria chegar mais cedo ou mais tarde e, chegou. E olha que beleza, eu não senti nada. Eu tinha tanto medo de não suportar e enlouquecer, que eu ia adiando esse dia com medo de enfrentar a realidade. Mas esse dia chegou, e ao contrário do que eu imaginava, eu não surtei. Te vi com ela e o meu coração não disparou; percebi o quanto você gosta dela e não senti inveja, ódio, melancolia. Não senti nada. Minhas pernas continuaram firmes, meu coração calmo, a mente serena. Não senti um turbilhão de sentimentos e pensamentos me invadindo. Não quis correr e me esconder para chorar. Não foi nem de longe, como eu imaginava que seria. Era como se fosse só mais um casal de desconhecidos, era como se não fosse você. Não senti nada quando caiu a ficha que o seu amor não é, nunca foi e jamais será eu. Não senti nada quando vi a sua boca que eu julgava ser tão minha, beijando outra. Não senti nada quando percebi que dela, você realmente gosta; então consegui aceitar que tudo o que vivemos foi uma espécie de aprendizado: eu, que sempre fui tão romântica, aprendi a ser feliz sozinha; você, que sempre foi tão desapegado, aprendeu a ser feliz a dois. E é tão boa essa sensação de não sentir nada, depois de tanto tempo sentindo muito. É tão bom poder olhar para você e não enxergar o amor da minha vida. É tão bom olhar para o futuro e não te ver empacado no meu caminho. Você não causa mais o mesmo efeito em mim, e isso é libertador. Finalmente ficou para trás, finalmente deixou de ser você, para ser qualquer outro cara que cruzar o meu caminho. Agora eu sei que tudo tem seu tempo certo, que alguém só vai embora da nossa vida quando chega a hora, e alguém só entra quando estamos preparados. Hoje me sinto livre, porque sei que não é você, mas na hora certa vai ser algum outro.
Passo a maior parte do meu tempo livre pensando numa forma de te trazer para perto de mim. Não sei mais o que fazer das minhas noites, porque quando finalmente consigo dormir, você aparece nos meus sonhos acabando com todo o esforço que eu fiz durante o dia para não pensar em você. E a minha vida ultimamente tem se resumido à isso: primeiro eu penso em mil possibilidades de um recomeço, depois eu aceito o fim, e por fim eu adormeço e você vem me visitar nos meus sonhos. Você não faz idéia da falta que eu sinto da sua companhia, do seu sorriso, do seu jeito de me olhar. Eu quase morro todos os dias de saudade dos dias que passamos juntos, da sua mão brincando com o meu cabelo, da forma de como eu era leve ao seu lado. E os dias vão passando, mas o sentimento insiste em permanecer. Até tento me distrair, sair com as amigas, conhecer gente nova e lugares novos, mas a verdade é que por mais que eu ame minhas amigas e a minha vida, eu sinto falta do seu amor. Eu não consigo entender o que aconteceu, em qual momento eu me perdi de você, tudo o que eu sei é que fomos indo para direções opostas, mas os nossos caminhos ainda se encontram por aí e, é por isso que eu ainda acredito em nós dois juntos mais uma vez. Porque se não fosse amor, não haveria reencontros. Então de uma vez por todas, vem pra ficar. Vem sem medo, sem receios, sem orgulho. Vem e repousa no meu colo. Vem porque eu te quero bem e, se você vir o sentimento refloresce. Pra quê esperar tanto tempo? Usa o tempo ao nosso favor, você do meu lado, a gente aprendendo à amar e a cuidar. Esquece o passado e vem. Fica só mais um dia, uma semana, um mês, um ano, e por distração fica a vida inteira.
Querido Papai Noel, quanto tempo, não? Já se passaram dois anos desde a última carta, quando eu praticamente implorei para você dar um fim em um certo cupido; e como de costume o senhor não atendeu o meu pedido. Pois bem, quero lhe informar que esse ano ele foi embora por livre e espontânea pressão. Um certo dia acordei e me dei conta que já não havia mais espaço para nós dois, taquei fogo nas coisas dele e o enxotei daqui. Desculpa, mas a convivência estava insuportável.
Quero lhe informar também, que o cupido que o senhor mandou ano passado, também foi embora. Havia um atrito enorme entre o cupido de 2011, com o de 2012; o pobrezinho não aguentou as brigas e se mandou. A boa notícia é que ele arrumou toda e qualquer bagunça antes de partir, não deixando problemas pendentes.
Finalmente Papy, minha vida amorosa entrou nos eixos, com os cupidos longe daqui, eu consigo ver com clareza quem é curva de rio e quem não é. Mas o que parecia ser a solução, se tornou um problema. Casa vazia, arrumada e tédio em dobro. Eu olho pra tudo quanto é direção, e nada me chama a atenção. Sou dois lados da mesma moeda: ao mesmo tempo que não quero me envolver com ninguém, meu coração pede por carinho. Até consigo me interessar por um carinha ou outro, suspirar encantada um dia ou dois, sonhar com vestido de noiva e casinha branca, mas todo esse encanto se desfaz em menos de um mês com a mesma velocidade que apareceu. Então tudo volta ao normal, e o ciclo se repete: primeiro esvaziar a casa, depois arrumar o que sobrou, por fim o tédio chega pedindo um pouco de carinho. Tá chato Noel, tá chato se perder por aí tentando se encontrar. Tá chato perder o foco e não saber mais quem se é, e o que se quer. Minha essência é a tempestade, e essa monotonia tá me afogando.
