Aldo Teixeira
Você vive em mim,
E é assim desde o dia em que te vi.
Bem-te-vi!
Vive aqui, comigo,
Caminha comigo nas ruas,
Almoça, sorri, desenha, estuda.
Você está em mim,
Você mora na minha memória,
Se alimenta dos meus alimentos,
Mata a sede com minhas águas geladas.
Sobe escadas e desce escadas da minha escola.
Quando eu vou falar de amor com alguém,
Fico aquela cara de besta que ganhou na loteria,
E não sabe quem agradecer.
Fico imaginando nosso futuro a cada momento,
Uns acham que estou olhando hipnotizado para um muro de cimento,
Desatento, mas estou pensando em nós.
Esse amor me consome,
Faz de mim muito mais que um homem...
Faz de mim um amigo, namorado e futuro marido!
Trago um certeza estampada em minha testa
Que só ao seu lado eu faço a minha festa.
Não adianta apenas um remar. Quando o vento é a favor, é fácil, só levantar a vela e deixar fluir, porém nos dias sem vento, é necessário esforço. Mas não só da metade da tripulação. Como diria aquele antigo bordão, uma andorinha voando sozinha não faz verão.
Estou em profundo desgaste por conta do meu orgulho, pois não quero te chamar pra conversar agora. Não que não queira falar contigo, muito pelo contrário, mas é que você não quer falar comigo. Você até diz que quer, porém, não. Não se empolga. E isso magoa de uma forma que não sei explicar. É talvez, semelhante ao fracasso, ou impotência (no bom uso da palavra), como se eu fosse insuficiente, se eu não satisfizesse suas expectativas. Sinto que meus remar nesse mar de assunto parado é em vão. Que pra você é indiferente, se estou remando ou não.
Eu me privei de relacionamentos por anos, tudo pois temia que um dia, me entregasse por completo, e não recebesse o mesmo de retorno. Hoje temo que você não se entregue assim, assim como eu me lancei. Pois, relacionamento, assim como você mesmo diz, não satisfazem apenas de amor. É necessário uma série de entregas. Sinceramente, eu te amo como nunca amei ninguém. Não são apenas palavras, aqui descrevo, meus mais sinceros sentimentos. Porém, você vê minha preocupação, meu medo de te perder como sendo uma bobagem, uma frescura talvez. Mas queria, juro que queria, que você sentisse na pele, o que eu sinto, assim me entenderia perfeitamente.
Independência ou morte!
Ou sorte, se eu tiver direito.
Dói no peito, de um jeito que não tem tamanho.
Sei que sou apenas um diante do rebanho,
Mas preciso ser, antes de qualquer coisa!
Se não tem lugar pra mim,
Enfim, deixo meu adeus.
Aos meus amores, flores!
Cores de despedida, não da vida.
Mas devidas!
Hoje já nem tenho forças mais.
Estou correndo pra ser isso,
E isso não é ser!
Desprazer gigante, boiadeiro sem boi.
Errante e errôneo!
E seu eu vier e disser que eu disse que sou!
Sou! Ou ontem fui, já nem sei que horas são.
Mas fui, fui lá pra ser. Sei lá se fui,
Na visão deles.
Mas na minha eu fui. E isso basta!
E só de ter sido já foi existir!
E se eu for um cantor, que nunca cantou?
E se eu for um vendedor de feira, que nunca vendeu nada?
E se eu for um erro? Alguém certo pra me corrigir?
Alguém aqui pode ser tão erro quanto eu?
Alguém pode ser mais tempo que eu?
E se eu for tempo? E se eu não for nada, como eu já suspeito!
Mesmo sendo nada, poderei mudar de ideia e ser tudo, por ser.
Eu sou o vento! Aquele que sopra energia, movimento e espaço!
Eu não sou só o vento, o veto, a seta, as paralelas e ângulo formado entre meu interesse e meu desejo!
Sou e não sou o beijo, apaixonado ou não! Sou tão eu que fujo de mim!
E tão meu que não me tenho nem pra um café.
E se eu for um instante?
Como os caminhos da vida são emaranhados!
Ontem te servi de escada, hoje me lava nos braços!
Quando fui razão, me chamaste de frio.
Quando fui emoção, de inconsequente.
Quando fui plantar, de esperançoso.
Quando fui colher, chamei a gente.
