Aprendizado
Amor pressupõe reserva, promessa. Cada um já tem um lugar reservado dentro do coração do outro e ponto. Não há segredos, não há mistérios. Todas as perguntas já foram respondidas. Não há conquista, não há sedução, todos os sentimentos já foram declarados. Não há mais fantasia, nem ilusão, pelo contrário. Há uma boa dose de realidade, de rotinas, de obstáculos, de aprendizado, de paciência e de maturidade.
O verdadeiro sábio, é aquele que ensina e pratica com o aprendiz sem a preocupação de receber algo em troca.
Chega determinada fase da vida que é preciso descobrir a necessidade de estar só para viver certas experiências.
Esse estar só é diferente de ser só. Contudo ele só é possível na solidão, onde se encontra na vivência do silêncio, surdo do mundo, a experiência de viver as demoras, de reencontrar a coragem mesmo que exista cansaço.
É um momento da vida, em que você olha para o céu azul e experimenta o sabor dos sonhos, como se fossem nuvens de algodão doce a enfeitar o nosso céu; momento em que se contempla no verde das matas a esperança de uma nova chegada, ainda que certo seja que haverá uma nova partida; compreende que o vento frio que bate na face também é caricia de Deus em nós.
Viver nos torna fortes, amar nos faz sensíveis e a fé em Deus nos torna capazes de seguir.
E a gente aprende que seguir, só vale a pena, quando se transcende a própria solidão e se descobre que mesmo só, a vida é união, a vida é comunhão e só se chega quando se ama.
Ainda que se tenha que amar sozinho!
E tenho aprendido que certas belezas passam despercebidas aos olhares apressados que já determinaram um certo padrão de rotina tornando a visão um simples hábito de olhar com os olhos do mundo!
Aprenda a ver com o coração e a vida terá um novo sentido!
Porque o mundo tem nos imposto um ritmo desumano.
E a gente tem tentado se adaptar a isso.
Acelerados pelo poder da tecnologia e, na tentativa de acompanhar a capacidade de processamento instantâneo de terabytes de informações das máquinas, na era da comunicação, sofremos por passar despercebidas aos nossos olhos comunicações e informações tão importantes, sensações tão cotidianas e necessárias para aprender o sentido da nossa existência e, quem sabe evoluir.
A criança chora pedindo ajuda e atenção;
o idoso caminha vagarosamente para atravessar a rua, carregando além do peso das lutas o das sacolas que vai alimentar os filhos e netos; o pobre continua suplicando um prato de comida; o marginalizado nos suplica no silêncio e na exclusão um banho e um prato de atenção e carinho.
Não obstante ao que suplica fora de nós e de nossas casas, ainda existe súplica na nossa convivência, aquelas que gritam aos nossos ouvidos surdos.
Aquele amigo que se cala, mas precisa da nossa ajuda para descobrir o motivo da dor que torna seu grito mudo; o pai que se isola no medo de sentir-se ignorante diante de tantas mudanças de valores; o filho que na tentativa de chamar atenção da falta de tempo se recusa a seguir ordens ou ignora os conselhos; ou ainda, a própria natureza, que clama por misericórdia dos homens que esbanjam do consumo desenfreado de recursos.
O mundo grita em silêncio e nós permanecemos surdos.
Os olhos estão fixos nos aplicativos e, nas telas enquanto tantos passam, chorando em silencio do nosso lado.
A alegria do filho que tirou uma melhor nota, ou da filha que se destacou na apresentação do balé passou despercebida porque algo foi compartilhado naquele instante no aplicativo do seu celular. Era um vídeo que mostrava a maldade alheia que é usada para zombar a desgraça que abala a estrutura política do país.
E a gente segue despercebido enquanto o mundo pede paz!
Enquanto a vida pede vida.
O carnaval, que antigamente era um festejo para dizer adeus a carne onde se agradecia pela fertilidade do solo e pela produção ( visto que na quarta-feira se inicia um período de jejum e abstinência) esse já perdeu o sentido e o valor.
