Allan Kardec

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Quando o amor ao bem dirige os sentimentos e o pensamento, as ações, inegavelmente, são corretas e dignificadoras.

A angústia, a ansiedade, as aflições, são frutos de ações e pensamentos negativos, nossos e de alguns que nos odeiam. Eis o remédio: amor, perdão,vigiar e orar. Jesus, palavra mais do que mágica.

A medida que nos aumenta o mérito moral, nosso espírito transforma-se e, naturalmente, transforma as soluções.

Amar os inimigos é perdoar-lhes e lhes retribuir o mal com o bem. O que assim procede se torna superior aos seus inimigos, ao passo que abaixo deles se coloca, se procura tomar vingança.

Concebe-se que, como princípio geral, a vida social esteja na Natureza. Mas, uma vez que também todos os gostos estão na Natureza, por que será condenável o do insulamento absoluto, desde que cause satisfação ao homem? Satisfação egoísta. Também há homens que experimentam satisfação na embriaguez. Merece-te isso aprovação? Não pode agradar a Deus uma vida pela qual o homem se condena a não ser útil a ninguém. - Item 769

Inserida por espiritaonline

Por que não ensinaram os Espíritos, em todos os tempos, o que ensinam hoje? Não ensinais às crianças o que ensinais aos adultos e não dais ao recém-nascido um alimento que ele não possa digerir. Cada coisa tem seu tempo. Eles ensinaram muitas coisas que os homens não compreenderam ou adulteraram, mas que podem compreender agora. Com seus ensinos, embora incompletos, prepararam o terreno para receber a semente que vai frutificar. - Item 801

Inserida por espiritaonline

O egoísmo, o orgulho, a vaidade, a ambição, a cupidez, o ódio, a inveja, o ciúme, a maledicência são para a alma ervas venenosas das quais é preciso a cada dia arrancar algumas hastes e que têm como contraveneno: a caridade e a humildade.

A fé necessita de uma base, base que é a inteligência perfeita daquilo em que se deve crer. E, para crer, não basta ver; é preciso, sobretudo, compreender.

Todo sentimento que eleva o homem acima da natureza animal denota predominância do Espírito sobre a matéria e o aproxima da perfeição.

Não são os da consanguinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais prendem os espíritos antes, durante e depois de suas encarnações.

Algumas pessoas contestam os fenômenos espíritas precisamente porque tais fenômenos lhes parecem estar fora da lei comum e porque não logram achar-lhes qualquer explicação. Dai-lhes uma base racional e a dúvida desaparecerá. A explicação, neste século em que ninguém se contenta com palavras, constitui, pois, poderoso motivo de convicção. Daí o vermos, todos os dias, pessoas, que nenhum fato testemunharam, que não observaram uma mesa agitar-se, ou um médium escrever, se tornarem tão convencidas quanto nós, unicamente porque leram e compreenderam. Se houvéssemos de somente acreditar no que vemos com os nossos olhos, a bem pouco se reduziriam as nossas convicções.

Allan Kardec
Livro dos Médiuns

Se todo efeito tem uma causa, todo efeito inteligente deve ter uma causa inteligente.

Allan Kardec
KARDEC, Allan. Revista Espírita. Jornal de Estudos Psicológicos. Ano Segundo. Rio de Janeiro: FEB, 2007.
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Família Corporal e Espiritual

Há, pois, duas espécies de família:
As famílias pelos laços espirituais
Duráveis, se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma.
E as famílias pelos laços corporais.
Frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e, muitas vezes, se dissolvem moralmente, já na existência atual.

Sede bons e caridosos - é a chave dos céus que tendes em vossas mãos. Toda felicidade eterna está encerrada nesta máxima: Amai-vos uns aos outros. Nas regiões espirituais, a alma só pode elevar-se pelo devotamento ao próximo.

Inserida por Epena

Ela (a alma) só encontra felicidade e consolação nos impulsos de caridade. Sede bons, sustentai vossos irmãos, deixai de lado a terrível praga do egoísmo. Esse dever cumprido deve abrir-vos a estrada da felicidade eterna.

O egoísmo é a fonte de todos os vícios, como a caridade é a fonte de todas as virtudes.

Allan Kardec
O Livro dos Espíritos

A moral dos Espíritos superiores se resume como a de Cristo, nesta máxima evangélica: fazer aos outros o que queríamos que os outros nos fizessem, isto é, fazer o bem e não o mal. Neste princípio encontra o homem uma regra universal de proceder, mesmo para as suas menores ações.

Sede pacientes; a paciência também é uma caridade, e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus.

Allan Kardec
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Pode-se considerar a paternidade uma missão?

É incontestavelmente uma missão (a paternidade): é ao mesmo tempo um dever muito grande, e que determina, mais do que o homem imagina, sua responsabilidade para o futuro.

Allan Kardec
O Livro dos Espíritos

Deus colocou a criança sob a tutela dos pais para que eles a conduzam no caminho do bem, e lhes facilitou a tarefa ao conceder à criança uma constituição frágil e delicada que a torna acessível a todas as impressões.

Allan Kardec
O Livro dos Espíritos

O corpo quase sempre sofre mais durante a vida do que no momento da morte; a Alma nenhuma parte toma nisso. Os sofrimentos que algumas vezes se experimentam no instante da morte são um gozo para o Espírito que se vê chegar o termo do seu exílio.

Allan Kardec
O Livro dos Espíritos

Os que desejam ir para a frente separam-se dos que se obstinam em ficar para trás.

É um costume existente somente nos mundos imperfeitos. Onde busca-se, para quase tudo, atacar os efeitos e, quase nunca, as causas.

Nada é tão grande que não possa ser alcançado e nada é tão pequeno que não seja importante.

Desde pequenina, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz da sua existência anterior. A estudá-los devem os pais aplicar-se. Todos os males se originam do egoísmo e do orgulho. Espreitem, pois, os pais os menores indícios reveladores do gérmen de tais vícios e cuidem de combatê-los, sem esperar que lancem raízes profundas.
Façam como o bom jardineiro, que corta os rebentos defeituosos à medida que os vê apontar na árvore. Se deixarem que se desenvolvam o egoísmo e o orgulho, não se espantem de serem mais tarde pagos com a ingratidão. Quando os pais hão feito tudo o que devem pelo adiantamento moral de seus filhos, se não alcançam êxito, não têm de que se culpar a si mesmos e podem conservar tranquila a consciência.
À amargura muito natural que então lhes advém da improdutividade de seus esforços, Deus reserva grande e imensa consolação, na certeza de que se trata apenas de um retardamento, que concedido lhes será concluir noutra existência a obra agora começada e que um dia o filho ingrato os recompensará com seu amor.