Alfredo Bochi Brum

151 - 175 do total de 344 pensamentos de Alfredo Bochi Brum

⁠AMOR E OVO FRITO
Minha Mãe é culinária
Que se cala quando grito
Tolerância visionária
É receita que reflito
No pulsar das coronárias
Que não cansam e eu repito
Numa invocação ternária:
Mãe, Amor e Ovo Frito!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠ANJO DA "GARDA"
Luz que deveras confiou
Um Anjo que lhe impulsionou
Pra novas rotas apontou
E com piedade embalou
Pra ser feliz ele voou!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠CUIA
Por onde quer que se ande
Num pedaço de porongo
Neste naco de Rio Grande
Repenso as coisas do mundo.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠SENILIDADE PRECOCE
Nesse intervalo que sobre
Talvez a vida te cobre
Que teu esforço redobres
Por uma causa mais nobre
Não deixes tua alma pobre
Que na ação tua língua dobres
Nisso é bom que te afobes
Pois aí a régua sobe
Grande experiência ao jovem.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠LEGADO
Dos meus amigos levei tudo
Num caminho de duas mãos
Divisão que soma e é rica

Não é concordando "com"tudo
Por vezes até uma sanção
Boa intenção tudo ameniza

Cresci um gigante pro mundo
Com a força de um Sansão
O maior legado que fica.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠VEIOS
E o trem partiu
Ficou o vazio
E um arrepio
Não dei um pio
Me fiz de frio
E por um fio
Brotou um rio
A Deus confio!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠EXÍLIO
As almas livres dão o impulso
Sangue no pulso andam sem susto
Em cada passo embalo pro voo
Retorno à casa, cheiro de bolo
Bom de alçar, também de voltar
Felicidade em qualquer lugar
Toda moeda tem seus dois lados
Deixe a tristeza um fardo exilado.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠MONTANHA-RUSSA
Meus olhos lacrimejam longe de casa... tenho saudade dos filhos... minha ligação com a eternidade... muito mais especiais que eu... que haja um legado de amor incondicional... sem limites , mas certos de que nada é perpétuo... que tenham força para encarar cada novo ciclo... errem muito... mas sempre tentando o que lhes perece correto... não tenham medo de seus recomeços... que sejam tantos quanto os necessários... que em cada um se façam pessoas melhores que outrora... o que pode parecer ápice pode ser um declínio e vice-versa... essa é a montanha-russa da vida... o que para muitos é “status” não passa de uma amontoado de coisas inúteis... a felicidade está em nós... e naquilo que nos traz um reencontro com o Divino... a matéria nos pesa... é necessária... mas em excesso... nos impede de voar.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠LANHAÇOS
Bem no momento do desafio
Anda na espinha um arrepio
Apesar de algum golpe do medo
É na coragem que eu me sedo
Indolor às peleias da vida
Vão lacranando o homem da lida
Lesam afora o peso dos anos
Meio domando o sonho aragano
Com toda força há que prosseguir
Na mesma senda de um David.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠MISTER
E foi ali: mergulhado no firmamento
Bem Te Vi: no apelo de um pareamento
No exato Fiel entre a noite e o dia
Algum gosto de fel na rotina vazia
No balanço da vida algum feito é preciso
E diante de Ti não há que ter indecisos
Muita Força e Coragem a sina requer
Justificar a existência se faz mister.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠ALVORADA
Lá vem mais uma madrugada
E tu onde andas amigo?
Sempre sinueleiro do dia
Se faz Luz para as alvoradas
A ti cada vez mais bendigo
Exemplo de vida sadia
Parceiro em qualquer empreitada
Que não foge nem do perigo
Em inabalável porfia.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠SUPORTE
E o que se chama de sorte?
Um trabalho de uma vida?
Num revoo de sul a norte
Foram muitas idas e vindas
Pra conquistar algum aporte
De muito esforço na investida
Fazendo frente a um suporte
De bela história construída.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠ANTÍDOTO
Parecia caminhar sob o mangue
Cada passo um atoleiro iminente
Muitos querendo ver brotar o sangue
Das sobras daquela alma indigente
Que tombou várias vezes neste ringue
Ainda é mira pra pedras pendentes
Alvo gelado sem amor entangue
Dorme empatia, ninho de serpente
Só veneno, sem um perdão que vingue!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠SUPORTAR O DIA A DIA
Ouvi que a alucinação é suportar o dia a dia
Pensando em levantar acabei sentado na cozinha
Sem saber que bem melhor que assumir a estupidez
É segurar o grito e começar tudo outra vez!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠GAUDERIAR ANDEJO
É fato o gauderiar andejo
Nestes rastros como me vejo
Desenhos em cada pegada
Que por vezes ficam paradas
Encruzilhadas de escolhas
Ainda que meio zarolhas
Saber aguentar o repuxo
Tempera na forja o gaúcho
Muitas chispas em cada golpe
O quanto essa sina suporte!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠INSERTA
Inserta está na condição humana
A gravidade entre o erro e o acerto
Vestes de santa mas muito profana
Disfarça da evolução o conserto
Que na emoção a razão afana
Sem mais saber qual o rumo do certo.

