Aimara Maia Schindler
Assim como as bolhas de sabão, que a menina brinca, se diverte, quer afagar, tocar, prender... e o momento passa;
A minha felicidade se esvaiu...quando eu quis pegar entre os meus dedos, o momento, que sonhei, vivi e tanto me apeguei!
Eu sou uma borboleta que voa...atraída pela luz do Senhor, a me alumiar, guiar!
Na sua presença, sou livre, dedilho entre os meus dedos...
As cores do mundo que me rodeia.
Ah, a criança leal, que habita em mim, não compreende, não aceita partidas; ela só entende de encontros, chegadas, abraços, sorrisos, celebrações, entrelaces, e muito amor!
Ela é a fiel, eterna, namorada, que brinca e sorri da minha solidão!
Nunca esqueça a criança que você foi; permita que ela ressurja e compreenda o inexplicável, o eterno; Como uma folha em branco que permite sem nenhuma resistência, que o Senhor escreva sabiamente no livro da sua vida.
As bolhas, os calos nos pés da bailarina me ensinam que a arte de viver é perseverar em aprender a voar!
Eu não ando de bicicleta, sou acelerada para ser feliz; ando altaneira a correr; caindo, me levantando, transpondo e superando obstáculos que emperram o meu viver!
Sua voz se calou, mas a minha voz não, ela não se cansa de falar, bradar; sou feliz, com tua memória habitando em mim; com a herança que me legastes; após a tua partida, sem se despedir de mim!
Só o amor que legamos ao Senhor, e ao nosso próximo, faz eternizar a nossa breve e efêmera estadia na terra.
O galo a cantar...a prenunciar...O Juízo iminente e a necessidade de nossa vigilância, súplicas e orações; para que não estejamos dormindo, o sono da morte; e sejamos supreendidos com a volta do nosso Supremo Redentor, já batendo na nossa porta!
Acertar é ...esquecer as nossas diferenças, nos aquecer com as nossas semelhanças, e nos deleitar com este amor generoso que emerge de dentro de nós diante do ser amado
No silêncio das nossas maiores angústias, ausências, saudades... Você encontra o inaudível, aquele que se revela quando as outras vozes se calam dentro de nós.
Como meu olhar não fico a zanzar, tenho um alvo definido a alcançar; ao lado do Senhor estarei com meu olhar adorador a lhe fitar!
Eu quero celebrar a graça, a benignidade divina, de ter me agraciado com a vida, com o dom de amar;
Eu sou o amor, eu vivo o amor, eu contagio o outro ser com meu inesgotável amor!
Na minha verdadeira essência, eu sou o amor; o amor que se revelou na cruz do calvário e se perpetuará eternamente dentro do meu ser.
Há caminhos que parecem puros, cheios de vida aos nossos olhos; mas no levam pra à beira do precipicio; e a internet ajuda e dá um empurrãozinho final...a nossa maior queda, e o nosso maior declínio espiritual. Pv 16:25
Saudade é um amor ainda habitando em nós, mas um dia...ele terá de nos deixar, arrumar as suas malas, para que outro morador habite em nosso coração.
Eu quero celebrar a graça, a benignidade Divina, de ter me agraciado com o dom de amar;
Eu sou o amor, eu vivo o amor, eu transpiro amor, eu contagio o outro com o meu inesgotável amor.
Na minha verdadeira essência eu sou o amor.
O amor que se revelou na cruz do calvário e se perpetuará eternamente dentro do meu ser!
Tempo é o companheiro fiel que fica ao nosso lado, nos consolando, amenizando as nossas dores; nos impulsionando para o porvir, sábios, ao seu lado.
Nunca devemos deixar esmorecer, ou se esvair a sintonia que nos une ao outro ser; como podemos estar diante do mel, sem sorver toda a sua doçura?