A.P. Abranches
Eu não falo do Mal de Alzheimer... Falo sim de um aspecto programado de desmemorização que por suposição imaginática, ou mesmo suspeição com base na filosofia oculta, não pode ser descartada, como é também considerada pela teologia e outras vertentes milenares... Podemos sim por essa base, repetir, e repetir, e repetir... Mas isso mesmo que fosse ou seja fato, não seria ou é tão desesperador quanto parece... Nietzsche parecia gostar do tema.
O ser e o devir, são meras sensações de existencialidade e eternidade... O "movimento" é estático... Tudo é nada... O Eu; não é você.
Há fantasias e folclores criados a partir dos textos bíblicos, por motivo de distorções que abrandem uma verdade desconfortável qualquer... Sendo assim tudo fica infantilizado e simplificado, mas não é simples e tão pouco brincadeira tudo isso... Creio que as aparências e conceitos inventados, nos tiram a capacidade de analisar os fatos como verdade, pois já não nos interessa deparar com ela. Isso já roubou a consciência do homem comum, que se esquece de que há sim uma guerra velada entre poderes...
As lembranças tem mais poesias que as esperanças... Assim como as ruínas do edifício, que a construção.
Benavente.
Não há justiça, se alguém não for vingado. Não há nada de errado em desejar uma vingança, desde que justa e na medida proporcional bem avaliada.
O mundo não é perfeito... O rosto é dessimétrico.... O caráter não tem mérito.... Talvez Deus seja imperfeito.
Pensar não pode ser problema, o problema é não pensar corretamente. É preciso pensar, para saber o que fazer de melhor com as emoções... Afeição e doçura, não são excludentes do pensamento lógico e inteligente... O pensamento deve estar alinhado às emoções, para o bom uso de ambos.
Não há sensibilidade particular não conectada com o sentido coletivo... Deste modo a percepção do próximo será a sua notação.... Uns puxam outros para uma sensibilidade qualquer que possa atender uma regra dirigida...