AilátaN
Falavam as plantas
Sonhavam as flores
Orgulhavam-se as rosas
Brilhavam os corais
Saltavam os peixes
Agitavam-se os leões
Esse sistema que sem ela não vive
Será que ela sabe?
O que é o amanhecer?
Inspira ! Expira !
Os aföticos não saberão
Por o amanhecer invejar
Alimentam-se do resto que há
Inspira ! Expira !
Consegue sentir?
Os olhos dela tudo toca, é vida!
Será que ela sabe?
Seu sorriso é o amanhecer.
Se não sabes, falar-te-ei.
O acordar não é fácil, entretanto, é o que te faz crescer com vontade de mudar, se não tudo, pelo menos uma gota de algo.
100 anos com: palco, figurino, personagens e cenários alterados.
100 anos promovendo o emburrecimento de uma nação, onde só as vozes dos intelectuais entendem o sentido do caos.
100 anos com: pesquisa científica favorecendo um sistema patriarcal/matriarcal
100 anos sendo: a imagem e semelhança masculina que tudo manda.
100 anos disfarçados de ética e moral.
100 anos de vergonha por ser feminina, amando o poder e rejeitando você.
100 anos, serão mais e mais.
100 anos com histórias repetidas, onde a fala intelectual é ouvida por uma minoria nunca atingida.
100 anos de privilégio do saber e compreender.
100 anos do círculo sem fim, na romantização que terá fim.
Hoje grito os 400 mitos que se foram
Os mitos desfarçaram-se novamente
Logo estarão dançando e festejando sua demência
Não há doença quando o festejo é coletivo
Serão eles/elas hoje arrependidos
Queriam ver o sangue daqueles que não o deles escorrer
No sentimento do ódio a loucura reviveu e tomou corpos
Os doentes e viciados, eles afogados nos seus dentes podres, atormentados, amordaçados e desprezados
Eles/elas gritam o seu ódio por viver
No mundo formado por um invejoso, seria óbvio fazer do outro o invejador
Assim dançam, festejam, bebem o sangue imundo do poder
Eles/elas vivem uma eterna romantização dos braços, beijos e afago que eles/elas afogam por querer
– Shtriga –
- Ela conseguiu? fala logo!
- Não, ela morreu
- Por que ela morreu, ela comandava todas as possibilidades, ela sentiria tudo verdadeiramente, eu não entendo, ela era pura, apesar de adulta!
- É à Shtriga jovem Rey, quando aparecem, não há vida, ela suga toda energia vital.
- Não, não pode! Por que ela aceitou ir!... Por quê... (choro, soluços e grito)
- Às Shtriga desfarçam-se jovem, ela nunca imaginaria, ela estava ao lado de quem amava, guardava boas lembranças, à Shtriga não perdoaria.
- Eu não entendo Jêdie, não consigo entender.
- Às Shtriga são seres amigáveis, tomam formas dos outros, sugam energia que elas desejam, jovem Rey, ela lutou, ela foi forte
Se não pusermos mulheres na historia, se não falarmos de grandes mulheres no ensino fundamental e médio. Não haverá respeito às mulheres, de homens para mulheres e mulheres para elas mesmas.
Vamos amar e fazer filhos, vamos nos endividar, para livros nunca comprar. Vamos amar e viver dependendo do sistema, para que arte nunca se entenda. Vamos amar para sermos manipulados, por aqueles que não querem ver, a realidade dá dor do ser.
<O amor e o capitalismo no jogo politico brasileiro>
As mulheres foram ensinadas a serem predadoras de mulheres, não porque elas desejassem que fossem assim. Esse fato aconteceu por instinto de autodefesa ao longo da história da humanidade. Por existir um – predador – nos caçando – que é o homem. Se as mulheres não caçarem ou odiarem outras mulheres assim como eles nos odeiam, seriam elas as caçadas. A mulher aprendeu: odiar, desprezar e praticar o autodesprezo, não porque ela quisesse esse extinto predador e de competição, mas por sobrevivência.
Acreditar na – bondade – do homem educado e o educador, que mudará e melhorará a vidas de mulheres, é um ato de suplica feminino, eu diria que – necessariamente ingênua –. Assim, amar outra mulher é desafiar algo que elas não teriam coragem, por medo do que seriam suas vidas. Por esse motivo as mulheres sentem tanto ódio das lésbicas, sua fúria e extinto de sobrevivência gritam e suplicam pela exterminação. Assim, se torna difícil acreditar umas nas outras e confiar, se torna difícil acreditar na realidade do amor entre mulheres, sempre haverá uma desconfiança por extintivo natural.
