As poesias mais Bonitas do Mundo

Cerca de 49285 poesias As mais Bonitas do Mundo

No Paço da Liberdade,
O espaço da coragem nascente.
A força da cidade, a voz das periferias
Escravos da injustiça, nossos inimigos
Se eles entendessem
Se eles são capazes de entender
Irão se levantar.

Inserida por suelenqueiroz

Navegantes
A pobre casa de taipa adormece em Guamaré.
De barro e madeira, cheia de hóspedes.
Guardiã das tristes estrelas na alta maré.
As redes de pescadores penduradas nas paredes.
Nas tábuas de um aparador desbotado,
Onde humildes pratos repousam como amigos.
Uma grande rede, com cores de um tempo passado,
Estende-se perto do colchão sobre velhos bancos.
Há nove crianças, almas jogadas ao vento.
O fogão de lenha cheio de chamas nos trópicos,
Curva-se diante do teto escuro e sem mantimento.
Uma mulher de joelhos reza para Santa Conceição.
É a mãe. E lá fora, redemoinhos de poeira dançam.
No céu, os ventos, as rochas, as dunas, o coração.
Na sombra, as ondas sinistras do mar soluçam.

Inserida por suelenqueiroz

II
Um homem no mar. Desde criança marinheiro,
Seu corpo se lança na batalha rumo ao acaso.
Na máquina do Mundo, ele deve ir primeiro
Porque seus filhos estão com fome, sem atraso.
A água sobe os degraus da ventura humana,
Sozinho, governa seu barco com quatro velas.
A mulher está em casa, costurando a lona insana,
Remontando as redes, tudo prepara sob as estrelas. Observando a lareira onde o caldo de peixe ferve.
As crianças dormem, a fome é um injusto castigo.
O marinheiro quebra as ondas que a vida lhe serve.
Os ventos sombrios respiram sem receio do perigo.
Trabalho árduo! tudo está frio; nada brilha.

Inserida por suelenqueiroz

No alto mar, entre os olhares da esperança,
A procura da boa pesca no dilúvio da maravilha, em movimento, caprichoso, sempre de mudança.
No labirinto das águas, há um ponto de fertilidade
De peixes prateados onde o mar hospedava.
Caminho do alvorecer de tanta miséria e adversidade
Nesse sertão iluminado enquanto o Sol descansava.
O refresco na chuva e na névoa, em dezembro,
Para conhecer este ponto no deserto em movimento,
Como combinar as manobras certas sem assombro?
É necessário calcular a maré e o vento!
Cobras venenosas ao longo dos córregos,
E horrorizam o barco amedrontado.
O abismo tem caminhos com perigos cegos.
Ele pensa em Valdeci quando enfrenta o mar irado.
A mulher chorando o chama, seus pensamentos
Cruzam a noite, pássaros divinos sem aposentos.

Inserida por suelenqueiroz

III
Ela pensa, ela sonha. – Canta o cardeal do nordeste.
Seus filhos ficam descalços no verão determinado.
Não há pão de trigo. Comemos mumgunzá do agreste.
- Oh Deus! o vento rugiu como um metal forjado.
Constelações, bailarinas do sertão peregrino
Por testemunho, em nome de Jesus crucificado,
Dançarina alegre é a hora de rir, espírito divino.
Sob os olhos iluminados do lobo armado.
Na hora da meia-noite, o ladrão misterioso,
Velado com sombra, chuva, já postos em cilada.
Tomam a face do pobre marinheiro furioso.
De repente, as dunas veem a dama desejada. Horror!
O homem uiva, voz humana extinta.
O edifício da bondade que mergulha, afunda.
Ele sente a sombra e o abismo abaixo dele, levanta.

Rumo ao porto de Santos onde a luz abunda.
Essas visões tristes perturbam seu coração.
Valdeci chora com um adeus a embarcação.

Inserida por suelenqueiroz

IV
Foge para Macau, com um grito e zombando
O indesejável ciúme, entre o amor em pranto,
O oceano a assusta e memórias vai lançando.
Na mente: marinheiro, o mar chorou tanto.
Levado pela raiva das ondas; pelo ódio
E em sua peixeira, o sangue na artéria, fato eterno.
O relógio bate frio, jogando as horas no mistério,
Gotejando o tempo, clima, verão, inverno.
E cada batida no universo, de cometas trémulos,
Abrem a ferida do sagrado cadáver materno.
De um lado, os berços e, do outro, túmulos.
No caminho tão árduo das mentes sem governo.