É que eu acredito no amor. Acredito! E para quem acredita no amor, ficar com o coração vazio assim, é uma das piores torturas. E eu tenho medo de me envolver com qualquer babaca por carência; eu tenho medo de achar que amo, só porque o amor é quase tão essencial quanto o ar; eu tenho medo de acabar machucando alguém, que eu só me envolvi pra anular um pouco a falta que um verdadeiro amor me faz; mas eu tenho ainda mais medo, de nunca amar. É que eu sou daquele tipinho chato, que acredita que o mundo gira em torno do amor, mesmo a vida me provando várias vezes que é totalmente ao contrário.
E esse ano eu fui uma menina boazinha, venci minha preguiça, falei menos palavrão, paguei todas as minhas contas em dia e, até ajudei uma velhinha atravessar a rua. Por isso quero te pedir um presente. Quero que o senhor por favor, nunca deixe que essa minha visão do amor mude, que a vida e a sua realidade jamais consiga me fechar, me bloquear, e me fazer correr de medo do amor, para qualquer lugar longe e seguro. Que apesar de todos os trancos, eu continue acreditando fielmente que o amor existe sim, e que não é burrice esperar. Que eu jamais me perca. Que eu jamais me fira. Que eu jamais fira os outros. De uma forma bem simples, tudo o que eu quero é um amor. E que esse amor venha para somar, com muita felicidade, paz e amor próprio!
Na virada do ano eu quero me desfazer de tudo o que me entristeceu esse ano; toda a dor, toda a mágoa, todas as lágrimas. No Ano Novo, eu quero uma vida nova. Quero experiências novas. Quero sonhos novos. Quero um jeito novo de ver a vida. Eu quero ser feliz de novo, com todos os que me fizeram feliz esse ano. Eu quero muito mais risadas com os meus amigos. Eu quero o dobro de momentos felizes com quem eu gosto. Eu quero muita saúde, muita paz e muito amor. Eu quero o desapego. O desapego das coisas e das pessoas. O desapego de tudo o que não me acrescenta, só diminui. Eu quero ser feliz enquanto a vida me permitir. Eu quero ser feliz sem medo do amanhã. Eu quero um Ano Novo colorido, cheio de boas vibrações. Eu quero que no momento exato da virada, tudo de ruim que estiver ao meu redor, se afaste; que todas as lembranças ruins, sejam esquecidas; que todas as tristezas desse ano, vá embora. Eu quero um Ano Novo cheio de bençãos, de luz e de realizações. Eu quero um Ano Novo com menos complicações, menos drama e menos violência. Eu quero um Ano Novo com mais leveza, mais simplicidade e muito mais amor!
Joguei a toalha, eu me rendo! Desisto, jogo ganho, 1x0 pra você. Levantei a bandeira branca faz tempo e aceitei a derrota. Você me pegou desprevenida, chegou de mansinho, ganhou espaço, tomou conta de tudo. Jogo sujo esse seu, sabia? Jogo sujo me desarmar desse jeito, me deixar sem fala, sem ar, sem reação. Você passa por mim, eu paro, fico tonta sem saber o que fazer. Tento não deixar transparecer nenhuma emoção, não parecer afetada e para isso finjo um auto controle que perto de você eu não tenho. Minto, para mim e para todas as minhas amigas, que você não me abala, não me afeta, não me desestrutura. Acontece, que o mundo já sabe que é tudo mentira. Quem me conhece, sabe só pelo meu jeito de te olhar que você me atravessa, me faz refém. O inferno todo é que você sabe disso, sabe que de alguma forma mexe comigo; usa e abusa do poder que tem. De longe, a promessa de encrenca mais tentadora da minha vida. Por isso eu me entrego, me jogo, dou a cara à tapa. Não tenho medo do futuro, não sou de arregar fácil assim; então pode fazer tipo, cena e cara de mau, que eu me viro, eu me garanto. Você virou foco, uma espécie de meta a ser cumprida. Quero o empate desse jogo, a melhor de três. O seu olhar não me engana e, eu sei que você também quer tanto quanto eu quero. Eu preciso ouvir da sua boca tudo aquilo que o seu sorriso já me contou. Essa troca de olhares já deixou de ser estimulante, sua timidez é um charme até a página dois. Então faz assim, sai da sua zona de conforto e me pede pra ficar. Porque te esperar por mais um mês, uma semana, um dia, requer muito de mim e, eu não sei se eu tenho todo esse tempo; eu não sei se eu tenho auto controle suficiente para me manter serena e calma sem saber qual é o gosto que tem ficar ao seu lado, sem saber o arrepio que o seu toque pode me dar. Eu não sou de falar, não costumo ser direta e dar o primeiro passo sem saber a direção, mas para você eu abro uma exceção. Você já sabe que o que eu quero só você pode me dar, então vem e me garante. Vem pra mim e deixa que do resto eu cuido.