A frente do seu tempo!
O vento veio e me trouxe a noticia,
de terras distantes:
- Você, cavaleiro ofegante: Puxa-te os freios!
- Ninguém veio aqui pra ser metade!
- Se as contas não baterem,
É só mais um sinal de paz!
Cavalgue sim, mas não a galope.
Não risque de espora e chicote,
A anca da juventude!
Sorrateiro, o tempo se arrasta
E me afasta do passado!
Me levando a pensar no que está parado.
Quem só varia no tempo,
Talvez não esteja errado.
E demore muito mais tempo pra mudar de estado.
Com a fome de homens na taverna a beira da mesa,
A voracidade do instante
Faz com que você esqueça
E seja esquecido, em regime permanente.
Consequência de uma existência minuscula ou inexistente.
De alguém que não vê nem o ciclo abrir e fechar
Não viu o Sol nascer, nem verá se apagar.
A sua insignificância, ser irrelevante,
Devia te servir de alívio,
Mas te deprime, pois estar vivo,
Ou simplesmente,
Existir, te faz sentir superior.
Sei que vou me afastar de você, presente!
Vamos parar de ter contato.
Vamos romper o contrato com a existência.
E bem na nossa frente,
Estará a luz, escrevendo na matriz do Universo.
E depois dela, o vácuo, apagando tudo!
Respeito a natureza!
Contemplação é firmeza,
Mas ainda é pouco,
Pra sair da cena depressa!
Velas acesas!
Só pra lembrar que Mariana ainda tá lá!
Chorando num canto, esperando chegar,
A tal da justiça, que é muito arisca
E nunca arrisca de passar por lá!
A amazônia vazando,
Dando espaço pra gado de corte.
Sem perceber que é morte
Que vai cavando seu campo!
Todos em prantos
Quando o planeta gritar:
- Socorro!
- O som não propaga no
- Vácuo!
- Preciso de ajuda!
Mas ninguém escuta!
Essa raça maldita que me ocupa,
Que eu ofereço fruta.
Que ofereço a paz!
Eles querem mais.
Querem elevar seus status sociais,
Seus rendimentos mensais,
Seus iates no cais
Doa a quem a dor, e em mim sempre dói mais!
De: Terra - Grão Cósmico (Azul)
Destinatário:
deus@naoerautopia.com
Com cópia para
diabo@captalismobom.sem
Assunto:
Não é mais questão de "Amém"!
Prezado Deus, como vai?
Sei que descansa em paz,
Mas não posso suportar mais,
As situações atuais,
Nas relações pessoais,
Entre eu e os meros mortais!
Que dispensam apresentações,
Já estive aqui em outras ocasiões
Pelas mesma razões.
Não menosprezando seus 6 dias de dedicação,
Mas presta atenção na "Evolução"
Que o senhor prometeu.
Olha que presentão,
De grego.
(Expressão essa, que
Em outra ocasião
Eu te escrevo,
Por quê é longa a história)
Pra doer na sua memória.
Lembra do Trevo?
Do Sábia Laranjeira?
Do Morcego?
Da Erva Cidreira?
Do lobo guará?
Estou até sem jeito de contar,
Mas não existem mais!
O beija-flor que criou com tanto zelo!
O tatu bola, e caranguejo e camelo.
Moscas ainda tem, precisava de alguém
Pra comer a couraça das devassas
Que o homem faz.
Mas não ache que foi vista grossa,
Da minha parte.
Eu coloquei as regras
Igualzinha as leis de Marte.
Com gravidade,
Com chuva em alguns fim de tarde.
Com lei do carma,
Ou lei da vontade.
Quero que pimentas nos olhos me ardem,
Se os deixei desamparados.
Alimentei de leite maternal.
Cobri o mar com sal
Pra isolar mal olhado.
Fiz tudo como pedia o recado,
Mas no fim deu tudo errado.
Espero que não fique muito chateado.
Sei, poderia ter evitado,
Mas mãe você já viu...
Na ironia eles puxaram pra alguém,
Colocam fotos de bichos
Nas notas que os extinguem!
Nem sei o quão aberto o é Sr.
A mudanças tão drásticas.
Mas pelo amor
Que tem na criatura.
Não me deixa viver nessa tortura.
Uma marca no gado
Outra na amazônia.
