Árvores
Sem Talento
No pé de uma montanha
Cantando para as aves nas árvores
Dançando para o vento
Pronta para se jogar
Um dia nublado pronto para chover
Uma luz brilha no céu
Salva pelo próprio Deus
- Não chegou sua hora
A montanha foi feita para olhar a paisagem
A morte é um descanço
Se você cansou de viver
Dança, cante, solte suas emoções
Se sinta bem pelo que é
Não pelo que as pessoas acham que você deve ser.
Algumas árvores não estão destinadas a germinar novos galhos, mas a jazer de maneira resignada sobre o solo da floresta, apodrecendo em silêncio.
Sou renovado quando posso trilhar por certos caminhos, em diversos tipos de lugares, principalmente, entre árvores frondosas, ar puro, águas poderosas, recebido gentilmente por uma natureza pulsante, da fauna à flora, sentindo uma satisfação temporária, porém, significante, revivida ao ser lembrada, um presente do passado na memória, graças a Deus e a sua bondade farta, assim, agradeço e fico sempre na espera da próxima e de que cada uma seja felizmente memorável da sua forma.
O meu espírito sempre está sedento por uma nova aventura, regrada à liberdade e estima pela natureza e durante uma das minhas experiências, fiz uma longa trilha, debaixo de chuva, sentindo a força dos ventos, o cheiro da terra molhada, vendo árvores frondosas, a vida gerando um grande deslumbramento, cada canto que eu olhava, renovava o meu ânimo para seguirem frente, meu entusiasmo só ia aumentando e depois de um bom tempo caminhando, de uns imprevistos e de alguns arranhões, cheguei até o meu destino, uma linda cachoeira, incrível numa imensidão de águas cristalinas, parecia um lugar mágico, grandioso, encantando fortemente os meus olhos, deixando o meu espírito aventureiro imensamente grato, o que compensou todos os meus esforços, admirei uma beleza incomparável, sinceramente, uma visão de tirar o fôlego, que nainha mentr, perdura, portanto, espero que não demore muito para uma próxima aventura.
TODO VERDE
Num respiro de dia passando por ali
O verde se pôs a cantar
Todo vento vinha soprando ligeiro
Num azul de céu clarinho feito azul de mar
Deixa a vida escorrer
Toda nascente carrega um espírito que seguirá
O dia não abandona nenhum sentido
Na folha está o vislumbre de mais vida continuar
As árvores guardam o Tempo
Diante a realidades dos fragmentos que escrevo
Enquanto os pássaros cantam
Os sonhos dessa manhã que não esqueço
Se até parado no sofá viajo nos meus pensamentos, nem posso esperar até olhar pela janela e avistar às árvores e os pássaros que cantam do lado de fora.
O equilíbrio da natureza é encantador, ao som da cantoria harmônica dos pássaros, amor divino, uma emoção espontânea e no chão, uma pintura em movimentos constantes e tranquilos, feita nas sombras pelos raios solares, tendo como modelos, árvores frondosas com a suavidade dos ventos passeando entre suas folhas, uma pequena pausa no tempo que tanto renova.
Lugar incrível, paraíso majestoso, de árvores frondosas, um verde intenso, reluzente, águas cintilantes, expressividade transparente, valorizada ricamente por raios solares, tonalidades atraentes com a presença ilustre de uma natureza fortemente sedutora, de alma exultante, uma vívida exposição à mostra, naturalmente, um evento emocionante, onde a gratidão simplesmente aflora.
Mesmo embevecido em um cenário chuvoso, acinzentado, quiçá, lágrimas molhando o rosto, alguns problemas, um nuveiro diante dos olhos, é possível enxergar a vida de árvores frondosas, que dizem em silêncio, não desista, a esperança se renova, chuva caindo sobre as folhas, fortalecendo a flora, avivando a calmaria das águas, sons contínuos e agradáveis, um vigor que se propaga, dessarte, uma bênção do Senhor que permite uma perceção sensata, prova sincera de amor, que acolhe gentilmente a alma, perceber desta forma decerto é desafiante, porém, ao ver, quando acontece, é bastante válida por ter um efeito tão revigorante que vai além de belas palavras.
"Nenhuma árvore nasce e cresce sem sofrer as influências de cada estação, todavia se torna mais forte"
Verde expressivo de árvores frondosas, a lua majestosa, brilhando no azul de um fim de tarde, um lindo mar exibindo a forte movimentação de suas ondas, a vida de uma arte simples, representando um cenário sublime, dentro de um pequeno quadro, capaz de tirar-me um pouco da realidade, transcendendo os limites do meu imaginário, fomentando a simplicidade de alguns versos, criados com poucas palavras, o reflexo desta obra, modesto, profundo e admirável.
ÁRVORES, NOSSAS ÁRVORES
"Eu penso muito nas árvores, da pureza delas, fiéis sentinelas da paz e do caos. O escândalo do Silêncio delas, o ar que nos renova, o verde alaranjado de um punhado de luz do fim do dia.
Algumas tem espinhos, mas entre eles frutos.(à de valer a dor dos espinhos?).
Algumas tem flores, mas não vão além da sua beleza.
Algumas são amargas, mas nelas á o poder da cura, como são necessárias!
Algumas em sua grandeza, tocam o céu. (consegue ver? e aplaudir daí de baixo?)
Árvores nossas árvores, cuja sombra é livre da fome e da miséria.
Em suas raízes encontrei morte e vida. Em seus galhos lar e proteção para os que voam, que por tamanha gratidão, entoam canções em teu nome, toda manhã.
Felizes os que encontram paz e vigor, em tuas sombras."
Existem certos sentimentos que são como árvores frutíferas: se não podar na hora certa, perde o vigor, não floresce, não dá frutos e você passa o resto da vida morta com a ilusão de que está viva.
Silêncio
Há sabedoria no silêncio das pedras, No murmúrio quieto do rio que passa. Não falam as árvores, e ainda assim conhecem os segredos da terra e do vento.
O silêncio do campo é cheio de respostas, Que as palavras não conseguem dizer. A brisa suave que toca a face, Diz mais do que qualquer voz humana.
Vejo a verdade na luz da manhã, No balançar das folhas ao sol. Tudo fala sem palavras, Tudo responde sem perguntar.
Há um entendimento profundo No simples ato de não falar. O silêncio é a resposta mais pura, Que a natureza nos oferece sem cessar.
Quando me calo, ouço o mundo, E nele encontro a paz que as palavras perdem. No silêncio há uma sabedoria tão profunda, Que transforma o vazio em plenitude.
Aquieto-me na sombra das árvores, E deixo que o silêncio me ensine. Pois há mais verdade na quietude, Do que na língua bífida da humanidade.
A memória não foi
apagada de toda
a estupidez envenenada,
A espatódea nunca foi
a verdadeira culpada,
A abelha pousa nela
se quiser,
Da sua estupidez só
se salva quem puder.