Inserida por suelenqueiroz

V
Senhor da morte, Pescador de almas!
Segura os braços gelados de sua mãe que partiu,
Criança Navegante, filha do sertão, sem palmas.
Neste caos! coração, sangue. Deus permitiu.
Céus! Pior que a prisão das ondas é ser a presa do desatino.
A água salgada cura todos os maus pensamentos.
O engano em figura de paz, manda o assassino.
Da felicidade infantil ao mundo de sombrios elementos.
O vento soprando destrói sua trança, põe por terra doces ilusões.
E vendo tanta injustiça, alma desamparada, foge atormentada.
Tanto vitupério que o Céu se revolta nesta hora de opressões.
Para enfrentar este mar de sofrimentos, trovoada.
Todos os abismos onde nenhuma estrela brilha,
O escudo da luz divina surge na fronte marítima
Acolhe um fraco humano que se humilha.
Corre a esperança na entranha da vítima.

Inserida por suelenqueiroz

Liberdade

Nos cadernos da escola pública,
nas cores da bandeira da República,
na areia da praia.
Escrevo seu nome.

Em todas as páginas lidas da Constituição,
em todas as páginas sujas da corrupção,
na minha pele.
Escrevo seu nome.

Nas nuvens da abóbada celeste,
sobre o escudo das armas dos anjos do Leste,
na coroa dos reis.
Escrevo seu nome.

Inserida por suelenqueiroz

Na Floresta Amazônica, na Mata das Araucárias,
nas algemas escravocratas, nas almas solitárias,
no eco da minha infância.
Escrevo seu nome.

Sobre as paredes da senzala,
no pão dos dias cinzentos,
nas estações de metrô paulistanas.
Escrevo seu nome.

Em todas as minhas lágrimas,
no frio de Curitiba,
no lago da lua viva.
Escrevo seu nome

Inserida por suelenqueiroz

Nos campos no horizonte,
nas asas dos pássaros, na minha fronte,
e na ruína dos sonhos.
Escrevo seu nome.

No trabalho árduo dos camponeses,
no mar de barcos portugueses,
Em cada sopro da madrugada.
Escrevo seu nome.
No espelho português, no coração do indígena,
na dor insuportável da gangrena,
sobre a fruta cortada pela metade

Inserida por suelenqueiroz

A vida de Friedmann

Mais uma vez, a velha mentira levanta
A cabeça depois do seu amanhecer!
Espere seu povo, sua Vitória.
Filho da nação germânica!
No interior do Paraná, a espada da Justiça
Segure firme, você foi escolhido.
O que comprou com suor e sangue:
Nascido da liberdade do povo
No batismo da sua pátria!

Inserida por suelenqueiroz

Você é sério,
Cercado por inimigos em negrito;
Agora, como já foi dito
O sentido sólido, o melhor espírito!
Nem um passo de retrocesso,
É um passo atrás para o servo;
Nenhuma folha do seu carvalho no chão!
Nenhuma palavra do seu direito pleno ao vento!

Inserida por suelenqueiroz

Tantos climas experimentados para um mundo sem flagelo.
Quem te inspirou a deixar o porto seguro
Para preferir o mar dos campos de batalha impuro.
Deus quem o quis, é o deus dos exércitos,
Quem olha com piedade, as lágrimas dos soldados,
Ele entregou nossos vastos inimigos aflitos,
Sob o peso de um jugo rigoroso para os vilipendiados;
O sol nascente vê primeiro
As façanhas no seu escudo derradeiro.
O anjo exterminador abençoa a terra do Cruzeiro do Sul;
Ele colocou em seu sotaque um som ameno
A esperança nos seus olhos sinceros, a força em seu braço tardo
E disse à ovelha com passo pequeno: Rasgará o leopardo.
Um novo ramo florescente da árvore de Cristo Mais amada que nenhuma nascida no Ocidente benquisto.

Inserida por suelenqueiroz

A vida de Camila
Quem inspira a jovem guarda da Pátria?
O anjo de asas, a muralha do Brasil.
Contempla o vulto sagrado da bandeira latria.
E o grito de guerra, nação gentil?
Disciplina, amor e coragem
Cortam o ar como um pássaro selvagem.
A fé dos compatriotas não foi enganada;
Em sua farda, toda a esperança da brava gente.
Mas o poder dos injustos quebra sob sua espada os capacetes de bronze reluzente?
Que se espalhe pelo Universo,
Os seus sublimes feitos cantados em verso.
O alvorecer do dia vê brilhar sua armadura,
O aço pesado cobre seu cabelo,
E na luta cumpre a missão com bravura.

Inserida por suelenqueiroz

O que meu longo esforço não teria alcançado?
Não, você não é meu objetivo, não, você não é meu limite.
Para atravessar o seu domínio,
Levo Xangô em meu caminho.

Eu não venho das profundezas da eternidade sombria.
Para alcançar nada além do seu nada.
Você não me vê, sem cansaço e sem trégua,
Iansã está na imensidão das obras justas.

No moinho do mundo, minha esperança e meu sonho,
Triturados de mil maneiras, filhos de Aruanda.
A rainha semeia a dor, paciente ou com pressa,
E até sua voz, perseguindo meu design,
Para formar, a vida e até o pensamento
A guerra se espalha no meu peito.