Uma luta pra sobreviver,
Outra pra contas astronômicas.
E a unica coisa que cresce por aqui
São ameaças de bombas atômicas.
No aguardo de sua resposta,
Seja breve.
Pois tem hora que eu acho o Sr gosta.
Atenciosamente
Terra
Favor não imprima, se ainda existir papel.
Coração não se exalta!
Não salta.
Vulnerável ao assalto,
Não foge nem se abate!
Só bate.
Mas na sua cadência.
Sem Sol, sem Mi, sem dó!
Eu perdoo Hitler!
Perdoo a Al qaeda!
Também George W. Bush,
Os espanhóis pela Américas!
Os políticos corruptos!
Os religiosos!
Os homens machistas!
Perdoo os racistas!
Perdoo os homofóbicos!
Os assassinos!
Perdoo os injustos!
Os consumistas!
Os agressores ambientais!
Perdoo o caçador!
Os carvoeiros!
Os que vendem animais em cativeiros!
Perdoo que cortam árvores!
Os que envenenam o ar,
E os que poluem os mares!
Perdoo os filhos Ares!
Os extratores de minério!
Os que não levam o desmatamento a sério!
Perdoo os petroleiros!
Os que vendem casaco de pele!
Os que compram o casaco que se refere!
O que jogam papel no chão!
O que não come tudo do prato!
O que vê a fome do portão,
E não mexe um dedo pelo fato!
Os desejam morte ao semelhante!
Eu não sou ninguém para condenar vocês,
Só pensei em um mundo melhor!
A diferença te ofende!
Por medo!
Você teme o diferente.
Teme ser rebaixado,
Talvez por isso você
Ri do banguelo,
Do gordo,
Do magrelo.
Ri do anão,
do dentuço,
do barbudo.
Eu não vou rir de você,
Você não traz alegria nem na sua aparência!
E na mente, uma demência comportamental.
Se acha o(a) maioral.
Com sorriso perfeito,
E uma boca suja, cheia de preconceito!
E você, caçador de defeito,
Mal sabe que seu cheiro é feito carniça,
E que nada vale sua carcaça,
Se por dentro é podridão!
Iguais a você, ao seu rosto,
Tem mil querendo.
Mas gosto é gosto.
Tem muita gente se satisfazendo
Com vasos vazios!
Vou falar do que não vivi
No domínio do tempo!
Mas é tão real,
Que vejo os detalhes do domínio do pensamento.
Contemporâneo!
Sexta-feira,
Eu a beira de um derrame cardíaco,
Do coração que transborda
Afeto.
Dou corda pra imaginação,
E tudo que me vem direto
Ao pensar,
É um filme de algum Popstar que você é fã.
Deitar sem se preocupar com o amanhã
De manhã.
De qualquer filme que possamos assistir.
Sentir medo, dormir
Ou morrer de rir.
E nem precisa me beijar,
Caso você não queira.
Só faço questão de te acompanhar
E te ajudar a pintar
Esse sorriso
Que me deixa a beira
Do paraíso!
Falo isso em tom poético,
Mas não sou fingidor!
A dor que deveras,
Nunca senti!
Só sinto por ti,
Isso que não sei te explicar.
Pra te ser sincero,
Eu queria era morar no seu abraço!
Eu me faço
E me reconstruo de gelo,
Se você tiver calor!
Ou me refaço quente como lava,
Se você disser, por acidente,
Que sente algo
Parecido com o que sinto!
No princípio era o verbo, pra ser mais preciso: o Amar
Corria em mim as caretas do caretas quando iam brincar.
Posso afirmar, com toda certeza,
Que estava no laço, no nó,
Entre o menino e a avó.
Fui no desejo de ingressar na escola.
A escola no início, como eu era presente!
Cada professora fantástica com uma aura
Diferente, com a fé do docente, diariamente.
Em 10 de maio de algum ano do pré
Fui ao encontro com Tia Regina Maura.
Um jogo de canetinha de presente!
Fui com você pra casa a pé.
Depois fui o futebol de campinho,
Como não se encantar com os dribles do Ronaldinho,
Até posso dizer que foi eu que fiz.
Fui com você no treinos da semana.
Eu era o gol do time que ama!
Estava até quando você ia tirar leite de manhã.
Lembra que fui para a roça com você,
Bastava um "vamos para a roça amanhã?",
Que eu já ficava ao seu lado a noite toda assistindo TV.
