Alan Santos
Queres ser lembrado? Seja então visto, de má forma ou de bem! Sendo o assunto do momento, você sempre terá seu nome nos comentários. Pague o preço da sua paz com o seu anonimato e quem te procurar é quem sabes quem tu és.
Cenas de crimes perfeitos, em nossas mentes permanecerão
Duas mentes de corpos imperfeitos e desejo avassalado...
Corpos em chamas, delírios e prazer
Naquele exato momento não há vida lá fora, ali, só eu e você
Se o amanhã a Deus pertence, o hoje, o agora...
Entregue-se a mim, que eu serei de você
Tão quanto os meus olhos fechados, não importa...
Lá, além dessa porta, essa que aqui nos guarda
Lhe desenho na mente, vejo os pelos, os poros, a se expressarem
Mostrando os arrepios, mesmo não sendo dias de frio
Apesar de não constar o tic-tac do relógio, o tempo decola quando nos sobra um tempo,
E chega aquela hora, a hora que não me aguento e por algum tempo, uso alguns argumentos
E quase te convenço, que é tempo de juntos estar
Sabendo dos nossos defeitos, não tem jeito
Se perde o respeito...
Logo ali, aqui dentro do peito
Onde não há predicado ou sujeito
Só não se acha um jeito
Que façam as linhas si cruzar
Quando seria melhor, paralelas estarem.
As rosas vermelhas, apesar de vermelhas, são rosas.
As pessoas com diferentes tons de pele, são pessoas
A vida como ela é
A vida sempre nos apresenta ser bandida
No seu vai e vem, encontros e desencontros
Nossas apostas muitas das vezes nos trazem respostas negativas
E se parar para pensar... Fica a imaginar:
Isso um dia vai mudar?
Interrogações e exclamações
Perguntas para si mesmo, o porquê de tal contexto?
Já que por mais que fale, que faça aquele belo texto
A vida não parece mudar, e se anda parece na contra mão
Andando pelo lado avesso, aquele retrocesso, que não vê sucesso no seu universo
Você vai pagar por seus erros,
Por mais que tente acertar, algo acontece e acerta o seu desacerto
Quando vem para perto, o deserto vai se abrangendo
E aquele desenho que passou por sua mente, não passou de rabiscos
O sonho para ti mente
Se tenta si aproximar, distancia mais e mais
São as peças que a vida prega