Anti Guerras
Atualmente, guerreiro não é enfrentar guerras ou vencê-las, mas sim evitá-las.
Fazer guerra é mental sendo o mais fácil que existe.
As guerras, pandemias, e os desastres naturais que assolam o planeta é um clamor para que a humanidade use menos a razão e mais o sentimento. Sentimento de amor ao próximo: mais compreensão, mais afeição e mais solidariedade.
As guerras que assolam a Terra foram planejadas no plano espiritual e, através dos sentimentos de ambição, orgulho, ódio, vingança... incutidas nas mentes invigilantes das pessoas que já detém certo poder e a missão de trabalhar em prol da humanidade.
E países que não provocam outros países e não fazem guerras, esses sim são países que podemos chamar de modelos com os respectivos governantes independentemente
das dificuldades e conflitos internos.
Guerras terminam e tiranos
caem quando entendemos que
só com a união que a amizade
pode trazer a possibilidade
de todos reerguerem as suas vidas.
Alimentar guerras e convulsões sociais sempre cobrarão um custo político e social gigante para os povos e para quem os governam.
Quando se trata de informações sobre guerras afins: não acredito em manchetes sensacionalistas, não acredito em fotos com textões, não acredito em vídeos e áudios recortados e que ofereçam pouca clareza e não me satisfaço com informações incompletas.
Dizem que as guerras começam pelas palavras, e eu acredito que as guerras também terminam pelas palavras.
A poesia ajuda a polir as palavras para que as guerras sejam terminadas.
Colocar afeto e ponderação nas palavras evitam conflitos e guerras.
Quando te faltarem tranquilize o coração, ore e leia poesia.
Pelo caleidoscópio
deste século contemplo
o mundo perverso,
Povos ainda em guerras
desprovidas de nexo.
Nem mesmo que
eu tente ensaiar
mil dramas nenhum
destes papéis não
têm nada a ver comigo.
O meu coração está
vivo e segue pela corrente
do rio Apurímac,
O meu olhar está vivo
seguindo por Carhuasanta.
Ainda tenho fôlego
em Lloqueta e posso
levar comigo um poema,
e solta pelo Ene continuo
firme sendo eu mesma.
O meu pulmão ganha
fôlego pelo Tambo
e ganha impulso
em Ucayali sem temer
adiante nenhum desgaste.
E minh'alma e a memória
param no Amazonas,
chocam com o Madeira,
murmuram com o Negro
e enfrentam o degredo.
Sigo pedindo força ao Japurá,
clamando com o Tapajós,
chorando doído com o Juruá
e soluçando com o Purus.
No final de tudo vou encantar
o seu coração, ser lar
e o mais lindo refúgio sem par
onde você possa sossegar
sem vir novamente a se preocupar.
As cobras são menos inofensivas do que as guerras, é só deixar elas no lugar delas. As guerras na maioria das vezes chegam sem a gente procurar.
Não existem guerras
que não sejam
contra as crianças
Quem disser o contrário
estará mentindo,
As balas e bombas
vem programadas
para matar as crianças.
Os senhores da guerra
não gostam de crianças,
porque eles não amam
ninguém e nem a si mesmos.
Os senhores da guerra
quando não matam
as crianças com suas
balas e bombas,
Os senhores das guerra
roubam a infância
através da malignidade
das suas tropas,
Porque as que escaparem
serão convertidas
em escravos ou soldados.
Os senhores das guerra
matam a alma das crianças
por perversão fazendo as cantar
as suas canções de destruição.
Para os senhores da Guerra
o único Deus é o dinheiro,
os senhores da Guerra
não servem aos povos,
e sim são óbvios meros
lacaios dos impérios.
Os senhores da guerras
padecem de embotamento afetivo,
por isso sem culpa cultuam
os crimes de guerra e de genocídio.
Os senhores da guerra
nem sempre vestem farda,
às vezes vestem terno e gravata,
Os senhores da guerra também
podem ser senhoras de tailleur.
Os senhores da Guerra são
frontais arqui-inimigos da infância
em nome da perpétua ganância,
e deles só quero mesmo é distância.
Conviver com os senhores da Guerra fortalece a violência em espiral,
e nunca espere de nenhum
deles que te ofereçam um bom final.
Slam de Poesia
É assim que deveriam
ser feitas as guerras:
O Slam de Poesia é
a batalha entre poetas que
dura no máximo três minutos,
cada um na sua trincheira
fazendo a sua resistência
para no final ninguém sair ferido.
06/03
Não alimente guerras
desnecessárias
e nem prolongue
uma discussão,
Cultive a tranquilidade
e o seu poder de persuasão.
Um país realmente livre não tem prisão perpétua, pena de morte e nem espalha guerras. Não se deixem embriagar por retóricas ideológicas.
Não travo guerras,
não embalo desafios,
tampouco sou Musa,
e sim apenas anseios
de um Doce Novembro
que se possa celebrar
o florescimento
do Angico-vermelho.
Ouve tu Portugal! País de longes terras!
Que aos homens fizeste muitas guerras.
Lembra-te dos teus erros e das tuas faltas.
Sobre os povos, tens muitas culpas.
Tu que nos mares, foste senhora.
As gentes mataste, também.
Nem em tudo fizeste o bem!
Por força dos homens, foste detentora,
Escravos trazias de África muitos.
Aos judeus, mataste e roubaste,
E de ti foram todos expulsos.
Pelo fogo, muito povo queimaste.
Arrepende-te pois então nesta hora.
Sim faz isso sempre e agora!