Fiquei tempo sem te ver,
Depois que você se envolveu com uma amiga branca.
Depois na sequência vem a história com seu pai.
Parágrafo triste, nem queria escrever.
Só consegui te ver na formatura do Senai.
De lá pra cá, vivemos um dilema,
Você vive dizendo que não consegue me ver.
Vive correndo nos campos, me descrevendo em seus poemas.
As vezes me pergunto se vale a pena,
Essa luta me parece que ninguém vai vencer.
Fui para a praia com você semana passada,
Tomara que não me trate como passado!
Vamos passar fases juntos, algumas bem pesadas,
E talvez nos afastaremos por certo tempo.
Mas você sabe muito bem onde me encontrar.
Um abraço apertado,
De alguém que vive ao seu lado,
Apesar de você negar!
Anota minha placa que minha rima passou a mil!
Tão rápido que seu radar nem viu!
Sai no portão da sua casa,
Mandei um bilhete pelo pombo correio, sem asas!
Mais rápido que a luz,
Se tiver curiosidade, enfia a cabeça no buraco negro, avestruz,
E vê se sua massa cefálica
Ainda guarda algum preconceito com a Africa.
Switch case:
- Caso exista: Corte os P - U - L - S - O -S
- Caso não:
Segue seu caminho de evolução!
Não temos opção,
O continente ainda está em S.O.S!
O povo ainda padece.
Deus tem existir,
Não por ele, mas pela justiça dita divina!
Imagina,
Se os que matavam a carabina
Pela melanina diferente,
E viveram livremente,
Abitando entre a gente,
E não haja alguém para recuperar
Essas almas!
Essas armas americanas!
Quantas famílias africanas
Arrancadas de suas camas
Em nomes de Deus!
Ainda dizem por ai que quem merece a punição é o ateu!
Cada um faz o seu, e quem sou eu
Pra dizer sobre seu ato!
Assalto a mãos amadas,
A pior cilada que podiam inventar!
Religião, se faça distanciar, cada vez mais,
Para que não consiga nem me lembrar
Do mal que tu me faz!
Se, realmente, se salvará
Essa gente branca, de missa, de terno,
Eu clamo pelo inferno!
Pastor vendendo o amor de Jeová.
Quantos Jesus não morreram na fila do S.U.S
Quantos Krishnas assassinados nos morros.
Quantos Budas pedindo socorro na Síria!
Quantas Alas perderia, para ver seu povo
Nem tudo é divino!
Nem todo hino é louvor,
Nem tudo que parece é, realmente, amor!
Amante das noites e casado com a sorte,
Noivo da vida e viúvo da morte!
Campo magnético não interfere meu norte!
Dinheiro não faz de você um homem mais forte.
Carimbador Raul liberou meu passaporte.
Mas desde que eu não tenha armas em porte.
E que eu me banhe nas termas
E tem mais.
Quando eu pisar na lua não posso olhar pra trás.
Cronos me espera, pacientemente,
Diz que está doente, com pedra no rim, aparentemente.
Quando se expelir, não fique ninguém na frente.
Ele tomará para si o que nunca foi da gente.
Ai vocês verão o Deus onipotente!
Quando eu atingir a velocidade da luz,
Nessa idade, já não saberei quem me conduz,
Talvez precisarei de operação de redução de massa no SUS
Ou quem sabe já tenha assistido o filme de Jesus.
Nem um encéfalo expandido ao seu tamanho se reduz.
Velocidade de raciocínio se faz jus,
Quando você descobre o que ou quem é Deus!
Meu retorno não está marcado,
Tenho data de partida e um quarto reservado.
Cometa Halley, amanhã eu parto!
Culminante feito um infarto.
Retorno por volta do tempo errado.
Não existirá o antigo planeta azul
Ele será prateado.
Se tiver sorte e tempo será clonado.
Mas se tudo der errado,
Sobrevoarei feito gaivotas
O lugar que um dia foi habitado.
Cada instante é único,
Mesmo na monotonia dos dias.
Nada se repete!
O ciclos se abrem e se fecham!
Mas nada é de novo!
Nada!
Nem mesmo professor,
Que dá a mesma disciplina a 20 anos!
