Allan Percy

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... somente se nos aceitarmos como somos, até mesmo com nossos defeitos, podemos ser donos da nossa vida. E, para isso, primeiro devemos nos conhecer. Assim, os outros poderão amar a pessoa que realmente somos, e não a máscara que criamos.

Mas o medo do fracasso é pior do que o próprio fracasso, porque este ao menos nos permite aprender e evoluir.

Troque as correntes que lhe dão segurança por uma livre caminhada lado a lado, somando cada instinto e cada perspectiva.

Sem o pequeno, o grande também não pode existir.

Se atribuirmos valor à nossa vida e a moldarmos segundo nossos anseios, poderemos torná-la uma obra de arte.

"A história dos homens é um instante entre dois passos de um caminhante". F.Kafka
Kafka se referia à vida como um instante entre dois passos, levando em conta todas as gerações que nos precederam e todas as que virão depois de nós.

Quando tomamos consciência de nossos atos, adquirimos o poder de fazer o correto em vez do que é aceitável, pois agimos com responsabilidade

O ponto de partida da ética de Aristóteles é que o objetivo de todo ser humano é a felicidade e, para alcançá-la, é necessário estudar a natureza humana.

Não é incomum que, anos depois de ter cumprido certa etapa da vida, uma pessoa perceba que os amigos permanecem naquela fase e reclamam pelo fato de ela haver mudado. De repente, pessoas que tinham muito em comum já não têm sobre o que conversar, exceto os “velhos tempos”.

Costumamos sofrer mais pelo medo das atribulações do que pelas atribulações propriamente ditas, pois nem sempre elas acontecem de fato.

Buda dizia que o ensino é um barco com o qual se passa de uma margem à outra, mas não tem sentido carregá-lo quando pisamos em terra firme. Para avançar na busca, devemos fazer nossas próprias perguntas, porque, depois de conhecer o que os outros descobriram, cabe a cada um levantar a cabeça e interrogar o céu estrelado com os próprios olhos.

Ninguém é mais diferente de outra pessoa do que é de si mesmo nos diversos momentos da trajetória pessoal.

A maioria dos assuntos que nos angustiam não são tão importantes quanto parecem.

O que o mito de Cronos ou Saturno nos ensina? - o tempo nos devora, e por isso devemos aproveitá-lo ao máximo. Cada ação valiosa que realizamos no dia a dia é uma pedra na boca do velho deus, pois o tempo só passa inutilmente para aqueles que querem perdê-lo.

A memória coletiva é muito mais algo que nos une aos outros do que algo que nos separa. Saber que um suposto inimigo hospeda o mesmo inconsciente de sonhos e arquétipos que nós é um convite a rompermos a crosta dos mal-entendidos e darmos um passo rumo ao entendimento.

É preciso viver de vez em quando a escuridão para aprender a amar a luz.

A maioria das preocupações nunca se concretiza.

Quando nos dão um caminho no qual nos sentimos seguros, nos apegamos a ele. Deixamos de viver por nós mesmos para seguir algumas diretrizes, alguns ensinamentos que sabemos de cor. Se não nos atrevermos a liberar essas amarras, não chegaremos a saber o que é pensar em liberdade.

A tristeza aumenta nossa capacidade de empatia, já que nos deixa mais solidários com os que estão passando por um momento difícil como o nosso.

Oscar Wilde foi um homem que ensinou que a beleza, tanto interior como exterior, foi feita para ser desfrutada, que negar a si mesmo a paixão e o gozo é como arrancar as próprias asas e que os sonhos existem para serem vividos.

A tristeza faz com que amemos mais aquilo que perdemos, e, portanto, multiplica nossa sensibilidade.

A primeira presa de todo caçador da verdade deve ser ele próprio, seu autêntico eu. Ninguém pode nos ensinar quem somos. Devemos descobrir isso por nossos próprios meios. Ninguém pode viver nossa vida por nós.

A tristeza nos aproxima das pessoas que nos cercam, pois quando estamos tristes resistimos menos a pedir ajuda e nos tornamos mais gratos.

Oscar Wilde teve uma vida desenfreada e jamais hesitou em usufruir aquilo que desejava. Seu lema era: “A melhor maneira de livrar-se da tentação é ceder a ela”, frase que utilizou em O retrato de Dorian Gray. Com isso, porém, não queria dizer que a alma devesse ser corrompida, como no romance, mas sim que precisamos permitir ao espírito gozar aquilo que anseia, pois o desejo reprimido debilita, ao passo que satisfazer o corpo, a mente e a alma com a beleza nos fortalece.

Ser água é se adaptar à realidade mutável e aprender a arte da paciência.