Dessa naturalização surgiu o sadismo social e o masoquismo oculto, não existe comoção na dor feminina, o que existe é o desejo do feminino e do masculino pelo sangue e o menosprezo do – ser feminino –. O ato de assistir e se abster, é sadismo disfarçado.
No mais, nessa naturalização, nasceu à necessidade do sadismo social e masoquismo oculto, no disfarce que o que é visto como – amor – na intimidade – seja algo prazeroso na – dor- , a própria bíblia reforça esse sadismo, quando usa a linguística – o Causador – , o que alimenta o desejo do feminino e do masculino pelo sangue e o menos prezo do – ser feminino –. O ato de assistir e se abster, é sadismo disfarçado.
Uma mulher pode desejar ser um homem, para estar ao lado de um homem, para não se sentir menosprezada, para se sentir diferente do que ela não gostaria de ser, que é ser mulher. Um homem desejando ser uma mulher ela aceita a submissão que no instinto de caçador dele é mais conveniente, assim, ele/ela continuaram no circulo predador. O que não vale como regras obviamente existem pessoas e pessoas.
A verdadeira felicidade causa inveja e atrai perseguição. Não há felicidade quando a inveja no estado impera. A solitude da Fortaleza plena (quando feminina) é inconcebível aos olhos de um estado sádico e masoquista, no qual as mulheres são ensinadas a serem felizes sendo desprezadas. Dessa forma sentem prazer e felicidade na perseguição da – solitude – que lhes incomodam. Assim, somente guerrilham por felicidade quando em defesa do seu opressor. A felicidade para mim é a: solitude, o silêncio, sem guerra, é a paz que não nos deixam ter. Tudo o que incomoda um estado fascista e sádico.
Eu acredito que as pessoas são meio – DEXTER – atuando com seu código de moralidade para praticar seus crimes em nome do – Bem e do Mal – no Deus que elas crêem.
" São fáceis porque elas são POBRES"
É isso que eles fazem, causam danos financeiros e morais para sermos uma – presa fácil – porque somos pobres –.
Logo a sociedade pensa o mesmo, a figura – pobre – é fácil ser atacada porque é a figura – oportunista –.
A guerra começou e trouxe consigo a romantização dos eventos catastróficos, perversos e cruéis. Logo enaltecido e provocado pelo delírio de poder masculino para ascensão do líbido sadomasoquista de mulheres, cuja há pessoas que se acham "humanos/nas".
A hipocrisia e o código moral, ceifando continuamente pessoas como se fossem - DEXTER - da razão. Por mais que você tente, nunca compreenderá a complexidade do outro.
O ódio ao perfil feminino é construído diariamente, os homens magros não são tão odiados quanto as mulheres magras. Quem inventou o padrão da ABNT de beleza? Só fez às pessoas se odiarem e odiarem outras.
As pessoas não se amam, se elas/eles realmente se amassem não colocariam sua vida e a dos outros em risco. A frustração dele para com ele mesmo é algo que precisa ser trabalhado. Em uma sociedade cercada de "racismo" "padrões de beleza" e "desigualdade" só o que nos resta é uma sociedade sem amor próprio, se houvesse amor, não haveria tanto ódio de uns contra os outros e dele para com ele. Então, criar esse ódio de si e ódio dos outros se torna naturalizado. Dessa forma criasse uma sociedade frustrada.O problema não é se nos amamos ou não, o problema é que o padrão social faz que as pessoas se odeiem por serem quem eles/elas são. O ser humano tem necessidade de aceitação, mas essa aceitação é um privilégio de poucos que se enquandram no padrão social. Dai, nasce a frustração, o ódio e a inveja que reinam transformando tudo em caos.
A mulher lésbica e magra com o padrão que a sociedade dita "perfeita" é odiada por mulheres gordinhas, como são colocadas em questionamento há todos tempo. Mas, o homem magro com padrões de beleza eles não são odiados e não são questionados. O homem pode amar uma mulher gordinha, mas a mulher cruel, magra e narcisica é a psicopata.
No dia que o voto deixar de ser secreto, eu acreditarei na sua ideologia política, no seu feminismo e no feminismo masculino.
O que é o poder? Senão uma forma de perseguir e oprimir a quem se inveja, o sonho do oprimidor não é ser opressor, mas o sonho do opressor certamente é apagar a beleza do oprimido. Não se oprime quando não há inveja.