Alexandra Guiso
O hábito de acumular coisas que trazem boas lembranças pode ser vicioso, mas pode também ser traço de uma compulsão, de uma dificuldade de se libertar do que passou.
Devemos nos apegar ao que somos, ao que vivemos, e não tanto ao que temos.
Quando você se sente prezo ao chão, talvez seja o momento de se movimentar e dançar com a vida para se libertar do que lhe arrasta para baixo.
A Consultoria de Estilo, ou, personal stylist, age para que cada cliente recupere o seu centro e reorganize sua “vida visual”. Mais do que investir em imagem, é investir em um estilo de vida mais leve, mais feliz, com aquisições espertas para um guarda-roupa cheio de possibilidades.
Na vida, são mais felizes e tranquilos aqueles que curtem os dias de sol e viram rapidamente a página dos dias cinzas.
Se é para sonhar, sonhe com o que parece impossível e veja tudo isso se transformar em realidade bem em frente aos seus olhos.
Mentalizar pode ser mais eficiente do que imaginamos, já que somos nós os responsáveis por nossos caminhos e podemos ser também os responsáveis por tudo o que nos cerca. Podemos sim ter um dia bom, uma vida ótima; basta ter fé no que há de positivo para acontecer, ou mesmo abraçar a paz de um dia que começa e termina sem maiores problemas, sem sustos, sem confusões, sem resposta. Fica a sensação de que podemos ir muito além e, de que tudo pode sim se acertar, até mesmo aquelas coisas que deixamos de lado.
Ter atitudes positivas auxilia nessa história, a partir do momento que você envia um tipo de sinal para o mundo, que voltará naturalmente para você. Não se trata de nenhum tipo de crença, religião ou nada parecido, trata-se de lógica, de perceber o que acontece nos seus dias. Se você se alimenta de sensações ruins, de pessimismo, nunca saberá do que se trata.
A revista Tam Nas Nuvens entrevistou Alex Atala e o bate-papo agradável veio com uma citação que é útil para qualquer mortal: "a vida é como um vinho incrível, fascina, mas também embriagada. Tá na cara que uma hora vou cair, e espero não agonizar por mais uma dose" Afinal, não é preciso ser um top chef para ter seus momentos de glória, seja pessoal ou profissional. Estar no alto, viver no topo, é se sentir capaz de tudo e qualquer coisa, mas é bom sempre lembrar que nada é constante e eterno. Mais ora, menos ora, as fases ruins viram passado, e é claro que com as boas também será assim. Como a placa em cima da cama de Chico Xavier: "isso também passa". Basta saber lidar com isso e ser pé no chão o bastante para viver pelo que vale a pena. Basta ser pé no chão como Alex Atala. Talvez essa seja a receita mais saborosa para viver uma vida de altos mais constantes que baixos.
Diálogo
A importância do diálogo está mais que clara em todas as esferas da vida, em todos os quesitos. É essencial saber ser direto e aberto, ainda que com delicadeza para não causar algum tipo de mal estar desnecessário. Medir as palavras, fazer uma seleção apurada de termos e adjetivos, é essencial; é melhorar o discurso, aprimorar a crítica ou o debate. Se calar, fechar a cara e acreditar que seu ódio ou insatisfação irão solucionar o problema, traduz grande ingenuidade. Isso pode, aliás, ser um reflexo da incapacidade de lidar com momentos difíceis, com horas de crise. Dar a cara a tapa, se colocar no limbo, é uma maneira de agilizar a descoberta para a solução de problemas, evitando que ruídos externos compliquem ainda mais algum tipo de situação já crítica. É preciso parar, pensar, medir o que ficou em aberto e, assim, ir em busca de melhorias. Acredite, ou não, a atitude infantil e imatura de dar as costas ao diálogo, e se calar, pode ser trágica com o passar do tempo. Se veste de imaturidade quem não quer correr os riscos e os desafios de uma discussão. Com isso, pessoas se afastam e oportunidades passam.
Antes mesmo de voltar o discurso para um julgamento ferrenho e cruel é válido refletir, por cinco segundinhos, sobre quantas vezes, como e quando você mesma repetiu esse tipo de atitude
Que a harmonia e o carinho sempre presentes no natal se estendam ao novo ano. Que as boas ações se façam presentes em outros tempos e que a reunião de famílias, amigos e pessoas queridas aconteçam com mais frequência. Natal é boa época para lembrar do que realmente importa, coisas que valem muito mais do que presentes e compras. Na ceia, nas confraternizações, aquilo que mais alimenta nossa alma, a troca de palavras, olhares, carinho, atenção e experiências. Sentimentos e emoções em voga, acima de qualquer escolha religiosa o tempo é de renascimento e reflexão. A valorização do contato humano e do amor, o desejo de viver em paz e plena felicidade. No fim, em meio a tantas conquistas materiais, precisamos de luz para termos tranquilidade plena que tanto facilita nossos caminhos. Com ou sem crenças religiosas, uma época para lavar a alma, orar, agradecer, perdoar, amar para se amar. Essa é a receita para a maior conquista de qualquer homem, a paz de espírito que trás a felicidade plena. Feliz Natal, de paz e hamornia.