Inserida por alfredo_bochi_brum

O QUE ARDE CURA

⁠Arromba a porta a insistência
De regras a te sucumbir
Vai te envolvendo em obediência
Te impedindo evoluir

Perdeu a chave a pertinência
Palavras a se repetir
Muitos retratos de ausências
Ciclo vicioso a te implodir

Detalhes e não evidências
Antes o porão da clausura
Solidão e reminiscências
Acha na dor dose de cura!

Inserida por alfredo_bochi_brum

ESPERANDO O BONDE
Aqui esperando o bonde
Para ir nem sei bem onde
Com alguém que tem bagagem
Com casacos pras friagens
Mas pergunto e não respondem
Onde é que se escondem?
Não tenho mesmo paragens
É preciso seguir viagem...

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠CATAPULTA
Muito menos que uma vítima
Talvez seja um predador
Não importa mais a crítica
Bem mais vale o amor
E sem pretender perdão
Procurando uma desculpa
Desamarra esse cordão
E liberta a catapulta.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠LANÇA AFIADA
Uma lança te sega
Na balança te pega
A medir o que é certo
E também o incorreto
Quais seriam os pesos
Fiel contigo mesmo.

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠CAIOU A CASA
E o que foi lar virou escombro
Caiu a casa do Abreu
Um santiaguense sem mais forma
Falou da vida e seus tombos
E com palavras mundo ergueu
Caiou na alma uma reforma!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠AMIGO DO REI
E foi assim sem eira nem beira
Que nesta terra alvissareira
Mangue na astúcia do caranguejo
Preciso nas garras do desejo
Pensando já estar tudo no papo
A coaxar a mulher do sapo
Muito cuidado em Pernambuco
Onde a pexeira te faz defunto
Antes de deitar em cova rasa
Segue teu rumo noutra Pasárgada!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠Não sou escritor, apenas tento redigir minha própria alforria diuturna!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠"SEVERINIDADE"
E o que havia de ser?
Severina é Severino!
Morte e vida há de crer
Tão comum em seu destino
Era o filho de Maria
Igualdade em homonímia
Que de nada adiantaria
Carecia outra insígnia
Solução em Zacarias?
Mas em outra vez são tantos!
Não se quer mais zombaria
Só respeito entretanto!

Inserida por alfredo_bochi_brum

⁠JÁ "ERAS"
Velha barraca de praia
Nem conheci de quem era
Vem outra linda e formosa
Bom cabra não foge à raia
Virá uma nova era
Que seja séria e jocosa
Aqui em futura baia
Já em compasso de espera
Pra outros dedos de prosa.

Inserida por alfredo_bochi_brum