Aurora
#FÚLGIDO
Longe surge a aurora...
E orvalho aos poucos se evapora...
No céu azul risonho...
Onde meus olhos tão cansados ponho...
Tênue brisa acaricia o rosto meu...
E na arrevoada pássaros contentes...
Fazem-me lembrar...
De sonho que se perdeu...
Tal como anjo...
As asas que Deus me deu...
Minha alma sobe ao céu...
Do laranjal há de cair os pomos...
E dirá a última estrela fulgurante:
- Ai de nós, que nada somos...
Em flor no fúlgido dia...
Manto de carinho suave e terno...
Arcanjos entoarão seus hinos...
Glorificando o Eterno...
Cada um de nós é bússola sem norte...
Uns apreciam a vida...
Outros sentem prazer na morte...
Sandro Paschoal Nogueira
Livre como uma das estrelas que cobriam todo o céu a noite. Me encantava com a beleza da aurora. Um viajante solitário, um aventureiro, um eremita. Um mergulho profundo na essência da minha alma. Em busca de um lugar místico no interior dela. No interior da minha própria alma. Eu quis buscar nela o mais puro de mim. Longe de todas aquelas irritantes obrigações.
Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.
O caminho dos ímpios é como a escuridão; nem sabem em que tropeçam.
A aurora de um novo dia
Vejo o horizonte azul
E a mão Deus a me guiar, eu sei
Eu ando de norte a sul o seu
Nome a exaltar, eu sempre hei
Jamais se desespere, em meio,
As mais sombrias aflições da vida,
Pois das nuvens mais enegrecida
Surge a água límpida e fecunda
Mesmo as noites totalmente
Sem estrelas podem anunciar
A aurora de um grande dia
Olhe então o céu para vê-las brilhar
Enquanto a via láctea as recria
E o poder de Deus
Vai transformar o seu ser.
Sob a luz da aurora
Há uma luz
Que sempre brilhará mais forte
Reverbera do sul ao norte
Além do horizonte
Além do infinito
Que guia e conduz
O seu nome eu bem sei
Desse amor eu já provei
Que se eleva além de tudo
O princípio dos seus feitos
Mais antigos sou eu
Nada há que não
Se possa alcançar, tudo é seu
O fruto do entendimento
É árvore de vida
É assim como a luz da aurora
Que vai brilhando mais e mais
Até ser dia perfeito.
[Verse]
Desencoste do meu peito sem demora
Suas lágrimas já encharcam sem aurora
Nos olhos vejo o rímel a escorrer
Meu terno de linho branco vai sofrer
[Verse 2]
Mulher eu não necessito uma esposa
O que quero é bem diferente da prosa
Uma amante que entenda meus desejos
Pra viver da vida os doces e os segredos
[Chorus]
Não chore mais mulher chega de tristeza
A paixão não é sempre só certeza
Prefiro os momentos todos cheio de calor
Do que uma vida sem qualquer valor
[Verse 3]
Seu perfume no ar ainda me embriaga
Mas nosso destino não mais se alinha ou se emenda
Fomos faísca acesa numa noite sem fim
Agora preciso viver assim
[Bridge]
Aquela noite de verão que nos perdeu
Ainda queima no peito mas já morreu
Ficar unidos por obrigação não é querer
Deixe o amor verdadeiro florescer
[Chorus]
Não chore mais mulher chega de tristeza
A paixão não é sempre só certeza
Prefiro os momentos todos cheio de calor
Do que uma vida sem qualquer valor
Composição Valter Martins
Iluminada sou
E estou a cada dia
Ou a cada anoitecer da aurora
Rogo uma prece
De agradecimento
Ao Pai de todo meu universo
Infinito aqui dentro de mim
E olho para o firmamento
E sua imensidão
Igual ao meu interior
Tudo tem sua beleza singular
Mas a minha luz é plural
Pois irradia aos olhos teus
E aos olhos meus
Em busca de amplitude
E tudo é uma questão de atitude
Quando se tem amor
Por si só!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Assim como crepúsculo, brilhar da aurora,primavera au cair das folhas seca para prota novas o meu amor por você se renova a cada ano.
Predição
Fazer da
busca o
ideal
Rasgar o ventre de
todas as noites
para encontrar
aurora
O que não somos hoje
é o que há de nos
esmagar
amanhã
O que saudade que tenho da aurora da minha vida, da minha infância querida que os anos não trazem mais.