Nem mesmo o frentista do posto,
Que aborda sempre com o mesmo bordão
E coloca os mesmos 20 reais!
Nem o vendedor, nem o comprador!
Nem o relógio, o mestre temporal,
É capaz de viver a repetição perfeita.
O espaço sempre se modificará!
Ele não sabe se conter sem a orientação temporal.
Nós não sabemos!
Tudo que temos é a existência,
Nada além de alguns pares de décadas,
Se tivermos sorte!
Temos tempo e massa!
E não teremos mas tempo, daqui pouco tempo!
Faz de conta
Que a gravidade abandonou a massa
E se desprenda!
Igual a um dente de leão!
Faz de conta
Que tudo que você toca
Muda de cor!
Tudo que você tocar terá a cor inversa do prisma.
Faz de conta
Que não há nada impossível.
Não há espaço para repressão,
Nem mesmo a sua!
Você é seu principal inimigo.
Você te obedecendo,
Nem que seja a você mesmo!
Faz de conta que você é só vontade.
Que nada é maior que sua vontade!
E a faça, a viva!
Faça de conta que você vive sob a vontade!
Nada nem ninguém,
Nem você, se reprimirá!
Faz de conta
Que tudo vai acabar amanhã!
Nem que esse amanhã dure 200 anos
Não pare de fazer de conta!
Não há limites,
Não temos fronteiras!
Nós chegaremos onde bem quisermos!
Essa consciência te trouxe até aqui.
E ela será testemunha da glória,
No domínio do tempo!
A vontade governará por longos anos,
Até a vontade decida que não tem mais prazer
Em ter prazer.
A mente será governada pelo desejo!
E nada, além do desejo, terão vez.
A vontade será ditadora.
Ela pode te levar até onde você quiser,
Pois quando você vai até onde quer,
A vontade já governa seus atos!
E que a terra seja leve,
Para que sua vontade não tema a exposição!
Se mostre e se monte com quiser,
O desejo pede o poder dos seu atos!
Não me pede com esse seu jeito, por favor!
Eu não tenho facilidade para dizer não,
E seu sorriso é fator complicador dessa operação.
Quando me pede com esse sorriso,
Eu esqueço o que é ter juízo e faço o que for preciso
Para te ver sorrir de novo.
Fico bobo, analiso cada movimento do seu lábio.
Meus sentimentos entram em colapso,
Como se eu estivesse no ápice da emoção.
Você não tem noção do balanço que transforma.
Igual a ponte de Tacoma, na máxima oscilação.
Quando você, com os olhos, me abraça,
Eu me transformo em caça, e fujo da sua mira.
Pois sei que um segundo basta,
Para que você inspire todas as minhas rimas.
Quando você se aproxima,
Eu não consigo pensar direito,
Sinto como se eu apertasse o cinto
E pulasse do parapeito de qualquer edifício.
Afinal, o amor move montanhas,
E com o combustível da paixão, nada é difícil!
Não me pede com esse seu jeito, por favor!
Eu não tenho facilidade para dizer não,
E seu sorriso é fator complicador dessa operação.
Quando me pede com esse sorriso,
Eu esqueço o que é ter juízo e faço o que for preciso
Para te ver sorrir de novo.
Fico bobo, analiso cada movimento do seu lábio.
Meus sentimentos entram em colapso,
Como se eu estivesse no ápice da emoção.
Você não tem noção do balanço que transforma.
Igual a ponte de Tacoma, na máxima oscilação.
Quando você, com os olhos, me abraça,
Eu me transformo em caça, e fujo da sua mira.
Pois sei que um segundo basta,
Para que você inspire todas as minhas rimas.
Quando você se aproxima,
Eu não consigo pensar direito,
Sinto como se eu apertasse o cinto
E pulasse do parapeito de qualquer edifício.
Afinal, o amor move montanhas,
E com o combustível da paixão, nada é difícil!
Pressão cardíaca afetiva alta e seus sintomas!
O Ministério da paixão adverte,
Se persistir os sintomas,
Você, fatalmente, está apaixonado!
Eu queria,
Queria que viver de poesia.
Queria ter nascido verso.
Queria morrer de poesia,
Seria o primeiro funeral
Com tom de sarau.
Queria!
Queria mesmo era amor,
Amor da lírica.
Queria empatia dos poetas.
Queria e ainda quero.
Queria ser atleta de corrida.