Armas
No meu país, Brasil, diferentemente dos conflitos tradicionais, a guerra não se dá com armas e soldados, mas com estratégias silenciosas de dominação, exploração e controle. Ela se manifesta nas desigualdades estruturais, na violência institucional e na manipulação do sistema de justiça para proteger os interesses de poucos em detrimento de muitos.
Riscamos uma chama ao vento e instigamos a dor.
Inventamos as armas na intenção da proteção, mas astiamos a bandeira do genocídio.
Criamos o pensamento das divisões e neste conflito existencial diseminamos a extinção.
Pensar, Sentir e Criar, não importa qual ordem esteja.
A ordem é cumprida.
O que torna o narrador, com sua imaginação a maior das forças.
"As armas servem para destruir os inimigos ilusórios que tem dentro de nós, ao contrário dos livros, que servem para mudar o mundo interno e externo que há dentro de nós."
Adolescentes são assassinos da felicidade e suas armas do crime, o silêncio ensurdecedor e os comentários maldosos.
Não são as armas que lutamos que nos garantem a vitória contra os inimigos e sim a escolha do terreno certo para montar torre de vigia e desenvolver as estratégia mais acertadas de combate.
#Vigiaieorai
Pacta fabrica
O barulho das usinas
Fabricação de sonhos
Armas no mesmo feitio
Nas mãos do dono
A vida e o seu fim
E todos os tijolos
Uma efervescência te supõe
Quem ainda está em útero?
Finalmente se fabrica a tua forma
Um desejo lateral
Satisfazendo planos.
Religiões e armas antigas não são páreas para um bom blaster ao seu lado.
Um povo livre não só deve ser armado e disciplinado, mas deve ter armas e munições suficientes para manter um estado de independência de qualquer um que possa tentar abusar dele, o que inclui seu próprio governo.
As armas nunca fizeram povos fortes e livres. O quê faz um povo realmente forte e livre são os laços de amor.
As palavras se tornam armas perigosas quando proferidas no calor da raiva, capazes de provocar feridas profundas que levam tempo para cicatrizar.
Quero que as armas
do mundo se calem,
Para passar com
graça e charme
de dama solitária
a noite na rua
do seu silêncio sem
nenhum tumulto
para fazer todo o sentido,
e assim fazer parte do seu destino.
Quando estenderes
a mão para agredir
seja um companheiro
de armas ou a população,
Você vai se lembrar
do meu brio que
não aceita agressão
dirigida a um
filho de Bolívar,
Não conte com
a minha silenciação,
Em mim mora o mesmo
espírito do dia
14 de abril quando
o Comandante voltou.
Do relato do Tenente
preso há dois anos
e sem devido
processo legal,
eis a sílaba sideral,
Porque aqui o quê
está escrito já
virou imortal,
Todos sabem que
muitos filhos têm
sido vítimas dessa
igual falta de moral,
e assim tem sido por
parte daqueles que
os círculos bolivarianos
foram criados em caráter
de organização social.
Quando negares um
prato de comida
copo d'água
ou a caridade,
Você vai se lembrar
deste poema que
fala de liberdade,
e latinoamericanidade.
Não vou parar de falar,
de perguntar e de pedir
pela liberdade do General.