Inserida por suelenqueiroz

A Universidade é salva

Curitiba! no segundo em que louva
O pé de um tirano devasso, ganha um prêmio vil:
a voz aprisionada na Gruta das encantadas, o acorrentado se encolherá.

Banido o espírito divino,
Contempla o futuro de infâmia do reino ébrio.
Como aquelas profecias dos sonhos
Falam na escuridão em voz alta;

E suas palavras ameaçadoras,
Suas palavras, cuja luz brilha do soberbo e altivo coração, segurando uma espada na noite.

Elas emocionarão o Paço da Liberdade,
E a Rua das Flores,
E o cabelo das árvores, dos ipês amarelos
E o céu como amigo;

Inserida por suelenqueiroz

A vida de Camila
Quem inspira a jovem guarda da Pátria?
O anjo de asas, a muralha do Brasil.
Contempla o vulto sagrado da bandeira latria.
E o grito de guerra, nação gentil?
Disciplina, amor e coragem
Cortam o ar como um pássaro selvagem.
A fé dos compatriotas não foi enganada;
Em sua farda, toda a esperança da brava gente.
Mas o poder dos injustos quebra sob sua espada os capacetes de bronze reluzente?
Que se espalhe pelo Universo,
Os seus sublimes feitos cantados em verso.
O alvorecer do dia vê brilhar sua armadura,
O aço pesado cobre seu cabelo,
E na luta cumpre a missão com bravura.
Tantos climas experimentados para um mundo sem flagelo.
Quem te inspirou a deixar o porto seguro
Para preferir o mar dos campos de batalha impuro.
Deus quem o quis, é o deus dos exércitos,
Quem olha com piedade, as lágrimas dos soldados,
Ele entregou nossos vastos inimigos aflitos,
Sob o peso de um jugo rigoroso para os vilipendiados;
O sol nascente vê primeiro
As façanhas no seu escudo derradeiro.
O anjo exterminador abençoa a terra do Cruzeiro do Sul;
Ele colocou em seu sotaque um som ameno
A esperança nos seus olhos sinceros, a força em seu braço tardo
E disse à ovelha com passo pequeno: Rasgará o leopardo.
Um novo ramo florescente da árvore de Cristo Mais amada que nenhuma nascida no Ocidente benquisto.
Camila, corajosa guerreira, que a próspera vitória
Siga seus passos nas batalhas onerosas
Cubra-a com seus escudos de glória;
Cubra-a com obras valorosas.
Soldado da justiça, é a esperança da pátria amada.
Que seu comandante, com gesto soberano,
Caminhe quando a voz da verdade é chamada rumo à vitória contra o tirano.

Inserida por suelenqueiroz

A Universidade é salva

Curitiba! no segundo em que louva
O pé de um tirano devasso, ganha um prêmio vil:
a voz aprisionada na Gruta das encantadas, o acorrentado se encolherá.

Banido o espírito divino,
Contempla o futuro de infâmia do reino ébrio.
Como aquelas profecias dos sonhos
Falam na escuridão em voz alta;

E suas palavras ameaçadoras,
Suas palavras, cuja luz brilha do soberbo e altivo coração, segurando uma espada na noite.

Elas emocionarão o Paço da Liberdade,
E a Rua das Flores,
E o cabelo das árvores, dos ipês amarelos
E o céu como amigo;

Será a verdade que não se nega,
O grito que persegue os pardais,
A respiração desconhecida que estremece a lâmina da grama nos funerais;

Eles gritarão: vergonha do infame,
Para os opressores, para os assassinos!


E as almas que as estrelas acompanhavam
Serão chamadas de guerreiras!

Nas vidas errantes que estão se transformando,
Uma tempestade escura, irá pairar;
E se aqueles que morrem dormem,
Aqueles que estão mortos acordarão.

Inserida por suelenqueiroz

Titulo: Mundão

Passamos cada segundo
Sonhando com um novo mundo
Onde tudo é perfeito
Independente do que é feito.
Mas se tudo é perfeito
Onde vamos parar
Sem guerras de classes
Para nós diferenciar
Podemos ser loucos
Por um dia acreditar
Que esse mundão, um dia vira
Com igualdade
Para ó sustentar
E sem Preconceitos
Para nós afastar
Mas com esse mundo ideal
Já não podemos contar
A corrupção já tomou o seu lugar
Mas enquanto vivemos....
Ainda podemos sonhar.

Inserida por Oubinha

Procurando a cura do mundo, em um só segundo.
Mas me sinto seguro aqui atras do muro.
Me debruço e seguro, o que gritaria ao mundo.
Eu já não aturo, qualquer vagabundo
que se acha dono do mundo
por possuir o ouro de tolo
que desvaloriza o outro
por ter dente torto, e não de ouro.

Inserida por JoiceMichalak