Allan Percy
Quando a pessoa desconsidera o ego, fica mais leve.
Alguns recursos para realizar essa transformação:
.Escutar mais os outros do que a si mesmo.
.Colocar sua energia em questões que beneficiem o grupo: uma ação cultural, uma iniciativa solidária, uma festa-surpresa...
.Parar de falar de seus problemas, já que isso implica repeti-los também a si mesmo, o que só os reforça.
.Em vez de se preocupar, se ocupar.
.Ser útil aos outros: nada traz mais satisfação nem reforça mais a autoestima.
O hábito faz o monge. É importante ter um traje para o horário de trabalho e outro, mais confortável, para o tempo livre. O corpo relaciona a mudança de roupa às fases de obrigação e de descanso.
O que caracteriza um indivíduo resiliente é seu afã de progredir e de lutar por seus objetivos mesmo em um ambiente hostil. Em vez de entregar-se à queixa, ele se empenha em construir o próprio futuro.
Para encontrar a solução de um problema é preciso avaliá-lo objetivamente, ou seja, captar o que há de fundamental nele.
Quem não sabe apreciar o que é passageiro dificilmente poderá desfrutar a vida, porque ela é feita de episódios efêmeros.
Por trás de temperamentos rígidos, que parecem estar sempre em guerra contra o mundo, costuma existir uma grande insegurança.
Estar consciente da própria ignorância é condição indispensável para atingir a verdadeira sabedoria.
Ao receber uma crítica:
*Analise o que está sendo dito e tire suas próprias conclusões.
*Não contra-ataque nem fique na defensiva.
*Peça sugestões, caso acredite que a pessoa possa ajudar.
*Ignore o que for mero fruto de inveja ou vingança.
*Nunca responda com outra crítica.
Dez sugestões para se ter estilo:
1. Conhecer os pontos fortes da própria personalidade.
2. Valorizar o que você é, em vez de se vangloriar do que finge ser.
3. Ser humilde sem falsa modéstia.
4. Ter uma atitude positiva.
5. Ser amável com os outros.
6. Dialogar com educação e inteligência.
7. Ser solidário.
8. Mostrar flexibilidade quanto às opiniões dos outros.
9. Saber lidar com momentos de crise.
10. Nunca se queixar em público.
Mas o medo do fracasso é pior do que o próprio fracasso, porque este ao menos nos permite aprender e evoluir.
[Na escola], podem nos ensinar disciplinas como matemática ou latim, mas a arte de viver é algo que aprendemos ao longo do caminho. É a única educação que realmente deveria importar – e não deveria se restringir à infância ou à juventude. Quem deixa de aprender já está morto em vida.
Há uma linha tênue entre o orgulho e a soberba, a mesma que separa o excêntrico do ridículo, a faceirice da banalidade ou o cômico do patético. A grande sabedoria consiste em transitar por essa linha sem nos inclinarmos para nenhum dos lados.
Educar uma criança é ensiná-la a não depender dos adultos, que devem apenas servir de guias, orientando-a para que realize o que deseja da maneira mais adequada e por si mesma.
É importante não tentar moldar nossos filhos à nossa imagem e semelhança, pois cada criança, cada pessoa, é única e devemos permitir que essa singularidade apareça. AP
Não é fácil encontrar o ponto de equilíbrio entre a autoridade e a liberdade, entre a orientação e o livre-arbítrio. Em última análise, os pais educam sobretudo com o próprio exemplo. Se você respeitar a si mesmo e aos outros, as crianças ao seu redor incorporarão essa atitude naturalmente.
As coisas que nos acontecem representam 50% da vida. Os outros 50% correspondem ao modo como as encaramos, o que fazemos com elas.
Fábula : "O vagalume e a serpente" Certa vez uma serpente começou a perseguir um vaga-lume. Depois de três dias de perseguição incessante, e já sem forças, o vaga-lume parou e se dirigiu à serpente: – Posso lhe fazer uma pergunta? – Nunca dei ouvidos a uma presa, mas, como vou devorá-lo, pode perguntar... – Eu pertenço à sua cadeia alimentar? – Não. – Já lhe fiz algum mal? – Não. – Então, por que você quer acabar comigo? Após meditar um tempinho, a serpente respondeu: – Porque não suporto vê-lo brilhar". (fábula citada por Allan Percy em livro sobre Oscar Wilde)
Aqueles que conhecem seus limites e se ajustam a eles costumam ter uma vida saudável, mesmo que às vezes ela lhes pareça um tanto sem brilho. Os que ultrapassam os próprios limites podem conseguir coisas extraordinárias, embora a maioria desista no meio do caminho.
O conformismo tem a vantagem de permitir que não nos estressemos mais do que o necessário e o inconveniente de nos deixar entediados.
O inconformismo tem a vantagem de nos fazer sonhar e o inconveniente de, muitas vezes, transformar nossos sonhos em decepções.
Cada ser humano é arquiteto de alguma coisa: uns, de casas; outros, de planos intangíveis... Somos todos arquitetos de nossa própria vida. Não é possível delegar a ninguém a tarefa de desenhar essa planta. No máximo, podemos recorrer às orientações de mestres capazes de nos inspirar a criar o melhor projeto no papel da existência.