Asas
Asas e as labaredas
Liberdade, liberdade.
Grito aceso contra a opressão.
Se preciso mando chuva, temporal, turbilhão.
Clama me tuas asas.
As chamas sacode as águas.
Arranque te as mágoas.
Ame as veredas.
No oculto, acendo as labaredas.
Tuas asas atravessam o fogo.
Um pássaro que não sucumbi a gaiola, vence o jogo.
Pássaro, pássaro meu.
Diante das grades canta a esperança.
Sedentos são pela bonança.
Repito, as chaves são de vós, a um preço foi paga.
Clame e cruz.
Duvida?
Faz prova.
Joga o coração na luz.
É verdade, a prova do tempo.
Mas se vós sois sedentos.
Não entrega os pontos.
São minhas as veredas.
Pouse tu.
Como chamas de labaredas.
Bate asas, acende a esperança.
Oiapoque ao chui.
Ponta a ponta.
Pássaro de fogo.
Manso, vence guerra, vence jogo.
O vôo de uma pomba.
Giovane Silva Santos
Caímos desamparados e incapazes de nos mover, nossas asas decepadas e altares destruídos, vertendo sangue quente, sendo acolhidos pela imensidão fria. Nos deixamos ser engolidos pelo remorso e culpa, regados pelo desprezo nos olhos daqueles que permaneceram sob as nuvens.
Mentindo para nós mesmos pois não queríamos aceitar a culpa dos pecados que cometemos e cegando nossos corações culpando os outros por coisas que fizemos por conta própria. Divididos entre fazer o que nos foi pedido e o que achamos correto, fomos condenados a afundar no abismo, assim a escuridão me engoliu, e aquele que mais me culpou fui eu.
Deixei de ver o passado
Faltam-me olhos compridos
E na divisa
sentei-me à sombra
e a encolhi até meus pés
Risquei o chão
de limites
Asas me voam
Sigo o caminho
Sou feito de corações.
“Você nunca irá voar livremente enquanto não se libertar definitivamente dos anseios e medos subjetivos que limitam o teu voo e que sempre fazem você podar as tuas asas.”
Busca um amor genuíno, liberto que não prenda as suas asas, pelo contrário, que aumente a sua vontade de voar cada vez mais alto num vôo seguro e intenso, voando ao seu lado, um elo formado pelo comprometimento de ambos, unidos no abençoado propósito de ficarem juntos.
"Para a Borboleta alcançar a própria realização, é necessário que a Lagarta se permita criar asas e voar."
Alguma vez na vida você já ouviu falar que, as tempestades começam com o bater das asas de uma borboleta?
Ela tem um espírito livre,
gestos intensamente delicados,
uma linda face, um amor incansável, que, infelizmente, por descuido,
ficou muito vulnerável
e arrancaram as suas asas,
mas não o seu apreço pela a liberdade que agora a expressa em passos libertos e desordenados,
uma dança não ensaiada,
sem cobranças, sem amarras,
repleta da sua essência
e, talvez, ela descubra que é uma fada, que ainda pode voar, que não perdeu
as suas asas, apenas ficaram invisíveis graças ao seu subconsciente
que, instintivamente,
agiu em sua defesa
pra que os malvados e infelizes
não tentem prendê-la.
A nossa história, meio que sem começo, conta como estamos ligados por querer a mesma coisa e mesmo assim continuamos separados só porque tememos coisas tão diferentes! Tenho medo de perder minhas asas enquanto você continua cortando as suas.
“Enganei-me profundamente quando confundi um ser humano com um ser angelical. Um anjo de luz, cujo permanente halo ofusca meus olhos, lumia todo o caminho a ser percorrido, deixando um laivo de intensa presença que se opõe à sua desforme ausência. Quando houve convite ao salto, encorajei-me de súbito, pois confiava cegamente em suas asas e, malgrado fora-da-lei não fosse, olvidei-me completamente que a gravidade pudesse exercer qualquer efeito sob nós. Não... não sob os anjos. Não sob os que amam, muito menos aos que tomam anjos por ser humano e vice-versa.”
Felicidade.../ Sinto cada dia/ Ao escrever uma poesia/ Acredito nas asas da saudade/ Ela voa até meu bem/ Pois em cada paisagem/ Vejo o meu amor.../👉💗🌹
“A confiança é comparada ao vôo da águia do cume de um monte ao cume de outro monte; o precipício que existe pode até causar temor aos seus pés, mas são suas asas que a levará ao destino almejado.”
Se um pássaro pudesse falar, me diria pra criar minhas próprias asas ao invés de estagná-las somente na imaginação.