Alessandro Loiola
O viés mais terrível da Democracia consiste em perpetuar a tirania da mediocridade quando a maioria é composta por ignorantes.
Apesar do medo de sermos governados por uma tirania, somos todos governados por alguma força de qualquer forma.
Toda e qualquer Religião tem por hábito batizar de “palavra de deus” a doutrina que mais favorecer a preservação de seu poder. O Estado aprendeu bem esta lição e procede exatamente da mesma forma.
As conquistas que desejamos hoje devem incluir o incremento de nossas capacidades para alcançar outras conquistas no futuro.
Será apenas através do diálogo proporcionado pela Política que poderemos superar as armadilhas do Desengajamento Moral, criando uma atmosfera de cooperação e entendimento no pluralismo das sociedades do século XXI.
O que está errado no Comunismo é o Comunismo - e toda sua metafísica mitológica voluntariamente cega para as realidades da vida humana.
O Politicamente Correto, que um dia foi brindado como uma chance para a tolerância, a coexistência e a sabedoria, se tornou um refúgio para a canalhice.
A rapidez das sucessões tecnológicas nos presenteou com dois mimos: agora, ficamos velhos mais cedo e por mais tempo.
As religiões se originaram e cresceram em condições de imensa ignorância humana acerca do mundo à sua volta, e exatamente por isso o sobrenatural é tão popular: de todos os animais que já nos acompanharam neste planeta, nenhum se mostrou mais fiel e longevo que o Apedeutismo.
O destino de toda Democracia é tornar-se uma terra de paixões irrefletidas, ora servindo de instrumento às forças políticas, ora empregando as forças políticas como instrumento.
O que a Natureza nos apresenta é o livro de páginas gigantes do Destino lido pela Tirania das Circunstâncias.
O Poder de um Homem é guiado e limitado pela Necessidade, e assim será até que ele se liberte desta tirania assumindo os arcos e flechas de seu Autopertencimento.
O Autopertencimento é a maior conspiração que um Homem pode fazer contra o determinismo de sua existência.
O Intelecto é a única arma capaz de lutar contra o Determinismo, anulando-o com a potência do Livre Arbítrio: quando um Homem pensa, ele finalmente se torna seu próprio Soberano.
Não há vício ou fraqueza mais desprezível em um Homem que culpar as forças do Destino pelas ocorrências em sua vida.
A natureza da sociedade é a servidão, e por isso ela deseja tão ardentemente salvadores e heróis, pois apenas estes podem abrir o caminho adiante. Fora de seu ímpeto, sobram nada além de autovitimismos e condescendências. E esta é a derradeira escolha fundamental que um homem deve fazer: ou assumir-se um seguidor ou tornar-se um guia.