Aliás, é isso que vem acontecendo com a gente também.
Tudo é velocidade, tudo é mudança necessária para se alinhar com o que o mundo prega....tudo para nos 'adaptar'!
Ainda que gente lá no fundo não concorde.
Ainda que a gente não se sinta bem e não se adapte.
E a vida vai passando e no ano inteiro, vamos fantasiando nossas próprias emoções e tornando a vida um grande festejo de carnaval.
Mais ainda falta falar do maior clamor, esse que vive em nós, que agita nossa consciência e nos questiona a noite quando colocamos a cabeça no travesseiro e lembramos do quanto a vida poderia ser diferente se ...
Ah... esse clamor, a gente ignora...a gente não tem tempo para pensar, afinal estamos muitos cansados e ocupados.
A modernidade tem nos exigido muito e a gente precisa repousar o corpo cansado.
E a gente dorme.
A vida inteira.
E vai se esquecendo que somos SERES humanos!
Dizem que aprendemos com os erros, por isso tem coisas que é bom errar de novo...só pra ter certeza.
Quando tento mudar alguma coisa em mim, às vezes a situação piora antes de melhorar. Não me preocupo se isso acontece, porque sei que é o começo do processo. É como se fossem linhas antigas se desembaraçando. Eu simplesmente me deixo levar. São necessários tempo e esforço para aprender o que preciso. Não espero mudanças imediatas. A impaciência é uma resistência ao aprendizado. Permito-me ir aprendendo passo a passo. Aos poucos tudo vai ficando mais fácil..."
"Um erro não pode apagar o que fizemos de bom, nem tão pouco destrói a nossa capacidade de fazer melhor."
É errando, sentindo na pele que adquirimos experiência, ou ter por base os erros dos outros que temos outra amplitude de opinião.
Aprender a plantar no deserto é começar sendo diferente. É difícil, porém, a vista impecável da roça farta todas as manhãs é inexplicável.
As coisas acontecem quando tem de acontecer, na hora exata. Não adianta desistir na primeira dificuldade, tampouco insistir em algo que se sabe ser impossível sua realização. Talvez melhor a se fazer, é nada fazer. Isso mesmo. Deixar que as coisas fluam naturalmente. Arriscar na hora certa e recuar quando preciso. Como saber quando fazer cada coisa? Nunca se sabe, os livros não ensinam. É algo que aos poucos vai se aprendendo, mas nunca tem fim.
Quem corre atrás do vento nunca lhe poderá sentir o frescor, somente mais calor sentirá. Para aproveitar-lhe o sabor refrescante é necessário estar contra o vento.
Ás vezes a gente é jogado para um lado e para o outro, e fica nesse vai e volta, onde parece que nenhum dos lugares nos firma, que o amor parece duvidoso, o futuro parece incerto, as pessoas inseguras, as coisas tão vagas, e o hoje, tão vazio. Nesse vai e vem que parece tão confuso, a gente meio que desequilibra, perde o controle e as vezes perde a noção também, e acabamos por nos perder. Depois, descobrir-se é o maior desafio, em meio a esse vendaval chega aquele dia onde finalmente descobrimos que é o movimento do vento que nos dará alguma direção. É a direção do vento a determinante do nosso futuro. E todo o vai e vem, o vendaval, é para que aprendemos a ter equilibrio e força. Ai, quando finalmente aprendemos, descobrimos que toda a confusão foi na verdade um desafio, e no final, nós precisamos vencer. Vencer a si mesmo e a tudo.
Mantenha quantas amizades puder ao longo da vida. Um dia você vai perceber que não foram as amizades que te fizeram melhor e mais feliz, mas sim o que você aprendeu enquanto fazia de tudo para não perdê-las. No final, os que não renderam esforço algum para ficar, foram os verdadeiros amigos. Os que foram embora, eram, apenas, mero aprendizado.
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