Escrevo esse texto de utilidade pública para vocês homens que vivem se perguntando o que querem as mulheres; e para nós mulheres que estamos cansadas dos homens fazendo tudo errado; ou o que é pior: fazendo tudo certo da maneira errada e vice-versa. O que queremos nós mulheres? Essa pergunta é fácil, queremos beijos, abraços, carinhos, surpresas, respeito e compreensão. Não pedimos nada demais, nada que não possam nos dar. É simples, é só nos fazer rir, nos tratar bem, e já é início de caminho. É fácil, é só não nos tratar como se fossemos idiotas, ou uma mercadoria qualquer, e já é meio caminho andado. Nós mulheres queremos a linha tênue entre o romântico e o cafajeste. Você só precisa saber o que ser, e quando ser! Um homem romântico não é necessariamente aquele chiclete que liga a toda hora e não deixa a mulher respirar, que cobra carinho e atenção 24 horas por dia, que enche a companheira de apelidinhos fofos e fala eu te amo no primeiro mês de namoro. A gente quer um homem que nos leve para passear de mãos dadas, que demonstre carinho em um abraço, que nos apresente aos amigos e nos beije delicadamente em público; que saiba o que dizer e quando dizer! Homem galinha não é o mesmo que cafajeste, não se deixe enganar. Um homem cafajeste é aquele que tem pegada, mas que não sai pegando em tudo logo de cara. O cafajeste é sedutor, é cativante, é bem humorado, tem malícia no olhar, e sorri de um jeito que deixa qualquer mulher desconcertada, porém ele não sai atirando em todas as direções, ele é cafajeste apenas com a sua mulher e no momento certo. O cafajeste sabe o que fazer, o que dizer, e pra quem dizer, ao contrário do galinha que fala a mesma coisa para todas. A diferença entre os dois, é que o galinha tem várias mulheres, o cafajeste usa o seu charme apenas para sua própria mulher! Nós mulheres queremos nos sentir únicas, queremos ter certeza de que somos especiais, e que vocês só tem olhos para nós. É claro que a gente quer ouvir um ‘eu te amo’, mas só quando for verdadeiro. E se uma mulher lhe disser que te ama e você não estiver preparado para dizer o mesmo, não precisa soltar um monótono e falso ‘eu também’, não se sinta obrigado a corresponder algo que você ainda não sente, apenas sorria, e dê um beijo nela. Escuto tantas reclamações de amigos meus, falando que hoje em dia as mulheres só dão valor aos homens que não prestam, que não valorizamos mais o romantismo, e não é bem assim. Acontece, que vocês românticos tem a triste mania de fazer tudo certo da maneira errada, sempre tão certinhos e cheios de melações; já os galinhas tem o péssimo hábito de fazer tudo errado, da maneira certa, sobra testosterona da mesma forma que sobram mulheres atrás deles. Mulher não gosta de mimimi, mulher gosta de atitude, de beijo de tirar o fôlego, de homem que sabe ser homem, que nos pegue de jeito mas com todo o respeito. Por fim, o que toda mulher quer é isso: a malícia de um cafajeste antes e durante, e o carinho e o respeito do romântico depois.
A sociedade tem o péssimo hábito de julgar adolescentes que engravidam e se tornam mães muito novas. Eu sinceramente não entendo essa mania de apontar o dedo na cara e ditar o que é certo e o que é errado. Não entendo mesmo. Ninguém tá livre de ter um filho sem estar preparada, ninguém sabe do futuro, e mesmo assim todos botam a boca no mundo para fazer piadinhas com a menina de 12 anos que está grávida; para julgar a garota que, com 15 anos, é mãe solteira. Acho ridículo esses julgamentos precipitados, essa mania podre de falar mal de tudo que vocês acham não estar certo. Vocês só veem o que querem, não tentam enxergar o outro lado da história, olhar as coisas de outra maneira. Ninguém vê a força que essas meninas têm, ou vocês acham que ser mãe e enfrentar a sociedade é fácil? Não, não é. E mesmo assim elas levam essa gravidez adiante. Ninguém vê que geralmente essas mães são pobres e por medo de enfrentar os pais poderiam interromper a gestação ou dar o seu filho à adoção, e mesmo assim elas não desistem de ter o bebê e criam ele honestamente com amor; o que para mim é muito mais importante do que bens materiais. Com tantas mulheres por aí que com condições financeiras de criarem seus filhos continuam optando pelo aborto vocês vem julgar logo quem não tem idade, ou até mesmo recursos e mesmo assim opta pela vida do filho? Eu particularmente admiro a garra dessas meninas. Parabéns à você que tão nova se tornou mulher e assumiu as consequências de seus atos. Parabéns à você que passa por cima da hipocrisia das pessoas e nunca pensou em interromper a gestação. Parabéns à você, pela sua força, pela sua coragem e pela sua maturidade. Parabéns, porque tem gente com o dobro da sua idade que ainda não aprendeu a calar e a respeitar o próximo.