Textos sobre ansiedade que resumem esse sentimento difícil
Você sabe o que é distância?
Você sabe o que é saudade?
Você sabe o que é
Estar com o coração na mão?
Você sabe o que é preocupação?
Você já ouviu falar que
As horas não passam?
Você sentiu isso?
Não sabia o que fazer?
Sabia, mas tinha medo?
Você sabe o que é não ter resposta?
Sabia a resposta
Mas não queria acreditar
Sabe o que é esperar?
Mas não por que quer
Porque não tem escolha
Você sabe o que é
Não ter escolhas?
Já esteve longe da solução?
Já desistiu de uma decisão?
Já te forçaram uma decisão?
Já te fizeram calar?
Não sabia o que falar?
Não sabia o que fazer?
Já se olhou no espelho
E perguntou porquê?
Já segurou choro?
Já disse “nada não to bem”
Seu corpo já tremeu de medo
Sabe quando seu corpo
Parece te pedir um tempo?
Sabe quando acontece
Tudo isso junto
E você está sozinho?
Sabe o que é ter medo?
Saque o que é dizer “não vou chorar”
Não posso chorar?
Estava triste
Chorou
Não tinha ninguém
Andou pelos cantos
Com o celular na mão
Não tinha resposta?
Só silencio?
Sabe?
Então estamos juntos
Uma sensação de mal estar, coração disparado, minhas mãos estão frias, não consigo respirar, que falta de ar, que sensação terrível que estou sentindo, parece que estou infartando, a impressão que tenho é que vou morrer. Estou cada vez pior, preciso de socorro, meu peito aperta cada vez mais, estou tonto, minhas mãos estão amortecidas, um mal estar intenso, parece que estou enlouquecendo, meu medo aumenta. Estou muito mal!
Quando a pessoa tem um ataque de pânico é desta maneira que ela se sente. Um momento doloroso, que causa medo, angústia, ansiedade e sensação de fragilidade perante a vida. Muitas vezes os sintomas retornam e a síndrome do pânico se instala, causando muitos danos psicológicos, pois a pessoa começa a ficar com medo de ter a crise e associa qualquer mal estar físico com o pânico.
O corpo grita, a mente estremece, a pessoa trava e paralisa. A ansiedade que envolve a doença é elevada, o medo de um novo ataque limita a vida da pessoa, pois demonstra insegurança para realizar muitas atividades, o que acaba levando a pessoa ao isolamento social e não raras vezes á depressão.
O diagnóstico correto, seguido de tratamento medicamentoso e psicológico amenizam as crises e aos poucos a pessoa volta a sentir confiança para retornar às suas atividades.
Só você que passou por isso pode realmente entender o real significado deste transtorno. E quantas vezes ouviu que "isso não era nada", que era "frescura", "chilique", ou "paranóia." Saiba que você não está sozinho, muitas pessoas estão sofrendo com este mal e a informação deve ser cada vez mais difundida. Todos estamos sujeitos a desenvolver uma doença, por isso, devemos eliminar o preconceito e respeitar a dor do outro. Empatia sempre!
Bem vindo ao que sou !
Você pode não entender o que se passa na mente e no coração mas de qualquer maneira você vai passar.
Tenho mania de escrever e deixar meus pequenos pensamentos guardados que serão esquecidos com o tempo.
Recentemente uma pessoa me disse para eu publicar minhas idéias e dividir minhas emoções, confesso que dispir minhas emoções não é algo tão fácil pra mim, ainda mais em tempos em que ninguém encherga o outro mas não os julgo eu também as vezes não enchergo.
Atrás dos risos e sorrisos existem milhões de incertezas, existe ansiedade e intensidade e por mais que digam: Fique calma, eu sei que tudo vai passar.
As sensações elas se misturam, uma lágrima aqui um sorriso dali , tpm? Irritabilidade? Bipolaridade...
Não quero classificar só sei que é tão humano..
Acordar a 03:00 da manhã e se questionar: - Pq eu não consigo dormir? Virar de um lado para outro, olhar para teto escuro, a mente acelerada nossa que sensação horrível, coloca uma música.. hum acho que o sono está vindo.
Se ao menos eu pudesse colocar em um papel tudo o que sinto, vou colocar sei que vou acabar apagando mesmo.
Essa madrugada foi uma daquelas típicas de olhar para o céus falar com Deus até o sono vim ou não vim então eu escrevo e escrevo.
........ De repente bate aquela saudade de senti-lo batendo novamente como na primeira vez, e acabo por lembar que ele também é enganoso .. E me questiono como um sentimento que só faz bem pode ser enganoso então recordo-me o que ele me fez , ele me faz sentir viva.
