Albert Ferreira

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A política é uma dádiva e ao mesmo tempo uma maldição. Para Aristóteles, "o homem (ser humano) é um animal político", isso necessariamente não o torna mau ou bom. Ele também diz que o cidadão é político, pois participa na elaboração e execução das leis, porém nem todos são cidadãos. Trazendo esse pensamento para os dias atuais, onde existe uma grande descrença em políticos, por termos a simples ideia que política se remete apenas a eleição, e não a organização social e do estado. Tiro a conclusão (talvez inexorável) que a política é uma dádiva, olhando pela capacidade que cada cidadão tem de expor e solidificar sua opinião, através de um caminho visando um "bem".

Esse bem não se trata do correto ou do errado, mas algo necessário a ser finalizado para um "todo". Uma meta, como grosso modo poderíamos dizer: a reforma da educação e sua universalização, quanto a unificação da policia para que possamos ter um policia mais centrada e eficiente, assim como investimento a tecnologia e a pesquisas, e poderemos citar diversas áreas que podem ser melhoradas e traçadas metas.

Entretanto, para o cidadão político, esse também tem uma maldição, principalmente hoje, em um tempo que a política e os políticos estão desacreditados. Onde se tem uma desconfiança desenfreada, gerada por situações que vem se agravando a cada dia, que é a corrupção. Uma pessoa dizer "ser político" é um ato de coragem, de contravenção, talvez até de subversão.

Quando uma pessoa se apresenta como político, existem três reações mais presentes, uma delas é a desconfiança, primeiro a pessoa acredita por um enraizamento cultural que "todo político é corrupto", isso fecha a oportunidade de cidadãos que não são corruptos mudarem o quadro que se encontra a política. Algo comum também, seria o pensamento individualista e imediatista, onde a pessoa ao invés de pensar no coletivo, pensa apenas em si, se vende ou até mesmo tenta barganhar com o político em questão, independente de seu pedido.

E por fim, algo não tão comum, ou até mesmo, que eu consideraria mais propicio e que recomendaria que ocorresse, seria o pensamento coletivo, o pensamento para um fim, visando algo que não mantivesse o mesmo sistema e também não fosse individualista. Nesse caso especifico podemos citar algumas ações e pensamentos que traria beneficio, não só para a política, mas para um todo, para a sociedade, que seria a ajuda mútua, onde os cidadãos questionassem primeiramente porque de sua desconfiança, buscasse conhecer, interagir e assim contribuir para a construção e execução de ideias para beneficiar a todos. Voltando assim, a questão do "cidadão" de Aristóteles, dito no inicio.

Os momentos em nossa vida são como filmes. Alguns podem ser longos e outros curtos, o filme pode ser maravilhoso, te prender até o final e deixar você com a sensação de "por que acabou?".

Ao mesmo tempo um filme pode ser bem chato no inicio e no final surpreender. Ou quem sabe, você nem chegue ao final, desiste antes de saber o que tem por vir.

Claro, tem aqueles filmes que é ruim do inicio ao fim, que você olha e pensa "como perdi tempo com isso?". Outros com certeza te deixa interessado mesmo sendo um filme bobo, até mesmo sem graça, e no final é tipo um filme de "sessão da tarde".

Assim como os filmes, temos nossos momentos de drama, de luta, de imaginar o futuro, de relembrar o passado, de rir e de se calar.

Não importa qual filme você está passando nesse momento, não importa qual cena está deixando ou não você interessado, saiba apenas uma coisa... os filmes já foram feitos, entretanto seus momentos você deve fazer. Então faça no seu filme chamado vida, uma continuação feliz!

Perguntar a importância da educação é o mesmo que perguntar por quê precisamos nos alimentar, parece uma analogia sem sentido...

Inserida por AlbertFerreira

Muitos focam na eleição apenas a questão do voto, porém é necessário focar na pós eleição, fiscalizando os representantes públicos.

O tempo é ilusão, tudo é caos.

Chove tanto, parece que nunca terá sol. Será que um dia teve? Não me lembro! Chove pelo corpo sem fim.

Inserida por AlbertFerreira