Aprendizagem
O cerne da educação brasileira (...) é fruto de uma imaturidade pedagógica sem tamanho. Tratam o aluno como criança e esperam que ele aja como adulto.
E nas feridas do tropeço que realmente aprendemos, no tempo da cicatrizarão e que o caminho fica mais claro!
Não quero parar de errar, quero poder errar menos. Quando paramos de errar, automaticamente paramos de aprender.
EDUCAÇÃO PARA HUMANIZAR
O homem se diferencia dos outros animais pela sua capacidade cognitiva de racionalizar, realizar e planejar seus atos. Entretanto, ninguém nasce sabendo de alguma coisa, tudo se forma através de um andamento construtivo decorrente do meio ao qual se vive. Então, como se tornar um ser humanizado? O processo de aprendizagem e as relações sociais estão intimamente ligados a propagação dessa humanização. Sendo assim, a educação se torna a grande oportunidade para que haja a evolução humana.
Primeiramente é preciso entender o significado da palavra humanizar, que se trata de conceder ou adquirir condição humana, isso tem a ver com o ato de promover o desenvolvimento das potencialidades do indivíduo de maneira integral, considerando sua individualidade, aceitando-o como ele é, e compreendendo seus limites e suas condições para superá-los. Diante disso, como sendo parte da educação a responsabilidade de desempenhar esse papel, até que ponto pode-se considerar que a mesma seja a “solução” para a humanização? A realidade da nossa sociedade denuncia graves deficiências no paradigma de ensino, principalmente no que compete às instituições de ensino público. O maior problema de um sistema que visa “humanizar” é estabelecer um ideal fixo humano que propõe uma meta equitativa para todos, provocando um efeito reverso, onde em lugar de conservar a identidade do sujeito, o despersonaliza ao mesmo tempo que o desumaniza.
Vivemos numa sociedade que a liberdade para se pensar ainda se faz reprimida na educação, e o incentivo para a construção de visões críticas transformadoras é deixado de lado. A criança ainda muito nova quando entra na escola já traz consigo um emaranhado de “porquês”, até que a instituição a condiciona a rotina diária de apenas sentar na cadeira e prestar atenção ao que é dito, até que ela sai da fase dos porquês para ir à fase das respostas, isso reduz-lhe a capacidade de ir além e produzir novas ideias. Os professores parecem estar mais preocupados com que seus alunos “enfeitem palavras” do que conheçam de fato a realidade que ensinam, se conformam com um sistema de avaliação baseado em notas de provas e ignoram a veras do que os alunos pensam e o seu saber. Não existe uma educação holística, promovem a inteligência intelectual e se esquecem de orientar para a inteligência emocional, o que pode aumentar a probabilidade de estar se formando um cidadão e\ou profissional de risco para a humanidade.
A educação é capaz de humanizar verdadeiramente desde que haja um modelo alternativo de ensinar, visando compreender a realidade subjetiva e do ambiente ao qual cada aluno está inserido, desenvolvendo uma educação que não apenas esteja vinculada às técnicas, mas atrelada às coisas da vida, abrindo espaço para que se possa expressar sentimentos, criar novas formas de pensar e transmitir ideias que ofereçam ações para o bem da humanidade.
(18/08/16)
O jovem não pode perder a confiança em Deus, nem em si, nem em seus professores, nem na sua escola. Deseje seu sucesso e o terá. Mas, os que maltratam seus professores secam sua fonte de aprendizagem, a estes que recebam minha maldição abençoada!
Os Brasileiros têm memória curta por que decoraram a teoria que se deve evita o decoreba na aprendizagem.
O melhor disfarce contra uma sociedade que se alto denomina esperta, é se fingir de idiota, assim você sempre estará um passo a frente deles.
Tudo o que nos acontece fortalece-nos e é favorável ao nosso crescimento pessoal.
Recordemos a lição de cada dia.
Desde criança gostava de livros, de ler. Desde meus três anos ficava curioso com os livros escolares do meu padrasto que ficavam sobre uma tábua colocada entre as vigas da nossa casa de madeira. Dois livros de leitura, como se chamavam naquele tempo, um de Aritmética e outro sobre Alimentação. Quando fui alfabetizado logo quis lê-los.
Senso de humor é um dos maiores indicativos de inteligência que eu conheço. A abstração necessária para recriar fatos e analisá-los sob outras perspectivas indica alta criatividade, adaptabilidade, além de repertório vasto. Acumular informações não é inteligência, é memória boa. Já a aprendizagem é a capacidade de transformação do que se absorveu anteriormente. É construção e mudança de conceitos. É alteração de comportamentos e melhora de vida.
Tudo é perdoável se pensarmos que ninguém erra por prazer e tudo é condenável se pensarmos que aprender é um prazer.
Vivência
A gente vive, acerta, erra e aprende.
Ignora, melhora ou as vezes piora, infelizmente.
A gente muda, cresce, envelhece e reaprende.
Tudo se passa dentro do coração e da nossa mente.
Simples assim!
Se moldando o tempo todo e o tempo todo se moldando.
Sem fórmulas!
Tudo vai acontecendo e nos ensinando.
Aprender um novo idioma é um processo que requer assimilação inconsciente, ou seja, não basta ver uma palavra uma vez e saber seu significado, deve-se conectá-la ao mundo real, à sua ação, seu objeto. É uma reconstrução do mundo ao seu redor, onde palavras se ligam a outras que antes eram totalmente distintas. É como a vodka, em russo, водка, que vira diminutivo de água, вода.
Voltar a infância, desconhecer as coisas, não saber se comunicar, é muito frustrante, mas entender algo que antes era apenas um amontoado de letras/símbolos, é uma sensação sem igual.
Depois de certas ações, a melhor parte é esquecer o que te fazia mal, a pior é o quanto fez para conseguir esquecer.