Árvores
🌧️ Bom dia! Amanheceu um novo dia... As aves cantam, o verde toma conta das árvores em brotação, as flores desabrocham... O irmão sol não se escondeu, apenas deixou que as nuvens fizessem um animado passeio... Até a irmã água, sob a forma de chuva, também quis se apresentar... Feliz quinta feira! ☔ 🌧️
Jeremias Capitulo 10 Proíbe as Árvores de Natal?
Texto fora do contexto usado pelos heterodoxos e palpiteiros canceladores de Natal:
“Não aprendam o caminho das nações, nem se espantem com os sinais dos céus porque as nações se assustam com eles, pois os costumes dos povos são vaidade. Uma árvore da floresta é cortada e trabalhada a machado pelas mãos de um artesão. Eles o decoram com prata e ouro; eles o prendem com martelo e pregos para que não se mova”. (Jeremias 10.1-4).
Muitos heterodoxos e palpiteiros de internet têm usado esse texto fora do contexto para tentar cancelar o Natal. Eles usam essa passagem para argumentar que a Bíblia condena o uso de árvores de Natal, mas, tudo não passa de narrativas falaciosas. Ninguém precisa ser um mega-exegeta para perceber logo de cara que essas palavras foram escritas cerca de mais de 2.000 anos antes que Bonifácio no início do século VIII e Martinho Lutero no século XVI dessem significado ao uso da árvore de Natal. O contexto do capítulo deixa escancarado que Jeremias estava condenando a prática de esculpir ídolos para adoração, e não decorar árvores festivamente. Como sempre digo: TEXTO fora de CONTEXTO vira PRETEXTO para HERESIAS!
Agora, observem o versículo seguinte:
“Como um espantalho em um campo de pepino eles são, e eles não podem falar; Eles devem ser carregados, porque não podem andar! Não os temas, porque não podem fazer mal nem bem” (Jeremias 10.5). Jeremias está apontando que os ídolos são esculturas sem vida e não são verdadeiramente deuses. Ele continua a explicação no capítulo 10.8-10, onde a madeira, o ouro e a prata são claramente discutidos aqui no contexto de fazer ídolos sem vida em contraste com o Deus Vivo e Verdadeiro. A questão denunciada pelo profeta é a tolice os homens criarem seus próprios deuses.
Outros profetas do Antigo Testamento argumentam do mesmo modo (Isaías 44.14-17). O apóstolo Paulo argumenta na mesma direção (Atos 17.29).
Agora, se as pessoas estivessem fazendo pedidos para as árvores de Natal ou adorando-as como divindades, essas passagens certamente se aplicariam. Mas não é, nem nunca foi assim que as árvores de Natal são usadas. Assim, a tradição da arvore de Natal começa com Bonifácio, e ganha os lares com Martinho Lutero durante a reforma Protestante na Alemanha.
Dito isto, pare de dar ouvidos aos canceladores de Natal e palpiteiros de internet! Essa gente não passa de terraplanistas gospels!
Pense nisso, estude a história da igreja e ótimo Natal!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
"Enquanto as árvores se entregam à dança frenética do vento, o silêncio da noite ecoa sussurros de lugares distantes e tempos remotos."
Estava caminhandopor uma grande florestade árvores frondosas,
de repente, eis que me aparece
um ser de leves movimentos,
face formosa, pele delicada,
lindos cachos soltos ao vento,
foi como se eu estivesse sonhando acordo
num caloroso e raro momento.
Cultivar bons momentos é estabelecer, no tempo certo, Grandes árvores na memória & nas emoções que mesmo que, vez por outra, as chamas do desagradável queiram a essa bela floresta esvaziar, as grandes & fortes raízes cultivadas irão, num bom futuro, reflorestar & perpetuar!
Desnatado Natal
Vagarosamente os flocos brancos
vestem as árvores e as ruas.
Pulam sorrisos nas mãos das crianças.
Casas adornadas de esperança
com pisca-piscas de mil cores
estampadas em portas coroadas de azevinho.
Fazem-se partir milhões de pedidos
aos confins da Lapónia,
sonhos embrulhados de inocência,
alarvemente aproveitados
pelo incessante consumismo.
À medida que o vento faz o playback da harmonia,
o Mundo fantasia-se de bondade.
A solidariedade incentiva a humanidade
a um consoado cessar-gelo,
comovem-se corações e Invernos
num calor humano que não aquece a verdade.
E a vocês, que fazem da rua a vossa cama,
das estrelas o vosso tecto, não têm sonhos,
[mas sabiamente observam
esses sociais mendigos corações
nos seus costumes no desnatado Natal],
abro as portas da minha casa,
ofereço-vos a minha mesa,
o calor do meu abraço,
e o sentimento deste poema:
o Natal é uma camuflagem
passageira no coração das civilizações.
Despi o Teu Sentimento
Na alameda da tua tela
estavam árvores a murmurar.
Entregues ao lampejo das tuas mãos,
deslizando nas tonalidades das estações
da imprescindível paixão.
Despi o teu sentimento: e desnudo fiquei.
Amar-te Torrencialmente
Estou a amar-te
como as árvores
amam a terra.
Estou a amar-te
como os oceanos
amam as luas.
Estou a amar-te
com a racionalidade da loucura.
Estou a amar-te com os olhos
cheios de chuva.
Estou a amar-te torrencialmente.
Nos dourados
outonos
as árvores
cantam as
canções das
borboletas
que voaram
no estômago
do verão.