#Vida #triste #é #a #minha...
Que hoje vou contar...
Desde quando aurora anuncia...
O dia a começar...
Passam os minutos...
Seguem as horas...
Sob céu azul anil...
Olho as nuvens e me ponho a sonhar...
Em tardes douradas...
A primeira estrela que vejo...
Sonho mais alto ainda...
E faço um desejo...
A rotina tão maçante...
Das flores do jardim cuidar...
Alimentar as aves...
Que gorjeiam em toda minha casa...
Em todo lugar...
O perfume de manjericão me inebria...
Disputa com o alecrim...
As orquídeas se abrindo...
Também se comportam assim...
O girassol despeitado...
Meu brilho quer roubar...
Sempre é ele o primeiro...
O sol a cumprimentar...
As rosas soberbas...
Acreditam serem rainhas...
Coitadas delas...
Vaidosas aos extremos...
Acho que vou cortar...
Só escolher um vaso...
E minha mesa enfeitar...
Se deito na rede e me ponho a balançar...
Logo aparece um sabiá...
Fazendo-se de louco...
Começa a cantar...
Quer atrapalhar meu sono...
Até meu meditar...
Beia-flores me importunan o tempo inteiro...
De lá para cá...
Não se cansam eles de tanto voar?
Quero ler um pouco...
Bem sossegado na sombra...
Sento debaixo da jabuticabeira...
E dezenas de pássaros põe-se a reclamar...
Gorjeios, trinados irritantes...
Ah se pego só uma fruta do meu quintal...
Revolução se instaura...
Até o jacú feio...
De mim vem reclamar...
Não sei mais o que fazer ...
Como devo proceder...
Vou comer um pouquinho...
E disso tudo me esconder...
Trancar portão...
Campainha desligar...
Tirar fone do gancho...
Celular "não pertubar".
Sandro Paschoal Nogueira
— em Conservatória, Rio De Janeiro, Brazil.
Reflita na força ressurgindo no raiar da aurora, renascendo como som da musica nos olhares, de tambores da felicidade desta harmonia por nome vida.
Sem que se perceba
Vem a madrugada
Com sutis encantos
De sonhos dourados
Rompendo à aurora
Dos amantes férteis
Onde a brisa passa
Faz do astro Sol
Um novo amanhecer...
E o amor sonhado
A realidade
Do qual viu nascer!
És como uma pétala de flor, e de seu mel, transbordas todo gosto; toda n'alva e toda aurora passam por ti, pois és tudo para este miserável eu.
Na aurora lirida da vida
me substimei e busquei no ocaso do tempo
respostas que nunca vieram
e num ato infrutifero
sem noção busquei a fronte de alguem que pudesse me explicar
Poemas da Madrugada .
A aurora me chama para um novo despertar é a brisa da manhã que acaba de chegar. Chega de mansinho trazendo em desalinhos para o meu levantar versos mágicos trazidos pelo vento, que Dokôra( Deus) em sua escrivaninha não deixa de anotar. Cada sonho, cada alegria, a vida em harmonia é feita uma sinfonia. Canto do galo,dos pássaros,e até o tapir (boi) não deixa de ajir. Todos se alegram com o novo sol. A natureza é meu guia e a minha família a minha vida. Não sou poetisa, mas admiro quem o é . Os versos me encantam,faz acalmar meus prantos e quando coloco no papel me transformo um bacharel. Um desabafo é o que faço, seja de alegria ou na dor, não sou um robô, assim eu me refaço e te ofereço um traço. A vida é cheia de encantos deixem no ontem seus prantos. Opetahra puri
Silêncio (microconto)
Caminhava tarde da noite pela rua Aurora. Quando estava a uns três quarteirões de casa, ouvi um choro vindo de um beco escuro. Me aproximei, olhei em seus olhos, e então, tudo se silenciou.
Eternidade
No arrebol da poesia
entre o ocaso e a aurora
No coração do firmamento
espetáculo divino!
O sol cansado oculta- se
envolvido pelo manto da noite
dando lugar à lua e as estrelas.
Depois da noite, sublime alvorada.
O sol descortina-se e acorda a vida
Celebração de um novo dia!
Raios austrais de luz e cor
tapete vermelho em cima do mar
que alonga- se no horizonte.
Da tinta escorrem lágrimas
em forma de palavras
do mar se faz sol.
da vida, eternidade!