Aluísio Azevedo
Aluísio Azevedo nasceu em São Luís, Maranhão, no dia 14 de abril de 1857. Fez seus estudos secundários na terra natal. Com 14 anos matricula-se no Liceu Maranhense. Com 19 anos transfere-se para o Rio de Janeiro. Ingressou na Academia Imperial de Belas Artes e passou a trabalhar em diversos jornais, como caricaturista e ilustrador de jornais políticos.
Em 1878, com a morte do pai, retorna para São Luís. Em 1880 publica “Uma Lágrima de Mulher”, iniciando sua carreira de ficcionista. Em seguida publica “O Mulato” (1981), que projetou o escritor em todo pais. A obra denunciava o preconceito racial existente na burguesia maranhense, o que lhe causou grandes problemas em sua terra natal.
Retornando ao Rio de Janeiro, passa a se dedicar à sua carreira literária. Publicou contos, romances, além de peças teatrais. Escreve “Memórias de um Condenado” (1882), “Mistérios da Tijuca” (1882), “Casa de Pensão” (1984), entre outras. Em 1890 escreve sua obra prima “O Cortiço”, que retrata o cotidiano dos cortiços, onde se aglomeravam os trabalhadores do Rio de Janeiro.
Escritor naturalista, Aluísio Azevedo fez desfilar em seus romances os mais diversos tipos: o negro, a lavadeira, o comerciante etc. nas mais diferentes circunstâncias o que deu a seu romance uma observação social de grande valor. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras.
Vencedor de um concurso para cônsul, o escritor seguiu carreira diplomática, servindo em Vigo, Nápoles, Japão e Buenos Aires, onde faleceu, no dia 21 de janeiro de 1913.