Asas
Um olhar de liberdade
nas asas de uma borboleta,
a essência de vida que invade,
uma beleza plena, uma viva arte,
detalhes que adoçam a alma
com instantes de sobriedade.
O mundo é caótico, e nele existem defeitos. Seja como um anjo com euforia nas asas flamejantes, que voa para longe em direção ao paraíso, onde a morte se converte em renascimento, e a alegria ressurge das lágrimas da tristeza. Se liberte para a vida!
Deus não deu asas à cobra, mas fez pior: deu-as ao cupim, ao pernilongo, ao marimbondo e à muriçoca.
- Acorde! - Digo para mim.
Deixe de sonhar
Ainda não tem asas
Borboleta
Vai cair
Pode se machucar
- Acorde! - Digo novamente.
Mas me ignoro
Pois me perdi
No labirinto sereno
Irresistívelmente atraente
Que me leva até você
- Acorde!
Deixe de sonhar!
Eu me ignoro
E insisto em te procurar.
E o homem? Pois bem! Homem não é ave! Não é pássaro! O homem não tem asas… não voa!
O que o homem faz então?
Pensa! Almeja no frio a forma de ignorar sua situação… faz do futuro sua glória, e do presente superação!
E quando não dá certo?
Então ele se esconde, como fez na gruta.
E da gruta reage com palavras de praxe, lampejando... esperando a luz que o mesmo produz, mas não vê que reluz.
Pense mais e si e se sentirá mais leve, como se tivesse asas de borboleta. Quem sabe não as tem mesmo?! É só uma questão de apurar os sentidos.
A saudade é tão infinita
E inquieta,
Que dá asas ao coração,
Pra ele voar e encontar quem ama,
Num vôo atravessando fronteiras!...
Como você pretende voar... se não consegue ficar longe dos que te cortam as asas?
Miriã Labutho
Psicanalista
Sejamos uma leve poesia, ou um poema de amor, levados nas asas do tempo, feito as folhas secas ao vento, que partem em seus vôos sem saber se irão voltar, ou serão maravilhosas sementes.
O papel dos pais não é o de cortarem as asas de seus filhos, mas de os ensinarem a voar mais alto do que eles mesmos um dia já conseguiram chegar.
teu mundo é enorme. tuas asas não têm limites: vão até depois de onde o olho pode enxergar. és movimento, furacão. energia que não acaba, atropela e invade. quebra paredes, destrói muros, entorta alicerces.
não apenas me encantei com você. tive certezas. carreguei eletricidade. fiquei com vontade pulsante e incontrolável de te fazer sorrir, de te fazer feliz. ver teus olhos brilharem e rosto colar no ombro com um charme matador, teu olho piscar seguido de balanço de cabelo, tua face se elevar, com olhos buscando o céu. são visões que me dominaram, me deram prazer completo, que não esquecerei. poderia enumerar aqui, incessantemente, motivos e razões pelas quais me vi extasiado e extremamente inspirado por você. talvez ficasse longo demais para uma lida só. repetitivo não, mas longo.
te conhecer foi a coisa mais incrível e que mais mexeu comigo. disso tenho conhecimento acertado e assentado. assim como sabia que seria uma altíssima voltagem, um raio, que remexe e balança tudo, mas que some na mesma velocidade e intensidade com que veio. me achava preparado para te perder na mesma velocidade que te conheci. estava disposto a me afogar nos teus lagos, sabendo que não haveria salvação. mas não imaginei que os lagos seriam tão profundos e que a sensação de afogamento se manteria em consonância com a tua distância
“A liberdade
Assim que percebi que as minhas asas estavam completamente renovadas, senti o vento da liberdade passando pelo o meu corpo. Foi fascinante o reconhecimento, tão puro e e tão inocente, experiência jamais vivida. Mas sentida com a alma. Fiquei feliz como uma adolescente.”