Adriano Oliveira
Na terra dos rebeldes em busca da liberdade, existem muitas encruzilhadas.
Diante de uma nova encruzilhada em meu caminho, me pergunto:
- Para aonde eu vou agora?
Eu penso comigo mesmo.
Se eu for para a esquerda ou por aquela estrada existe um risco de morte e destruição. Glória e sucesso. Uma vida no limite, com medo e altas aventuras.
Claro que existe a possibilidade do total fracasso.
- Mas quanto tempo ainda tenho?
Seria eu capaz de gastar todo o meu tempo... a minha eternidade na segurança de um lugar tranquilo, sem promessa de emoção?
Alguém me disse uma vez que o tempo nos persegue como um predador.
Eu prefiro não acreditar nisso.
Prefiro acreditar que o tempo é meu companheiro.
Um companheiro em minha jornada.
Ele me lembra de apreciar cada amanhecer e anoitecer antes que o dia se vá.
Não me importo com a minha viagem porque o meu destino nunca é um lugar e sim uma nova maneira de olhar as coisas.
Isso me lembra que o momento de minha partida é sempre como a chegada, mas com um olhar diferente.
Nada, nem mesmo o tempo e a direção a ser seguida, é tão importante quanto a forma como se escolhe viver a cada dia.
Todos tem o poder de escolher.
É assim como tudo começa!
E aí, para onde vai amanhã?
(Compilação JW por Adriano Oliveira)
Por onde eu tenho andado?
Teria eu vagado temorosamente pela solidão ou caminhado calmamente pela solitude?
Exatamente neste momento, há um enorme silêncio, tranquilidade e paz que tomam conta do meu ser. Não sinto falta de nada e de ninguém. Me sinto pleno.
Sim, estou em solitude!