Esperança nos mistérios do tempo, nas graças da vida. Esperança no que pode, ou não, ser, acontecer. Esperança em ter a companhia de quem lhe faz bem e, assim, chegar a um lugar bom, mesmo que em meio a interferências externas que potencializam a pouca chance de um futuro feliz. Mesmo assim, bons momentos podem ser o fio de força necessário para alimentar essa tal esperança de que as coisas funcionem, cheguem onde podem (e deveriam) chegar. Sintonia não se discute, se sente. Não se nega, se aceita. São coisas como essa, raridades, que servem como prova de que um encontro, em meio a desencontros, não deve ser coisa do acaso – mesmo que esse acaso seja o responsável por presentes tão surpreendentes na rotina. Alguns momentos são presentes da vida, eles deixam os rastros de suas graças. Curam feridas, fazem renascer a tal esperança.
Não se entregue à tristeza
Se aqui, ou ali, a tristeza é onipresente, olhe além. Assim como o sofrimento adora companhia, a felicidade também é digna de ser compartilhada. Um brinde aos otimistas! A alegria aproxima muito mais do que a tristeza usada como acessório. Não há mal em ter um dia ruim, em sofrer, se chatear e reclamar. Há algo de estranho em amar a dor, em ser a vítima, em querer convencer aqueles que estão por perto de que a dor é natural, que é justificável por muito pouco. Em se tratando do seu dia, do seu humor, nunca deixe que os outros compliquem a sua maneira de viver. Não deixe nem mesmo que os tropeços do dia lhe arrastem para um caminho sem volta. A tristeza é sedutora e abraça nas horas que somos açoitados por um problema, surpreendidos por uma decepção. Pode-se pensar em se entregar ao conforto do pranto, mas de que adianta?! Passe por cima. Há sempre um novo dia.
É um trabalho constante e permanente de amor próprio, e vamos regando nossa autoestima com coisas inspiradoras
É incrível, como precisamos escutar algo várias vezes, para que comece fazer sentido… Não é tudo que conseguimos assimilar no primeiro instante
Assumir a responsabilidade por cada ato, tarefa, ação, ou mesmo por cada problema, por algo que não deu certo, ou, não funciona, para muitos não é uma possibilidade. Mas... Precisa ser! Fica a tal história de “o outro tem culpa”, quando somos nós que deveríamos levar nas costas, em uma mochila, a carga relativa a nossa conduta
Cada um sabe bem o que lhe faz feliz. Se não sabe, deveria urgentemente tentar descobrir. Não há fórmula para felicidade, da mesma maneira que não existem regras ou padrões para tal. Ela não está ligada à questão financeira, ao estado civil ou número do manequim. Ela acontece de dentro para fora e, incrível como é, está ligada a capacidade de ser feliz, apesar dos tropeços ou dificuldades da vida. Está, ainda, atrelada a capacidade de cada um de se escutar e ir além do que é considerado normal.
Felicidade é ser quem você é, como você acha melhor ser, da maneira que lhe convêm. É ser livre para fazer o que acha que irá lhe trazer prazer. É insistir naquilo que para alguns pode parecer maluco, ou que, para outros, é errado. Para mim, é gargalhar, ou, suspirar com o impensado.
Ser feliz, para mim, é não perder aquela mania de brincar quando quer brincar, sem medo de parecer ridículo; comer a sobremesa antes do prato principal; cantar no carro, caminhar na chuva, parar para observar algo. É ter uma opinião, mesmo que ela não seja a opinião da grande maioria, é ser otimista, saber admirar um belo pôr do sol e, se emocionar com cena de filme. Se permitir chorar, chorar tanto de borrar a maquiagem, é abraçar as pessoas que ama, não ter vários bens materiais, mas se considerar riquíssima, é deixar de comprar a tendência da vez para fazer algo que tem vontade e escolher o próximo destino da viagem.
É ser fiel às suas origens, ao que sente ser certo. A felicidade é para qualquer um, cabe em todo orçamento e deve ser um objetivo de vida. Basta escutar o que você, em sua essência, precisa para ser feliz e, não o que dizem por ai.
Há o tempo da vida para que certas coisas aconteçam ou voltem a acontecer. É difícil entender, muitas vezes impossível.
Não há como querer lutar contra o tempo, pois, ele é mais forte e soberano.
Resta aguardar, viver, aproveitar e se deleitar com o que acontece no atual momento, sem medo do futuro que é tão incerto e duvidoso. Talvez viver o presente de forma plena é preparar o futuro, entre fases que são como capítulos de um livro, de uma história que poderia ser contada em qualquer comédia romântica, com a esperança de um final feliz. Talvez, ainda, seja só mais uma história, importante apenas para aqueles que vivem e entendem a importância de tal experiência. Não há como saber. O que resta é sentir, seguir o coração, sem esquecer da razão. Então, ambos os lados precisam estar alinhados. para tal duas pessoas estarem dispostas a lutar por algo maior e caminharem juntas, em todos momentos.