E novos sentimentos pode ser comparado a curiosidade de uma criança é necessário fusar e descobrir o que vem pela frente.
Eita o sorriso é evidente e o coração quer sair pela boca ,a felicidade é estampada nitidamente a quem quera retribui-lo mais as vezes é necessário brinda-lo... Amar é tão difícil quanto permitir ser amada .
Mas só o tempo só pra descobrir o que é pra ser .
Bem vindo (a) ao que eu sou !
"Não dá para visitar o passado e morar Nele, e tampouco visitar o futuro antes que ele chegue... Portanto aprecie o PRESENTE!"
La fora que nos deparamos com as nossas vontades.
Na “caverna” é sombrio, há medo e frio.
Respirar o ar de fora é libertador, amadurecer nossas “(in)verdades”.
Às vezes “lá dentro”, nos prendemos por algo que há muito tempo já não é nem mais nosso.
Enquanto a vida chama, lá fora, por novas conquistas, sonhos, e batalhas para serem travadas, e quem sabe até vencidas.
Sei que não é fácil sair “de dentro”, pois, cada um tem seu tempo de recompor-se, e o de parecer que permanecer ali, quieto, imerso em pensamentos, será melhor, pois, traz uma falsa sensação de paz. Amigo(a), eu já estive lá, e, no fundo, eu sabia que precisava sair quanto antes. Enquanto ainda restassem sonhos dentro de mim.
Acabei de sair da “caverna” das minhas dores, ainda não sei nem ao certo para aonde ir, porém, só a possibilidade de sentir algo, que nem ao menos percebo o que é, já é libertador…
Porque o sentir é tudo! É quando saímos da prisão de nossos medos, frustrações e derrotas e finalmente conseguimos entrar de nós mesmo, para viver o que ainda está lá, latente.
Enquanto eu mirava o topo parecia longe, mas quando eu comecei a olhar o próximo passo, se tornou real.
Meu coração acelera, falta o ar, a tristeza vem. O vazio que sinto é imensurável. Nada faz muito sentido, mas vai passar, eu sei, sempre passa.
A gente vive se colocando, se escutando, se ofertando e se imaginando livre de qualquer forma comprometedora do silêncio do outro. Eu poderia ter me calado e aprendido mais, mas, fiz escolha por me fazer presente o tempo inteiro. Agora, só tenho a minha voz, e no final de contas era só esta que queria.
"No silêncio da noite me bate uma tristeza, uma dor no peito, as lágrimas escorrem pelo meu rosto, pensamentos me vêem, a mente um verdadeiro caos, uma bagunça dentro de mim, ninguém pode ver, não entendem o que sinto, não entendem meus sentimentos, nem mesmo eu, não sei porque estou assim, não sei se isso vai passar, nem o que está acontecendo, preciso saber o que é tudo isso que estou vivendo".
O dia pode amanhecer assim pra você e mesmo assim ser este um grande dia de celebrar a sua própria vida.
POEMA – PRECORDIALGIA NUMA QUARENTENA
Hoje, eu só queria falar da dor, da dor que enlaça o meu peito nesse momento de confinamento. Sei que está sendo difícil, já senti vontade de chorar, até. Talvez esse seja um momento de encontro comigo mesmo. Quanto tempo que não tive mais esse contato, esse encontro, talvez a dor surge em meio a essa dificuldade de me encontrar e de conectar-me a mim mesmo no dia-a-dia. Nesse momento, talvez um acalento singelo pudesse apaziguar essa dor tão devastadora que urge em meu peito. A precordialgia me invade! Nesse nome, percebo o quanto o preço da dor dói em mim, o quanto eu permito ela doer em mim. Qual o preço da dor? Qual o preço da cor? Não sei! Mas, sei que estou pagando o preço por guardar tudo em mim, esses sentimentos guardados se transformaram em dor no meu peito, essa dor que me sufoca, que me tira o fôlego, parece que estou morrendo, que tem algo me corroendo por dentro. Fico pensando e imagino que o preço da cor está naquilo que eu não faço ou gostaria de fazer. Até colorir isso tudo, essa dor que está aqui dentro, levarei uma quarentena. Talvez esse momento seja para isso: para transformar a dor em cor, para refletir se vale a pena cultivar essa dor, para transformar a escuridão em luz, para colorir em aquarela a algia que surgiu quando eu entrei em contato comigo mesmo. A dor tem preço, e desse preço eu quero levar o valor da cor. Ao fim da tão dolorosa quarentena, virei um pintor de mim mesmo: a dor virou cor!
